Entrevista a António Lobo Antunes.
«Olhai, olhai bem, mas vede.»
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Conto Zen #4
O outro lado
Um dia um jovem budista na viagem de regresso a casa chegou à margem de um largo rio. Olhando com desalento o grande obstáculo à sua frente, ponderou durante horas como poderia ultrapassar tamanha barreira. Quando estava prestes a desistir de prosseguir a jornada ele reparou num grande mestre do outro lado do rio. O jovem budista gritou para o mestre: "grande mestre, pode dizer-me como posso chegar ao outro lado do rio?".
O mestre pondera por momentos, olha bem para o rio e grita de volta: "meu filho, tu estás do outro lado".
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Desconcertado
Sempre me movi mais ou menos nos mesmo meios (não acontece assim com todos?).
Sendo certo que mesmo dentro dos mesmo meios há gentes diferentes a verdade é que, no limite, a tendência é para uma homogeneização de princípios, atitudes, visões, cultura.
Esses princípios, atitudes, visões, cultura e modos de estar podem é alterar-se de meio para meio.
E nenhum de nós se move num só meio, pois claro. E mesmo tudo isto que disse pode «nem ser bem assim». Certo!
Recentemente, no entanto, tenho estado em contacto com alguém que sai do meu campus tradicional de vivência. Alguém que me desconcerta (no bom sentido, vá).
(O que é isto do bom sentido? Porra.)
Espera. Fui ver a palavra ao dicionário. A quinta definição de «desconcertar» (a última, ouch) diz que «descompõe». É isso mesmo! É que descompor é desarranjar, desornar. E este homem é mesmo isso.
Mas a primeira definição diz: «fazer perder a boa disposição de».
Não, não, não.
É o contrário. Este homem é desconcertante mas não faz perder a boa disposição de. Não: é precisamente é ao contrário!
O homem é dramaturgo/encenador/actor.
Não é o primeiro actor que conheço mas dramaturgo/encenador, possivelmente, é.
Então o que é que acontece? Acontece que estou a tentar fazer teatro com este homem. Não porque queira ser actor ou famoso ou o raio que o parta. Nah. Quero é representar. Antes disso, queria aprender a representar e aprender o que é fazer uma peça a sério. Tenho a certeza que me dará um gozo do caraças. Aprender dá-me gozo. Se for aprender algo por que tenho interesse, tanto melhor.
Mas voltando ao homem.
É desconcertante. É eufórico (acho que está clean, a sério), é um «diabo à solta».
Mas o que mais me impressiona é a sua capacidade de, através do uso da palavra, desconstruir os dogmas, maneirismos e tiques de educação que temos. O politicamente correcto, talvez.
Qualquer acto que façamos ou qualquer coisa que digamos é objecto de desconstrução. Puxando ainda mais para o limite, este homem mostra de 20 em 20 segundos o quão insignificante um acto nosso pode ser. E é mesmo verdade.
Fervilha criatividade por todos os poros.
E mesmo que porventura não leve a maratona até ao fim (espero levar) já valeu a pena as (poucas) vezes em que estivemos juntos na mesma sala. O homem faz-me sentir como mais ninguém me faz.
E escrevi isto correndo o risco de parecer «traveca», como veio à baila a propósito de um Romeu e Julieta encenado por ele em que o Romeu calhou ser antes uma Romeu.
«Mas foda-se», a César o que é de César, disse Cristo e bem.
Sendo certo que mesmo dentro dos mesmo meios há gentes diferentes a verdade é que, no limite, a tendência é para uma homogeneização de princípios, atitudes, visões, cultura.
Esses princípios, atitudes, visões, cultura e modos de estar podem é alterar-se de meio para meio.
E nenhum de nós se move num só meio, pois claro. E mesmo tudo isto que disse pode «nem ser bem assim». Certo!
Recentemente, no entanto, tenho estado em contacto com alguém que sai do meu campus tradicional de vivência. Alguém que me desconcerta (no bom sentido, vá).
(O que é isto do bom sentido? Porra.)
Espera. Fui ver a palavra ao dicionário. A quinta definição de «desconcertar» (a última, ouch) diz que «descompõe». É isso mesmo! É que descompor é desarranjar, desornar. E este homem é mesmo isso.
Mas a primeira definição diz: «fazer perder a boa disposição de».
Não, não, não.
É o contrário. Este homem é desconcertante mas não faz perder a boa disposição de. Não: é precisamente é ao contrário!
O homem é dramaturgo/encenador/actor.
