quinta-feira, 29 de abril de 2010

Perguntei à Rachel

- Sempre foste à fuck(uldade) hoje?

- Não, fuck the fuck.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Demonstração de Aikido



No próximo domingo dia 2 irei estar no Museu do Oriente, em Lisboa, para um workshop e uma demonstração de Aikido, por ocasião da Festa do Japão que lá se realiza de 16 de Abril até 9 de Maio.

Karaté, Kyudo, origami e cerimónia do chá são mais algumas das atracções das várias com que se pode entrar em contacto.

Da minha parte, só lá vou para a demonstração (levada a cabo pela ACPA), mas estão convidados!

O meu novo par de armas



(Nike T-3)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Mas eu também ouço música comercial, pois claro

Recebi eu no mail



Um príncipe da arábia saudita foi estudar para a Alemanha.

Um mês depois escreveu uma carta ao pai a dizer:

-"Berlim é espectacular, o povo muito simpático e estou a gostar de cá estar mas sinto-me um pouco constrangido por ir para a Universidade no meu Mercedes dourado quando os professores viajam de comboio".

Algum tempo depois recebeu a resposta do pai numa carta com um milhão de dólares.

Na carta o pai dizia:

-"Pára de nos embaraçares! Compra um comboio para ti também."

domingo, 25 de abril de 2010

Feliz dia da liberdade!

sábado, 24 de abril de 2010

Quel dommage - Ouvia eu por volta do ano 2000



(Tatto, 1998)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

"O dominó forçado"



Cito:

"Bem pode Portugal estrebuchar que a sua situação não é comparável com a da Grécia ou a da Islândia. Pouco ou nada adianta. Há quem esteja sequioso por ver os dominós caírem uns atrás dos outros. Logo, para o efeito, sacrifique-se quem se tiver de sacrificar. Não há dominós suficientes? Então arranjem-nos, ou arranjem peças parecidas com dominós. A situação de Portugal não é comparável com a da Grécia ou a da Islândia? O que é que isso interessa? O que interessa é que podia ser, ponto..."

por Paulo Gorjão.

Por quem não esqueci

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A selva internauta



José Pacheco Pereira parece ser o único com a clarividência suficiente para verificar uma coisa que me parece bastante evidente: a internet é uma selva. Sem regras, mais parece o faroeste.

Todos os dias, na blogosfera - e também pelos twitters e redes sociais fora - de tudo um pouco é possível: começando na calúnia, passando pela difamação e terminando na maledicência pura, dura e gratuita.

Ora nas caixas de comentários - também nas edições de jornais online, p. ex. - ora nos blogues, ora sei lá.

Talvez por isso o blogue de Pacheco Pereira não tenha em aberto uma caixa de comentários - corta-se o mal pela raíz.

Se quanto aos "anónimos" a maledicência é o pão nosso de cada dia, internautas há que, identificados, e alguns até com estatuto de figura pública ou semelhante, praticam a má-língua com uma leviandade tremenda.

Convém entender - tal como Pacheco Pereira já teve oportunidade de frisar no seu novo tempo de antena em Ponto Contra Ponto, na SIC Notícias - que as regras e as leis aplicadas lá fora têm o mesmo peso e a mesma aplicabilidade cá dentro, na internet. Na teoria, claro. Na prática não vejo isso, ainda, a acontecer de uma forma sustentada.

Fica a nota.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Blankenberge 2010



Pelo segundo ano consecutivo, a convite do Sensei Antoine Vermeulen, a Associação Cultural Portuguesa de Aikido (ACPA) reuniu uma comitiva de 15 aikidocas, instrutores e praticantes, para mais um estágio na Bélgica, desta feita na localidade de Blankenberge, bem junto ao Mar do Norte.

Foram quatro dias cheios de Aikido mas também com muito convívio e boa disposição.

À semelhança do ano anterior, também este ano os aikidocas portugueses foram recebidos e tratados de uma forma irrepreensível.

