segunda-feira, 27 de junho de 2011

Gangsta's Paradise

River Plate desce de divisão




110 anos de história.

O clube argentino com mais títulos.

A primeira vez que desce de divisão.

O dia mais negro da sua história.

Qualquer coisa como FC Porto, SL Benfica ou Sporting CP descerem de divisão.

Conseguem imaginar (desportivamente)?

Eu não.

E depois, claro, o caos.

Triste.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ninguém sabe o que é o Aikido


Ninguém sabe o que é o aikido. Ninguém conhece. Hein? Isso é o quê? É esta a minha experiência.

Diria que em cada dez pessoas, cerca de duas sabem o que é o aikido. Isto é, em cem, vinte devem saber o que é o aikido. E estou a ser muito, muito generoso.

Isto se pensarmos na população portuguesa em geral, claro. Podemos ver a coisa da seguinte perspectiva: 1) população portuguesa em geral, 2) população portuguesa praticante de uma actividade física/desportiva/o que quiserem (karate, aikido, surf, ginásio) e 3) praticantes de artes marciais.

É claro que em relação ao ponto três a relação já não é de dois em dez. É muito superior. Mas que diabo, é normal. Se são praticantes de artes marciais à partida deverão conhecer o aikido. Afinal de contas, no meio, o aikido não é assim tão desconhecido como isso, digo eu.

Em relação ao ponto dois é capaz de a relação dois em dez ser também ligeiramente superior. Segundo dados do INE (Estatísticas da Cultura, Desporto e Recreio, 2005), este tipo de indivíduos (e aqui excluo as gentes do ginásio, penso eu) existem cerca de 450 mil praticantes inscritos em Federações Desportivas (entram nestas contas, claro, Federações como as de Judo e Aikido). Ou seja, se pensarmos estritamente nestes 450 mil praticantes do país, também me parece que a relação de dois em dez ou vinte em cem cresce um pouco.

Mas eu com esses posso eu bem.

E o resto?

O ponto um. A população em geral. Aikido? Isso é o quê? Come-se?

Ninguém sabe o que é.

Dito isto, pego agora no judo e no karate. As primeiras artes marciais a aparecer em Portugal.

E pergunto: mas alguém não sabe o que é o judo ou o karate? Sabem.

Note-se: não digo que a população saiba se no judo se manda bolas de fogo do rabo ou se no karate se manda pinotes, raios dos olhos ou assim. Não. Eu até acho que no geral nem se sabe concretamente o que se pratica (não tem mal). Mas sabe-se que o judo e o karate são uma coisa que diz respeito a outra coisa chamada artes marciais. Isto sim, a maioria sabe.

O judo ganhou forma em Portugal no final dos anos 50 do século passado. Actualmente o judo possui, segundo a Federação Portuguesa de Judo, cerca de 12 mil praticantes federados e possivelmente mais 4 mil não federados. Estamos a falar por isso de 16 mil praticantes (números de 2003). E entre 1997 e 2001 houve um crescimento anual de 12,3%. Muito bom!

O karate, que aparece em Portugal no início da década de 60 tem qualquer coisa à volta de 14 mil praticantes (federados, julgo, segundo os mesmos dados do INE, de 2005).

Já no aikido, segundo a Federação Portuguesa de Aikido, existe qualquer coisa como, números redondos, mil praticantes no país. Se pensarmos nos praticantes não federados poderemos talvez incluir mais uns 300, 400, 500? No máximo em Portugal poderá haver cerca de 1500 praticantes. E já é com boa vontade.

Neste mesmo documento é possível ver que entre 2004 e 2009 os números oscilaram entre os 800 e os mil praticantes. Ou seja, existem mil praticantes, mas à custa.

Como inverter então esta tendência de que «ninguém conhece ou sabe o que é o aikido?».

Pois, não sei. Se soubesse não estaria por detrás de um computador a mandar bitaites. Estaria nos lugares de decisão a executar mudanças.

Mas o que sei é que o que tem sido feito até hoje, apesar de nítidos progressos desde a introdução do aikido em Portugal em finais dos anos 60, tem sido manifestamente insuficiente no que à divulgação da arte diz respeito.