Não é o primeiro actor que conheço mas dramaturgo/encenador, possivelmente, é.
Então o que é que acontece? Acontece que estou a tentar fazer teatro com este homem. Não porque queira ser actor ou famoso ou o raio que o parta. Nah. Quero é representar. Antes disso, queria aprender a representar e aprender o que é fazer uma peça a sério. Tenho a certeza que me dará um gozo do caraças. Aprender dá-me gozo. Se for aprender algo por que tenho interesse, tanto melhor.
Mas voltando ao homem.
É desconcertante. É eufórico (acho que está clean, a sério), é um «diabo à solta».
Mas o que mais me impressiona é a sua capacidade de, através do uso da palavra, desconstruir os dogmas, maneirismos e tiques de educação que temos. O politicamente correcto, talvez.
Qualquer acto que façamos ou qualquer coisa que digamos é objecto de desconstrução. Puxando ainda mais para o limite, este homem mostra de 20 em 20 segundos o quão insignificante um acto nosso pode ser. E é mesmo verdade.
Fervilha criatividade por todos os poros.
E mesmo que porventura não leve a maratona até ao fim (espero levar) já valeu a pena as (poucas) vezes em que estivemos juntos na mesma sala. O homem faz-me sentir como mais ninguém me faz.
E escrevi isto correndo o risco de parecer «traveca», como veio à baila a propósito de um Romeu e Julieta encenado por ele em que o Romeu calhou ser antes uma Romeu.
«Mas foda-se», a César o que é de César, disse Cristo e bem.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Coisas irrelevantes
Pela primeira vez (não queria, mas o ONI NO TSUME, do Paulo Reis Costa, justifica, sem dúvida) criei uma lista de blogues a não perder.
E na barra lateral, mais em baixo, para os fiéis seguidores e interessados podem subscrever (eu já o fiz para ver se funcionava sobre rodas e sim, funciona) o blogue deixando lá o vosso e-mail.
Podem deixar o mail à confiançapois eu não terei acesso ao vosso e-mail. Só lá a «coisa» deles (a própria Google, descobri agora) terá acesso para vos enviar e-mail a informar que publiquei novo post. Por isso, se alguém não quiser que eu saiba que segue o blogue (por alguma razão qualquer, sei lá) eu na realidade continuarei a não saber.
E é isso.
Divirtam-se.
E na barra lateral, mais em baixo, para os fiéis seguidores e interessados podem subscrever (eu já o fiz para ver se funcionava sobre rodas e sim, funciona) o blogue deixando lá o vosso e-mail.
Podem deixar o mail à confiança
E é isso.
Divirtam-se.
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
Teste geek
Diz que uma das regras base de um bom SEO (search engine optimization) é ter no título do website palavras-chave que não só servem para caracterizar os conteúdos do blogue como, principalmente, para atrair mais visitantes (se são de qualidade ou não, isto é, leitores efectivos ou não, aí já o SEO nada pode fazer, coitado).
Sendo certo que sobre o SEO isto é só uma gota no oceano e sendo o meu próprio blogue uma gotícula nesse universo, não custa nada testar.
Ora então, assim sendo, deixa lá ver se isso é verdade.
Sendo certo que sobre o SEO isto é só uma gota no oceano e sendo o meu próprio blogue uma gotícula nesse universo, não custa nada testar.
Ora então, assim sendo, deixa lá ver se isso é verdade.
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Conto Zen #3
Um monge sénior e um monge júnior viajavam juntos. A certa altura chegaram a um rio com uma forte corrente. Quando os monges se preparavam para atravessar o rio, viram uma jovem e lindíssima mulher tentando também atravessar o rio. A jovem mulher pediu-lhes ajuda na travessia.
O monge sénior levou a mulher ao ombro, atravessaram o rio e deixaram-na na outra margem. O monge júnior ficou bastante chateado, mas nada disse.
Ambos caminhavam e o monge sénior reparou que o seu júnior estava estranhamente silencioso e inquiriu: “aconteceu alguma coisa? Pareces chateado.”
O monge júnior respondeu: “como monges, não nos é permitido uma mulher. Como pôde, por isso, carregar aquela mulher aos seus ombros?”
O monge sénior respondeu: “eu deixei a mulher há muito tempo atrás na margem, contudo, tu pareces carregá-la ainda.”
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sábado, 30 de julho de 2011
Conto Zen #2
Mais devagar
Um jovem atravessou o Japão em busca da escola de um famoso praticante de artes marciais. Chegando ao dojo, foi recebido em audiência pelo Sensei.