No plano do lazer, oportunidade houve para visitar não só Blankenberge e a sua praia, assim como Bruges, também conhecida como a Veneza do Norte ou a pequena Veneza, devido aos seus inúmeros canais por entre as casas que contribuem para a beleza natural desta cidade.

Já em matéria de Aikido, a aprendizagem e cimentação dos conceitos-chave do Sensei Vermeulen – tais como a enfatização na força da respiração (kokyu ou kokyu ryoku), o kuzushi (desequilíbrio) e o bom posicionamento com o consequente surgimento da técnica e sua forma efectiva (já no final da execução), entre outros – foram trabalhados ao mesmo nível do que é feito quando o Sensei visita Portugal. O que só é positivo, pois significa que para o Sensei estar em Portugal, na Bélgica ou quiçá na China não passa de um pormenor; estar em cima do tapete é a sua casa, e em sua casa, sua sentença, sua via, sua leitura, sua interpretação, seus ensinamentos, isto é, oferece e coloca ao dispor o seu saber, independentemente de leccionar em “casa” ou não. E por este facto, importa também salientar que as visitas portuguesas foram chamadas a trabalhar com o Sensei como uke.

Por tudo isto, é com regozijo que se verifica que os praticantes e instrutores da ACPA presentes no estágio de Páscoa na Bélgica regressaram a Portugal mais enriquecidos e sobretudo com a responsabilidade, nomeadamente os instrutores, de transmitir e batalhar nos pormenores de maior exigência que têm vindo a ser trabalhados com o Sensei Vermeulen.

Certo é que, e pode-se afirmar com segurança, que o Sensei Vermeulen não só por ter os praticantes da ACPA em boa conta, mas também por estes responderem sempre positivamente às acções desenvolvidas pelo Sensei, já acolheu genuinamente no seu trilho, na sua via e no seu Do as gentes da ACPA. Venham daí mais!


Também publicado no site da ACPA, aqui.

sábado, 17 de abril de 2010

Ao contrário da agulha



Quando o SC Braga era claramente um candidato ao título, Domingos, para retirar a pressão aos seus atletas, nunca assumiu claramente esse status.

Agora que o SC Braga dificilmente terá hipóteses de se sagrar campeão nacional pela primeira vez na história, Domingos continua de uma forma taxativa a dizer que são candidatos ao título e que há mais do que hipóteses de acabarem no primeiro lugar, talvez para continuar a dar ânimo aos seus atletas e até para não se deixarem surpreender pelo FC do Porto.

Se estrategicamente poderá fazer sentido, já no que concerne à comunicação, esta está a ser feita ao contrário da agulha...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Quo vadis, PEC?




Perguntei eu, casualmente, a um amigo meu consultor, gestor, economista, sociólogo e escritor (entre outras várias coisas), o que achava ele do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).


Responde-me ele com a maior das tranquilidades:

«Acho que não tem ponta por onde se pegue.

Mas isso deve-se, em grande parte, ao facto de não saber do que se trata em concreto. Mas como bom português... deito a baixo na mesma!»

E eu exclamei: UAU!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Love at first sight, what's that?



O episódio de Lost da semana passada foi um dos melhores desta sexta e última temporada da série norte-americana. Não porque o enredo principal teve propriamente grandes avanços - que não teve, como é habitual - mas porque proporcionou, no mínimo, alguns momentos de reflexão e meditação, por contraste com alguns outros episódios onde somente se enche chouriços.

Com o título Happily ever after, este episódio avança-nos com uma curiosa explicação para aquilo que é o "amor à primeira vista" ou aquilo que é um attachment maior a esta pessoa e não àquela, tendo como suporte para isso uma realidade paralela ou até uma vida passada juntamente com essa pessoa.

Tudo no plano do esotérico, como é evidente.

Contudo, não deixa de ser uma explicação.