Este número de mil praticantes é paupérrimo.

Bem sei que o aikido tem «problemas» que artes como o judo, karate ou taekwondo não têm. Sendo o primeiro deles que no aikido não existe competição, não ganha taças nem aparece em jornais ou televisão.

Mas também não é bem assim. Recentemente Portugal esteve representado no SportAccord Combat Games 2010 de Pequim. Que eu tenha visto, nada foi comunicado na imprensa nacional. Vamos lá, portugueses na China, a representar o país. Mesmo que não houvesse taça para ganhar. Já vi notícias a saírem cá para fora sobre desporto com muito menos relevo. Mais uma oportunidade perdida de divulgar o aikido. Afinal sempre pode aparecer na comunicação social.

Outro exemplo: o 2º Encontro Nacional de Aikido para Jovens realizou-se ontem num maravilhoso sítio, em Sintra. Dos dojos mais bonitos do país.

Isto dá notícia, dá uma peça de televisão ou uma reportagem no jornal (nem que fosse num qualquer regional), se contactos tivessem sido encetados nesse sentido.

Uma excelente iniciativa em prol da divulgação do aikido mas não totalmente bem executada sob este ponto de vista.

Não sei a quem caberá a maior responsabilidade da falta de uma forte e boa divulgação do aikido junto da sociedade e do país. Se cabe à FPA (seja por ela própria ou financiando as associações) se às associações com os seus meios metendo mãos à obra.

O que sei é que ninguém sabe o que é o aikido e, a não ser que alguém ache que mantendo a arte «secreta» ou estilo «orgulhosamente sós» salazarista seja positivo para o aikido, urge então inverter esta tendência.

É premente transformar o rácio de dois em dez para três, quatro, cinco em dez que seja. Não tenham dúvidas, seria já uma grande vitória. Isto não significaria que em dez automaticamente cinco estariam interessados em iniciar a prática. Mas seguramente que paulatinamente mais e mais, por via de conhecerem a arte, iniciariam a prática.

Já não sei se foi o taekwondo, ou outra arte marcial qualquer, que esteve presente na telenovela Morangos com Açúcar. Imagine-se, ROI de borla (à partida). É com estes pequenos gestos, com estas pequenas iniciativas que se vai abrindo cada vez mais os horizontes da(s) modalidade(s).

O taekwondo, que surgiu em Portugal em 1974, tem quase tantos cinturões negros como praticantes de aikido: 747 (números de 2002). O estilo Songahm, em Portugal somente desde 1991, tem já cerca de 500 praticantes, metade dos praticantes de aikido.

Bem sei que estas artes que mais referi, nomeadamente o judo e o karate, por terem sido as primeiras e por terem competição (duas razões, assim de repente) são mais populares.

Mas que diabo, nada acontece por acaso. Não criemos bichos-papões.

O aikido também pode ser cool e apelativo sem perder, ao mesmo tempo, a sua sobriedade, etiqueta e disciplina.

Basta haver mais trabalho, empenho e dedicação nesse sentido. Actualmente o trabalho existente nesse sentido roça o zero, a meu ver. Resume-se ao simples website ou cartaz espalhado aí na rua no sentido de tentar angariar mais uns alunos para o «meu» dojo.

É insuficiente.

Assim, daqui a dez anos continuará a não saber-se o que é o aikido. Assim, daqui a dez anos dificilmente chegaremos aos dois mil praticantes. Será uma meta assim tão obtusa? Com trabalho, inteligência e criatividade tenho a certeza que não.

Esta reflexão não é, de forma alguma, uma crítica dirigida à FPA ou às associações.

É mesmo uma crítica a todos nós (eu incluído) pela deficiente divulgação que temos feito da arte ao longo dos anos. É uma crítica a todo o aikidoca português, seja ele homem, mulher, federado, não federado, dirigente, não dirigente, vegetariano, gordo, magro, alto ou baixo. Todos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Histórico para o bem e para o mal

Foto: Alberto Frias, Expresso

Pela primeira vez, à terceira.

E pela primeira vez, uma mulher.

Bem-vinda.

Foto: Sol

Já este episódio, foi escusado.