- O que você quer de mim? - perguntou-lhe o mestre.
- Quero ser seu aluno e tornar-me o melhor karateca do país. Quanto tempo preciso estudar?
- Dez anos, pelo menos.
- Dez anos é muito tempo - respondeu o rapaz. E se eu praticasse com o dobro da intensidade dos outros alunos?
- Vinte anos.
- Vinte anos!? E se eu praticar noite e dia, dedicando todo o meu esforço?
- Trinta anos.
- Mas, eu digo-lhe que vou dedicar-me a dobrar, e o senhor responde-me que a duração será maior?
- A resposta é simples. Quando um olho está fixo aonde se quer chegar, só resta um para se encontrar o caminho.
Um jovem atravessou o Japão em busca da escola de um famoso praticante de artes marciais. Chegando ao dojo, foi recebido em audiência pelo Sensei.
- O que você quer de mim? - perguntou-lhe o mestre.
- Quero ser seu aluno e tornar-me o melhor karateca do país. Quanto tempo preciso estudar?
- Dez anos, pelo menos.
- Dez anos é muito tempo - respondeu o rapaz. E se eu praticasse com o dobro da intensidade dos outros alunos?
- Vinte anos.
- Vinte anos!? E se eu praticar noite e dia, dedicando todo o meu esforço?
- Trinta anos.
- Mas, eu digo-lhe que vou dedicar-me a dobrar, e o senhor responde-me que a duração será maior?
- A resposta é simples. Quando um olho está fixo aonde se quer chegar, só resta um para se encontrar o caminho.
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Artes Marciais,
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Mais um bom vídeo made in Portugal
Se não me engano usando o efeito fotográfico Tilt-shift caracterizado por um efeito onde objectos e pessoas reais se parecem com miniaturas e maquetes.
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
O que a Finlândia [Mundo] precisa de saber sobre Portugal 2.0
Penso que este já não deve levantar tanta celeuma como o primeiro. E está igualmente bem feito.
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
Por falar nisso
Por falar em Dalai Lama e no Homem, dei de caras também com esta no blogue do Paulo Coelho.
Enfim, é uma velha história, contada e recontada de várias formas mas não deixa sempre de ser engraçado de ler ou reler mais uma. Se nos fizer pensar sobre a vida, tanto melhor.
Inclusive já me contaram esta história - isto é, mais ou menos nos mesmos moldes e com os mesmos princípios base - de um caso real. Essa foi a que mais gostei. Mas esta também é gira.
Peço desculpa, mas não encontrei a versão portuguesa.
O pescador e o homem de negócios
There was once a businessman who was sitting by the beach in a small Brazilian village.
As he sat, he saw a Brazilian fisherman rowing a small boat towards the shore having caught quite few big fish.
The businessman was impressed and asked the fisherman, “How long does it take you to catch so many fish?”
The fisherman replied, “Oh, just a short while.”
“Then why don’t you stay longer at sea and catch even more?” The businessman was astonished.
“This is enough to feed my whole family,” the fisherman said.
The businessman then asked, “So, what do you do for the rest of the day?”
The fisherman replied, “Well, I usually wake up early in the morning, go out to sea and catch a few fish, then go back and play with my kids. In the afternoon, I take a nap with my wife, and evening comes, I join my buddies in the village for a drink — we play guitar, sing and dance throughout the night.”
The businessman offered a suggestion to the fisherman.
“I am a PhD in business management. I could help you to become a more successful person. From now on, you should spend more time at sea and try to catch as many fish as possible. When you have saved enough money, you could buy a bigger boat and catch even more fish. Soon you will be able to afford to buy more boats, set up your own company, your own production plant for canned food and distribution network. By then, you will have moved out of this village and to Sao Paulo, where you can set up HQ to manage your other branches.”
The fisherman continues, “And after that?”
The businessman laughs heartily, “After that, you can live like a king in your own house, and when the time is right, you can go public and float your shares in the Stock Exchange, and you will be rich.”
The fisherman asks, “And after that?”
The businessman says, “After that, you can finally retire, you can move to a house by the fishing village, wake up early in the morning, catch a few fish, then return home to play with kids, have a nice afternoon nap with your wife, and when evening comes, you can join your buddies for a drink, play the guitar, sing and dance throughout the night!”
The fisherman was puzzled, “Isn’t that what I am doing now?”
