terça-feira, 24 de agosto de 2010

Orgulho!



Um SC Braga gigante, foi o que se viu esta noite. Um jogo de sonho; um resultado de sonho.

Sobretudo, importa dizer que nem só com Ronaldos, Figos e Mourinhos é possível elevar o bom nome de Portugal no panorama internacional do futebol. Desta vez, foi o Braga (e Domingos Paciência, em abono da verdade), e que classe com que o fez.

Muito bom! Está de parabéns.

De Franceschi



Atenção que depois de César Prates e Beto Acosta, a saga continua. Desta feita, com De Franceschi.

Ouro sobre azul seria o Sporting CP conseguir os depoimentos de André Cruz e de Peter Schmeichel, já que se está com este élan. Os adeptos iriam seguramente ficar deliciados com tal coisa.

Rita Redshoes

Esta miúda encheu-me as medidas, ontem, lá por Cascais.

Encheu-me as medidas pela sua música mas também pela sua genuinidade, diversão e simpatia.

E encheu-me especialmente as medidas naquela música que "raramente tocámos, só ensaiámos algumas vezes em estúdio (ou que é) por isso se houver algum erro, será um erro com charme. Pensem assim". Não só não houve erros, como o charme simplesmente abundou.

Ela, que já me enchia as medidas (e de que maneira) desde os tempos dos Atomic Bees, como vocalista.

Muito bom.

Gostei da miúda...

domingo, 22 de agosto de 2010

Isto é música. Daquela boa, 'tás a ver?



Lembro-me, de repente, de Clint Eastwood, fã confesso de Miles. Olha, também eu o sou!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Sul, mar, polvos, navios e um(a) comandante




Faz uns dias jantava-alancharava eu mais uns amigos num restaurante no sul do país. Foi maravilhoso. Senti-me completamente dentro de um navio a navegar em alto mar, com os seus percalços, mas sempre a ultrapassar os obstáculos que se lhe deparavam. Os obstáculos, neste caso, eram inúmeros: desde os tripulantes a não saberem falar o inglês para dialogar com os passageiros, a não levantar atempadamente o dispensável de cima das mesas ou vir no pratinho das manteigas uma delas já aberta, entre outros.

Mas o mais maravilhoso era que esta embarcação era comandada por um(a) verdadeiro(a) General, ou, neste caso, porque falamos do mar, um(a) verdadeiro(a) Almirante.

Era a Dona Fernanda. Almirante do navio. Tudo passava por ela. Tudo com um respeito enorme por ela. Tripulação e passageiros. Incrível!

Quando a manteiga aberta voltou para trás, lá para o convés principal do navio, ouvia-se a Almirante Fernanda a barafustar, a estrebuchar mesmo com a sua tripulação de uma forma tal que parecia que eu próprio, cá fora sentado, estava também a levar na tola. «Mau serviço!» vociferou ela.

Incrível a forma como, a Almirante Fernanda, impunha o seu respeito, sendo ao mesmo tempo a força motriz de toda a máquina. Aquela embarcação, sem ela, não chegaria a bom porto de todo. Sempre com as suas tropas sob controlo, e sempre com estas últimas a prestarem-lhe contas da forma mais genuína e sem segundas intenções possíveis.

Notava-se a olhos vistos que a Almirante Fernanda tinha mesmo um verdadeiro orgulho naquela sua máquina, naquele seu navio. E o mais engraçado é que, assim que os passageiros ali se sentavam para usufruir dos serviços da Almirante Fernanda, eram automaticamente inundados e transportados para dentro do navio, pertencendo doravante (até se irem embora) à viagem que estaria prestes a começar. Naquele momento, depois de nos sentarmos, estávamos todos no mesmo barco, rumo ao mesmo objectivo.

Mais engraçado ainda era que a comida nem era a melhor do mundo. Pedi um arroz de polvo. Estava bom mas um pouco salgado demais. Mas que diabo, a viagem estava a ser cinco estrelas. O sal em excesso no arroz de polvo não anulava, de todo (!), o prazer do resto da viagem. «Acho que este deve ser o único restaurante onde se alguma coisa tiver manhosa, até me sinto mal em dizer» confessava eu para os amigos de viagem.

No final, para pagar a conta, um dos meus amigos, como naturalmente se faz em qualquer restaurante do país, dirigiu-se ao homem da tripulação mais próximo para pagar o que era devido. «Não, não, não! Isso das contas só com a D. Fernanda», disse. Tudo resumido.