Mas no final, tudo está bem quando acaba bem. A Casa da Democracia saiu a ganhar.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Delicioso




E devo muito daquilo em que me tornei ao grande Aurélio Pereira. Foi o meu segundo pai. (...) Lembro-me dos treinos em que apareciam lá uma pessoas importantes (leia-se: ricas). Bem relacionadas com os elementos da direção. Queriam pôr os filhinhos a jogar connosco. Basicamente, ele era forçado a pôr esses meninos a treinar. Mas não tinham qualidade. Chegavam ali por influência dos pais e não por mérito próprio, ao contrário de quase todos os que faziam parte daquele plantel. Um dia chamou-me e fez-me um pedido. «Estás a ver aquele miúdo? Vou pô-lo à tua frente. Quero que o partas todo cada vez que tiveres a bola.» Assim fiz: dei tantos nós cegos no miúdo que lhe deixei os olhos a saltarem das órbitas. O Aurélio, que assistia a tudo atentamente, chamou o pai dessa criança: «Está a ver isto? O seu filho não dá para o futebol.» Quando ele não podia, era eu que me oferecia. Via um menino com pinta de betinho a chegar ao balneário e ia logo ter com o Aurélio Pereira: «É para parti-lo todo, ou só um bocadinho?»

Era assim que despachávamos aqueles que se intrometiam no nosso trabalho. Aqueles que julgavam poder transformar os filhos em jogadores de futebol apenas porque tinham dinheiro e poder. Eu não tinha uma coisa nem outra. Mas tinha talento. E muita vontade.

in Paulo Futre - «El Portugués» por Luís Aguilar.

domingo, 19 de junho de 2011

Por falar nisso, Raphael

(Republic, 1993)


Adoro particularmente este. Verdade seja dita, não conheço bem o resto do seu trabalho, mas este ouvi muito, muito.





All songs written by Gillian Gilbert, Peter Hook, Stephen Morris, Bernard Sumner and Stephen Hague.

"Regret" – 4:08
"World" – 4:44
"Ruined in a Day" – 4:22
"Spooky" – 4:43
"Everyone Everywhere" – 4:24
"Young Offender" – 4:48
"Liar" – 4:21
"Chemical" – 4:10
"Times Change" – 3:52
"Special" – 4:51
"Avalanche" – 3:14


Nem sabia qual delas escolher.

Ainda eu não era nascido

sábado, 18 de junho de 2011

E está tudo dito!

Sempre bom relembrar.

É verdade. 18 de Junho é uma das datas mais importantes do calendário; isto se não for A mais importante.

Senão vejamos: é no dia 18 de Junho de 1858 que Charles Darwin recebe um documento de Alfred Russel Wallace (explorador, antropólogo e biólogo) com as mesmas conclusões que Darwin tinha acerca da evolução das espécies, facto este que fez com que Darwin decidisse publicar finalmente a sua teoria.

É no dia 18 de Junho de 1908 que é fundada a Universidade das Filipinas.

É no dia 18 de Junho de 1940 que Charles de Gaulle proclama um dos discursos mais importantes da História da França.

É no dia 18 de Junho de 1983 que a astronauta Sally Ride se torna na primeira mulher americana a ir ao espaço.

Foi no dia 18 de Junho que Paul McCartney, Fabio Capello ou a nossa Tânia Ribas de Oliveira nasceram.

E se acham que tudo isto não é suficiente, importa sublinhar que... é no dia 18 de Junho que se celebra o Dia Internacional do Sushi.

Como dizem os "amaricanos": 'Nuff said.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O XIX Governo Constitucional



Gosto do elenco. Gosto da táctica 4-3-4. Quatro ministros do PSD, três do CDS e quatro independentes. É simpático. E Nobre fora do Governo, tal como Passo Coelho tinha dito desde que se candidatou (apesar do primeiro erro em convidá-lo para a Presidência da AR).

Passos Coelho, o «líder natural», segundo dizem. Aquele que lá nas reuniões, entre eles, bate com o pé quando é preciso e define linhas orientadoras. É positivo.

Paulo Portas, um dos mais experientes do elenco. Não há muito a dizer e já era mais ou menos sabido que ficaria com a pasta dos Negócios Estrangeiros. Assenta-lhe melhor que a da Defesa, sinceramente.