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Pois
«Man. Because he sacrifices his health in order to make money. Then he sacrifices money to recuperate his health. And then he is so anxious about the future that he does not enjoy the present; the result being that he does not live in the present or the future; he lives as if he is never going to die, and then dies having never really lived»
Dalai Lama quando lhe perguntaram o que mais lhe surpreendia na humanidade.
Aquele senhor que fez com que a China soltasse umas pífias ameaças aos E.U.A. por Obama, recentemente, ter-se encontrado com o líder espiritual do Tibete. Esse mesmo.
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quinta-feira, 14 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Go
Se o Aikido não é muito conhecido então o que dizer do Go?
Coitado do Go que, no ocidente, é um perfeito desconhecido - quase.
O Go é um jogo de tabuleiro fascinante que nasceu na China há mais de 3000 anos. A sua origem permanece incerta e é rodeada por vários mitos. Das quatro grandes artes da China antiga – Go, poesia, música e caligrafia – o Go, apesar da sua aparente simplicidade, foi considerada a arte mais difícil de apreender, compreender e dominar. Foi introduzido há cerca de 1300 anos no Japão através de mestres budistas que visitaram a China e, ganhando popularidade junto da corte imperial, foi institucionalizado em quatro escolas, tornando-se num modo de vida para alguns sábios. Hoje, o Go ainda é jogado na sua forma original.
O Go é um jogo de cerco e território que começa com o tabuleiro vazio. Tem regras muitos simples e é acessível a todas as idades. É jogado num tabuleiro rectangular de 19x19 com pedras pretas e brancas. Cada jogador coloca alternadamente uma pedra numa intersecção, tentando cercar território. As pedras permanecem no tabuleiro a não ser que venham a ser, por sua vez, cercadas e capturadas. Vence quem conseguir dominar a maior área. Possui também um sistema de handicapo, que permite jogadores mais fracos enfrentarem os mais fortes em pé de igualdade, e também um sistema de ranking internacional similar as artes marciais.
É conhecido como Igo no Japão, WeiQi na China e Baduk na Coreia. O Go é multifacetado, sendo profundo em história, arte, filosofia e ciência, cativou ao longo dos tempos as mentes mais subtis. Hoje em dia, a popularidade e importância do jogo é tanta que, para além de jornais e publicações diárias no oriente, existem escolas e ligas de jogadores profissionais e até mesmo cursos universitários. Existem ainda canais de televisão inteiramente dedicados ao Go e inúmeras competições profissionais e amadoras, nacionais e internacionais em todo o mundo.
Felizmente em Portugal existe a APGO (Associação Portuguesa de Go) desde 1992, ano de entrada do jogo no nosso país.
Tem um fabuloso site cheio de informação sobre o jogo sendo possível inclusive jogar online contra o computador não sendo preciso qualquer registo ou download.
A série anime Hikaru no Go foi um dos contribuidores para o boom do jogo no ocidente, em 1998.
Em Portugal há entre 100 a 150 jogadores, dos quais cerca de 30 são activos.
Merece a pena dar uma vista de olhos e, quem sabe, ganhe mais adeptos.
Sites:
Associação Portuguesa de Go - site oficial
Associação Portuguesa de Go - Facebook
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sexta-feira, 1 de julho de 2011
Melhor que o 3D só isto
Melhor que o 3D, só isto ou; o futuro da TV interactiva?
Extraordinária a forma como somos levados a deambular pelas ruas de Vancouver no exacto momento em que aconteciam os recentes motins.
São cerca de quatro minutos a 360º.
Melhor que o 3D, só isto. Ou isto em 3D?
Obrigado ao Raphael mais uma vez - sempre na crista da onda.
Para experimentar esta viagem em fullscreen e em melhores condições é só clicar aqui.
Fonte.
Dica: ao navegar pelas ruas o mais prático é usar as setinhas do teclado. Enjoy.
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sábado, 18 de junho de 2011
E está tudo dito!
Sempre bom relembrar.
É verdade. 18 de Junho é uma das datas mais importantes do calendário; isto se não for A mais importante.
Senão vejamos: é no dia 18 de Junho de 1858 que Charles Darwin recebe um documento de Alfred Russel Wallace (explorador, antropólogo e biólogo) com as mesmas conclusões que Darwin tinha acerca da evolução das espécies, facto este que fez com que Darwin decidisse publicar finalmente a sua teoria.
É no dia 18 de Junho de 1908 que é fundada a Universidade das Filipinas.
É no dia 18 de Junho de 1940 que Charles de Gaulle proclama um dos discursos mais importantes da História da França.