Fazia-me lembrar as mulheres, esta embarcação. Onde nem sempre aquela modelo, aquela mais bem feitinha e mais xpto é aquela que mexe mais connosco e aquela que transmite mais magia.

Este navio, esta embarcação, este restaurante não era a super-modelo dos restaurantes, mas diabo que era sem dúvida dos melhores, dos mais divertidos e dos mais genuínos onde já passei o meu tempo. Um verdadeiro restaurante português. Uma verdadeira caravela portuguesa. Casar-me-ia, por isso, com ela.

Obrigado Almirante Fernanda.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fuck you



Roubado aí de um blogue.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Boronha



Porque eu e mais uns quantos milhares não dispensam a sua leitura diária, Boronha a merecer destaque (cada vez com maior regularidade) na comunicação social. Desta feita foi o Público. Também aqui, no seu blogue.

Faz não muito tempo pudemo-lo ver também ao vivo e a cores na RTP N por ocasião de um debate especial sobre Queiroz.

Fica a nota e o registo de passagem obrigatória pelo seu blogue para aqueles que gostam e seguem o futebol.

Para o sexo masculino (e talvez não só (?)) digno de registo, também, não raras vezes posts de mulheres em trajes menores, ou similar.

Enfim, para ir visitando... António Boronha.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

E, já agora, para rematar...

Vídeo promocional da Argentina por ocasião do Mundial 2010. Bonito também.

«É cultural!»



Portugal, creio eu, não teve nenhuma iniciativa do género. O que mais se aproximará disto será talvez a presença do C. Ronaldo no anúncio da Nike. E já não foi mau.

Por falar em bonito...

É imperdível esta 'curta-metragem' em honra ao Pelé onde tem a oportunidade de «marcar o último golo pela selecção brasileira», já do alto dos seus quase 70 anos de idade.

Realizado (ou produzido) pelo mesmo senhor que realizou o famoso Cidade de Deus (e também o do Saramago, claro...), Fernando Meirelles.

São praticamente oito minutos de vídeo - muito tempo hoje em internet -, mas vale seguramente a pena. Pessoalmente, já vi três ou quatro vezes e arrepia-me cada vez que revejo. Enjoy.

Bonito


[Beto Acosta]


Bonito o trabalho realizado pelo Sporting CP por ocasião da promoção da sua 'gamebox' mas também da sua imagem, história e reputação.

César Prates primeiro e também Beto Acosta. Quatro vídeos cada.

Bem trabalhado!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Paper planes

Não sei se deva rir, ou se deva chorar



A partida de futebol entre FC Porto e SL Benfica, para a Supertaça, teve um tempo útil de jogo de 49 minutos (numa partida que teve no total mais de 90 minutos - descontos).

Pergunto:

O futebol não tem paragens?

O futebol é um jogo corrido?

Ainda se acha que os meios tecnológicos iriam 'parar' muito o jogo?

Isto é para rir?

domingo, 8 de agosto de 2010

Apontamentos da semana



Ora bem, começando pelo princípio: Eusébio Cup, Benfica versus Tottenham. Um belo jogo. Duas belas equipas. Mas a do Benfica já conhecia. A do Tottenham nem por isso e fiquei agradavelmente surpreendido pelo onze inicial. Belos nomes do futebol. Do meio-campo para a frente com Jenas, Huddlestone, Modric, Lennon, dos Santos, Crouch e ainda com Defoe no banco. Muito interessante.

Porém, o jogador pelo qual mais me apaixonei e que desconhecia por completo dá pelo nome de Gareth Bale. Lateral-esquerdo. Muito ofensivo, rápido, forte, tecnicista. Gostei, muito. Por acaso foi quem marcou o golo também mas já o tinha mirado muito antes disso. O golo até foi de algum modo trapalhão. Bale tem menos um ano que Coentrão. 21. Mas tem um defeito: é galês. Prevejo portanto que seja o próximo Giggs, no sentido de ser um jogador de tarimba internacional mas depois com a pecha de não estar nas grandes competições de selecções. Gareth Bale: não esquecerei, a seguir...