Vítor Gaspar, independente, não conhecia. Diz que é uma «troca de experiência política por competência técnica». Homem com ligações ao BCE e à Comissão Europeia. Pois bem, que nos tragam frutos e que seja de facto competente, é o meu desejo.

Miguel Relvas, o public relations do Governo. Nada a dizer. Excelente. É para isso que está talhado e já desempenhava esta função quando Passos Coelho foi eleito líder do PSD. Agora será só (quase) uma continuação do seu trabalho. Adora futebol e adora o Sporting, sendo sócio do clube. Notas positivas.

Miguel Macedo, o último líder parlamentar do PSD. Esteve irrepreensível nessa função e muito à altura do desafio nos frente-a-frente com Sócrates na AR. Espero por isso que desempenhe a sua nova função (Administração Interna) exactamente com o mesmo discernimento. Chega e sobra.

Paula Teixeira da Cruz na Justiça. Não sou grande fã, mas acredito e espero que cumpra.

Aguiar-Branco na Defesa. Também não sou grande fã e temo por esta pasta governativa. Chegou a ser ministro da Justiça no curto Governo de Santana Lopes. Vamos ver no que dá.

Assunção Cristas na Agricultura, Ambiente e Ordenamento. Sou fã desta senhora. Mesmo. Política muito consistente, capaz, jovem. A mais jovem do Governo, aliás. Quando me falam na Joana Amaral Dias (por quaisquer razões que sejam, políticas ou menos políticas...) eu exclamo logo: quê?! Metam antes os olhos na Assunção Cristas, por favor. Deus queira que cumpra bem a sua nova função. Parece-me que não seria a pasta ideal para ela, mas como mais nova que é, cheira-me que ficou com a «fava».

Pedro Mota Soares, na Segurança Social. Deputado há mais de dez anos este é um político com muita rotina, com muito traquejo político e talvez demasiado afastado de uma realidade mais técnica e prática (não sei). Sei que é bom no combate, na discussão e no confronto (daria por exemplo um excelentíssimo ministro dos Assuntos Parlamentares num hipotético Governo CDS). Mas isso para um ministro não conta propriamente para muito. Vamos ver como se sai.

Álvaro Santos Pereira na Economia. Simplesmente não conheço.

Nuno Crato, independente, na pasta da Educação. Quando me contaram disse imediatamente: ena, excelente! Mas acrescentei: bom, é bom que ele agora que está com a mão na massa seja tão incisivo, lúcido e prático como sempre demonstrou ser quando não tinha qualquer responsabilidade governativa. Acho que tem tudo para fazer um bom trabalho.

Paulo Macedo na Saúde. Não sei quem é. Mas sei que Correia de Campos, o ex-ministro da Saúde, disse ser uma «excelente escolha», o que não é mau sinal.

Ainda não consegui ver quem será secretário de Estado. Mas já sei que Francisco José Viegas será o secretário de Estado da Cultura o que também me parece ser uma muito boa escolha.

Votos de sucesso para este XIX Governo Constitucional.

Jenny

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A reflexão de Galeano

Eduardo Galeano, jornalista e escritor, esteve há pouco tempo na Praça da Catalunha aquando dos protestos dos jovens do movimento 15-M, um movimento que exige reformas profundas no sistema financeiro e político.

Alguém o apanhou e pois que debitou uma reflexão interessante, apaixonada, provocadora até.

Gostei muito de o ouvir, mesmo não concordando exactamente com tudo. Mas aqui não interessa a minha opinião. Interessa mesmo é partilhar e que se ouça o que o senhor tem para dizer. Há muito por onde pegar e muito para aproveitar.