É no dia 18 de Junho de 1983 que a astronauta Sally Ride se torna na primeira mulher americana a ir ao espaço.
Foi no dia 18 de Junho que Paul McCartney, Fabio Capello ou a nossa Tânia Ribas de Oliveira nasceram.
E se acham que tudo isto não é suficiente, importa sublinhar que... é no dia 18 de Junho que se celebra o Dia Internacional do Sushi.
Como dizem os "amaricanos": 'Nuff said.
É verdade. 18 de Junho é uma das datas mais importantes do calendário; isto se não for A mais importante.
Senão vejamos: é no dia 18 de Junho de 1858 que Charles Darwin recebe um documento de Alfred Russel Wallace (explorador, antropólogo e biólogo) com as mesmas conclusões que Darwin tinha acerca da evolução das espécies, facto este que fez com que Darwin decidisse publicar finalmente a sua teoria.
É no dia 18 de Junho de 1908 que é fundada a Universidade das Filipinas.
É no dia 18 de Junho de 1940 que Charles de Gaulle proclama um dos discursos mais importantes da História da França.
É no dia 18 de Junho de 1983 que a astronauta Sally Ride se torna na primeira mulher americana a ir ao espaço.
Foi no dia 18 de Junho que Paul McCartney, Fabio Capello ou a nossa Tânia Ribas de Oliveira nasceram.
E se acham que tudo isto não é suficiente, importa sublinhar que... é no dia 18 de Junho que se celebra o Dia Internacional do Sushi.
Como dizem os "amaricanos": 'Nuff said.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
A reflexão de Galeano
Eduardo Galeano, jornalista e escritor, esteve há pouco tempo na Praça da Catalunha aquando dos protestos dos jovens do movimento 15-M, um movimento que exige reformas profundas no sistema financeiro e político.
Alguém o apanhou e pois que debitou uma reflexão interessante, apaixonada, provocadora até.
Gostei muito de o ouvir, mesmo não concordando exactamente com tudo. Mas aqui não interessa a minha opinião. Interessa mesmo é partilhar e que se ouça o que o senhor tem para dizer. Há muito por onde pegar e muito para aproveitar.
«Vivemos num mundo infame, mal nascido. Mas existe outro mundo, diferente, na barriga deste»
«Há outro mundo que nos espera. Este mundo de merda está grávido de outro»
«O que vem a seguir? Não sei. O que me importa é o agora. Tal como o amor que é infinito enquanto dura»
«A democracia é hoje manipulada e é uma palavra sequestrada pelos banqueiros, pelos políticos mentirosos, pelos 'artistas de circo' que oferecem uma pirueta diferente a cada dia»
«Os intelectuais dão-me pena. Eu não quero ser um intelectual. Os intelectuais são os que divorciam a cabeça do corpo. Cuidado com quem somente raciocina. Temos que raciocinar e sentir»
«A liberdade do dinheiro é inimiga da liberdade das pessoas»
Mais uma vez muito obrigado ao Raphael Santos por ter partilhado comigo o vídeo.
E agora cá vem o dito, legendado em português. São onze minutos que passam a voar!
Alguém o apanhou e pois que debitou uma reflexão interessante, apaixonada, provocadora até.
Gostei muito de o ouvir, mesmo não concordando exactamente com tudo. Mas aqui não interessa a minha opinião. Interessa mesmo é partilhar e que se ouça o que o senhor tem para dizer. Há muito por onde pegar e muito para aproveitar.
As frases
«Vivemos num mundo infame, mal nascido. Mas existe outro mundo, diferente, na barriga deste»
«Há outro mundo que nos espera. Este mundo de merda está grávido de outro»
«O que vem a seguir? Não sei. O que me importa é o agora. Tal como o amor que é infinito enquanto dura»
«A democracia é hoje manipulada e é uma palavra sequestrada pelos banqueiros, pelos políticos mentirosos, pelos 'artistas de circo' que oferecem uma pirueta diferente a cada dia»
«Os intelectuais dão-me pena. Eu não quero ser um intelectual. Os intelectuais são os que divorciam a cabeça do corpo. Cuidado com quem somente raciocina. Temos que raciocinar e sentir»
«A liberdade do dinheiro é inimiga da liberdade das pessoas»
O vídeo
Mais uma vez muito obrigado ao Raphael Santos por ter partilhado comigo o vídeo.
E agora cá vem o dito, legendado em português. São onze minutos que passam a voar!
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domingo, 22 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
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