Sporting versus Nordsjaelland. Estive lá e vi que o André Santos é ainda verdinho. Dificuldade em levantar a cabeça e jogar para a frente, mesmo com um Maniche a seu lado. A ver vamos se Zapater pega de estaca. Sporting cinzento, pouco criativo. Evaldo é reforço. Mal vi o Valdés em campo. Maniche já é o patrão daquele meio-campo. É um Sporting que não me parece candidato ao título, caso não arranje um homem para a frente de ataque que faça a diferença. Assim uma espécie de Pavlyuchenko (que já não vem), ou de Falcão ou até de Cardozo, que, não sendo seu fã o facto é que lá vai facturando. Postiga que este ano, dizem, está a fazer uma pré-época boa; esse boa não passará de mediano por oposição à mediocridade da época passada onde conseguiu facturar a singela quantia de um golo. Da parte dos dinamarqueses achei piada ao 6 deles, um tal de Adu. Trinco jeitozinho; só tem 19 anos e já jogou pelas camadas jovens do Gana.

Na Supertaça Cândido de Oliveira apraz-me dizer que depois do Mundial, seja bem-vinda oh polémica dos territórios nacionais. Que diabo. Efectivamente no Mundial viu-se boas arbitragens, no seu cômputo geral. A rédea é curta, os jogadores sabem-no, e os árbitros aplicam as regras em conformidade. Chegados a Portugal, tudo descambou outra vez. Vi mais pitons a entrar pelas pernas adentro de jogadores ontem do que em todo o Mundial (e vi muitos jogos).

Os árbitros cá do burgo, ou quando estão a exercer cá no burgo, têm pura e simplesmente medo de mostrar as cartolinas. E por isso, mais uma vez, cartão vermelho para o senhor João Ferreira. Os lances são vários mas há dois que me causam espécie: vi o senhor João Ferreira a levar a mão à cara do Álvaro Pereira. Ora bom, ou o Álvaro Pereira invocou a sua mãezinha e tem direito a um cartão inclusive vermelho, se o árbitro assim entender, ou caso contrário não pode nunca esboçar o gesto que esboçou, tornando o Álvaro Pereira, claro, no mínimo chateado com a situação. Vai daí, João Ferreira decide dar-lhe o amarelo. Quer dizer, o árbitro comete a infracção e depois quem acarreta com as culpas é o Pereira. Foi lamentável, e os comentadores da TVI, dá-me ideia, nem repararam no sucedido.

O outro caso foi a "agressão" do David Luiz. Não é muito perceptível o que terá acontecido, mas de uma coisa eu sei: ou o David Luiz nada fez e por isso não tem direito a qualquer cartão ou, naquela situação concreta, se o David Luiz alguma coisa fez é considerado agressão e é cartão vermelho (no lance, salvo erro, com o Sapunaru). Penso que aqui seria uma destas duas... mas nunca o amarelo. Fosse isto no Mundial e a história era outra, pensei eu...

No FC Porto, nota mais para Varela. Em grande, mesmo depois de uma longa paragem, por lesão, que já vinha desde Março, se não me engano. Muito bom. E mais um a juntar-se à já extensa lista de jogadores que o Sporting faz o favor de oferecer aos seus rivais mais directos.

Algumas notinhas!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Hell yeah!



Hint: Thumbs up também para a #4, #8 e #10 ;)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A famigerada Jabulani



Andava eu para escrever sobre esta gaja (ou gaija, que é melhor) há algum tempo. Não por todo o sururu que ela criou durante o Mundial, mas por agora, em tempo de Verão, ter decidido apanhar uns banhos de sol e andar com uma cor um pouco mais avermelhada (que piadão, até fiquei doido com esta).

Bom, mas falando a sério, eu andava preocupado com o próximo campeonato nacional, pois efectivamente a Jabulani vermelha (e eu não sou daltónico), por muito bonitinha que a ideia possa ser e por muito que se queira enveredar por coisas novas e tal, não me deixava entender bem o que por vezes acontecia com ela. Seja o toque do jogador com a mesma, os remates, um passe. Enfim, parecia que havia ali um hiato entre o momento da acção e a percepção do telespectador (falo por mim). Resumindo e baralhando: não gostava. Percebia-se mal o jogo. Que eu saiba, bola vermelha no futebol é para quando o campo está completamente coberto de neve. Ora como isso por terras lusitanas dificilmente acontecerá, há que louvar e dizer um bem-haja a isto.

Estou mais descansado, confesso.

domingo, 1 de agosto de 2010

Hum