As frases

«Vivemos num mundo infame, mal nascido. Mas existe outro mundo, diferente, na barriga deste»

«Há outro mundo que nos espera. Este mundo de merda está grávido de outro»

«O que vem a seguir? Não sei. O que me importa é o agora. Tal como o amor que é infinito enquanto dura»

«A democracia é hoje manipulada e é uma palavra sequestrada pelos banqueiros, pelos políticos mentirosos, pelos 'artistas de circo' que oferecem uma pirueta diferente a cada dia»

«Os intelectuais dão-me pena. Eu não quero ser um intelectual. Os intelectuais são os que divorciam a cabeça do corpo. Cuidado com quem somente raciocina. Temos que raciocinar e sentir»

«A liberdade do dinheiro é inimiga da liberdade das pessoas»

O vídeo

Mais uma vez muito obrigado ao Raphael Santos por ter partilhado comigo o vídeo.

E agora cá vem o dito, legendado em português. São onze minutos que passam a voar!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

E esta, hein?


E esta, hein?

Pois que ela não sabia o que era o Aikido e com muito receio lá acabou por responder «branca». Ena!

Fiquei com a ideia que o Malato também não conhecia a arte assim como outro participante que também disse não conhecer o Aikido.

Achei piada.

Eu não diria melhor

O Mr. Steed é o Luis Freitas Lobo do cinema.

Ó para ele a analisar de forma equilibrada e lúcida o The Tree of Life, que também eu já aqui tinha referido.

Vale a pena ler.

E subscrevo, claro.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O sorriso mais deslumbrante da actualidade




Vai direitinho para a January Jones. Depois de Mad Men, X-Men: First Class e Unknown, é o meu veredicto.

domingo, 12 de junho de 2011

O meu novo par de armas #2



(Nike 5 Gato)

sábado, 11 de junho de 2011

Quaresma em Alvalade?




Alea jacta est, como diria o outro.

O Sporting está interessado no Quaresma, diz A Bola.

O Quaresma está interessado em regressar a Lisboa e até baixar o salário de forma a enquadrar-se no espectro salarial do Sporting.

O Besiktas em princípio não terá problemas em libertar o jogador por cinco milhões mais Pongolle (há muito com a cabeça fora de Alvalade) e Vukcevic (que nunca pegou de estaca).

Vendo a coisa assim, parece que não existe qualquer entrave em Quaresma poder mesmo vir a jogar de leão ao peito em 2011/2012.

A não ser, claro, que quer Pongolle quer Vukcevic não cheguem a acordo com o Besiktas.

Mas sinceramente, para os três jogadores, as vias apresentadas parecem-me as melhores.

De todo o modo, dá-me ideia que no final desta bonita história Quaresma acabe por não regressar a Portugal. O que é pena, pois é jogadores destes que faz as gentes ir ao estádio.

Quaresma encaixaria também muito bem no esquema de Domingos, caso seja para manter o seu 4x2x3x1.

O Sporting já joga há demasiado tempo sem extremos.

Actualizado

Et voilà: por volta das 17h o Sporting emitiu um comunicado desmentindo categoricamente as notícias que dão conta da possibilidade do regresso de Ricardo Quaresma a Alvalade devido ao facto de ser incompatível o nível salarial atingido pelo atleta.

Terá sido o ponto final nesta cândida história?

Veremos.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Bem servido




Pois que paguei para ver um filme, visualizei-o e no final fiquei de barriga cheia, completamente satisfeito. Nem sempre é fácil acontecer.

Não foi a melhor refeição do mundo mas soube bastante bem.

Não sou fã de X-Men. Nem tão-pouco sabia se o Magneto mandava bolas de fogo do rabo ou raios laser dos olhos. Ou quem era a Raven ou o Beast. Conhecia o Xavier, vá, e pouco mais.

Dito isto, não é por acaso que este X-Men: First Class (X-Men: O Início em português, uma tradução inteligente) me agradou e suscitou o interesse.

Passo a explicar: não tive grande interesse em ver o primeiro X-Men quando saiu e continuo a não ter muito.

Perdi um bocado a paciência de ver filmes somente baseados em efeitos especiais, na pancada e na luta do bem contra o mal e no fim o resultado é sempre o mesmo. Nunca esquecendo claro uma qualquer miúda jeitosa lá no meio para animar a película e tal. É por isso que estou sem vontade de ver o Transformers que aí vem até porque o primeiro achei uma nódoa e símbolo máximo do espécime de filmes supra referidos.

A história, essa, cai quase sempre para segundo plano ou é simplesmente inexistente.

Por isso, não é por acaso que gostei do Batman Begins e os outros Batman ou não tenho curiosidade em ver ou simplesmente não lhes ligo.

E não foi por acaso que gostei deste X-Men: First Class.

É que para variar, e como ambos se baseiam nos tempos antes ou no início das aventuras dos respectivos heróis, há a necessidade de contar uma história (e nem precisa de ser uma excelente história, basta que exista o caneco de uma minimamente decente). E é bom que assim seja ou então estes filmes nem tinham razão de ser em primeiro lugar.

Deram-me esse rebuçado no filme e por isso dou-lhe nota mais.

Tenho que referir aqui o Michael Fassbender (300, Inglourious Basterds) pois este homem, sim senhor, tem qualquer coisa nele que me agrada (e não é de cariz sexual, a sério). Não sei se é o seu poliglotismo (desta feita até espanhol falou e bem) se o que é. Mas gosto deste gajo, pronto pá! Tem carisma e encarna os personagens muito bem. Tem uma cena neste filme num bar que só me fez lembrar a também excelente cena dele no Inglourious Basterds, também num bar.

Mais detalhes, não conto. O melhor mesmo é ir ver o filme.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Até sempre, Fenómeno!


A despedida, mesmo.


Sou Ronaldo
Muito prazer em conhecer
Eu sou Fenômeno
Ronaldo Nazário dos campos

E quero muito agradecer a Deus
Por ter me escolhido no meio de tantos
Igual a todo brasileiro, eu sou guerreiro
Às vezes caio, mas eu me levanto, mas eu me levanto


terça-feira, 7 de junho de 2011

Um ano e dois meses depois




Não se pode dizer que não duraram bastante, sendo que os usei constantemente à excepção de uma ou outra vez em que intercalei com uns da kipsta.

R.I.P.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Portugal tingido de laranja




Sobre estas últimas legislativas apraz-me registar a confirmação da subida do PNR, um sinal que pessoalmente considero preocupante, que já aqui tinha referido.

Desta feita chegou às três décimas com mais de 17 mil votos.

O MRPP é o primeiro partido dos pequeninos e surpresa das surpesas, o Partido pelos Animais e pela Natureza (e não dos e da - eles não gostam e bem) ficou logo atrás do MRPP com mais de um por cento dos votos, significando mais de 57 mil votos neste partido que viu a luz do dia em Janeiro deste ano.

Está o PAN de parabéns, na pessoa do seu Presidente, Paulo Borges, que tão bem falou quando teve tempo de antena há uns tempos na RTP, por alcançar um resultado absolutamente fantástico e que superou todas e quaisquer expectativas.

O voto em branco chegou quase aos três por cento, o que significa que se fosse um partido quase podia ter eleito um deputado.

Sobre o Bloco de Esquerda, o maior derrotado destas eleições a par com o Partido Socialista, fica a nota negativa pelo facto de Francisco Louçã não se ter demitido passando assim o ónus da sua liderança para os militantes do seu partido. Portas fê-lo há uns anos, regressou pouco tempo depois e veja-se agora o que conquistou.

No Bloco há gente indignada, como ouvi ontem no Eixo do Mal Daniel Oliveira, militante e antigo dirigente do BE, por Louçã não se ter demitido. Afinal de contas, perderam metade dos deputados.

Eu até acho que o BE é um pouco como o CDS: sem os seus respectivos e actuais líderes ficam, julgo, a perder. Mas como referi, não custava nada Louçã ter-se demitido e depois, quem sabe, voltar em força depois de submetido a sufrágio junto dos militantes do seu partido.

Quanto ao resto, foi importante ter-se alcançado este governo de maioria. À falta de melhor, que se tenha o mínimo dos mínimos: uma estabilidade política e institucional e que não haja quaisquer desculpas para se poder governar com serenidade e de acordo com os princípios que os partidos que formarão governo preconizam.

Desejo sorte ao próximo governo e, sobretudo, a Portugal.

sábado, 4 de junho de 2011

Novo single dos Coldplay

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ALAntunes


Muito, muito obrigado à C.

Em honra aos arrepios de outrem

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O bisneto de O'Sensei