O meu cadinho pensador está sempre aberto a novas reflexões ou teorias.

domingo, 11 de abril de 2010

Ronaldo vs Messi



Este Barça tem um colectivo poderosíssimo, sem esquecer o gigante jogador Xavi (fez ontem 3 assistências para golo, uma delas defendida por Casillas), sendo que assim fica mais fácil uma figura como Messi sobressair, bem à semelhança do que acontecia com C. Ronaldo quando estava no Man Utd.

Evidente que, numa equipa fragmentada como é o Real, sem ponta por onde se lhe pegue, fica um bocado difícil um jogador, por melhor que ele seja, ter grande desempenho.

Digo eu.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sem título


(Brugge)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Mestre

Um belo dia, estavam à mesa a conversar os praticantes de uma arte marcial. Conversavam um pouco sobre tudo; sobre a arte que praticavam, sobre a vida, sobre o mundo, sobre as suas inquietações e sobre o caminho que cada um percorre na vida e no seu interior.

De repente, o Mestre passa pela mesa e faz saber a todos que:

-When you have some time, I need to talk with you ok? When you can, I need to talk with you! Don't go away.

Os praticantes acenaram positivamente, esperando o regresso do Mestre e o assunto que quereria trazer à mesa. E foi-se.

Volvidos dez minutos, o Mestre senta-se à mesa, casualmente, e mistura-se na conversa com os praticantes.

Todos conversam, conversam e conversam. Praticantes e Mestre. E conversam, e o tempo a passar sem ninguém se dar conta. Conversam um pouco sobre tudo; sobre a arte que praticam, sobre a vida, sobre o mundo, sobre as suas inquietações e sobre o caminho que cada um percorre na vida e no seu interior.

Volta e meia, depois de muito se conversar, o Manuel lembra-se e pergunta ao Mestre:

-Sensei, by the way, what did you want to talk with us? You said you needed to talk with us.

O Mestre responde genuina e descontraidamente, com um sorriso na cara e umas gargalhadas pelo meio:

-But we are talking now!

Respondido.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ossos do ofício



Por motivos unicamente "profissionais" - leia-se, dar aula de aikido - não vou poder assistir ao que será porventura um dos mais emocionantes encontros da época. (Isto é, se alguém se dignar a aparecer no treino. Hehe.)

A responsabilidade



No futebol quando uma equipa não obtém resultados a responsabilidade é do a) treinador, b) direcção ou c) jogadores?

A responsabilidade é, em última análise, de toda a estrutura. A começar pela direcção na figura do senhor Presidente, passando pela equipa técnica e acabando no fraco desempenho ou baixo rendimento dos atletas.

No futebol é um pouco mais complexo; ao fim e ao cabo existem os adversários, contratações falhadas, exposição mediática, enfim, um sem-número de factores.

De qualquer modo, o dedo é comummente apontado a a), ao treinador. É ele quem vai ao leme quer queiramos ou não, e é ele quem dirige o navio, e é quem tem de fazer omeletas com os ovos que tem à disposição. É um gestor de recursos humanos, um moldador e manipulador das ânsias e motivações dos seus atletas.

Reconheço que no aikido é um pouco mais fácil.

1) Não é desporto nem há competição, o que significa que não há adversários nem se irá ganhar ou perder, 2) não se contrata, as pessoas vão treinar porque querem e pagam para tal, 3) não existe qualquer tipo de exposição mediática, 4) etc.

É verdade que estou a comparar alhos com bugalhos; o futebol numa perspectiva mais macro e o aikido em perspectiva micro. Mas no limite, há um ponto em comum nestas duas actividades: o facto de a responsabilidade ser sempre do homem que vai ao leme.

No aikido se um aluno não atinge uma performance esperada pelo professor, isso é responsabilidade do professor.

Justamente por isso, um aluno só é proposto a exame pelo seu professor caso este considere que ele está apto e tem todas as competências necessárias para dar o passo em frente e subir um degrau.

Se o aluno porventura falha esse passo, quem fica mal visto é o seu professor.

E é por isso mesmo que nunca é um aluno a propor-se a exame mas sim o seu professor que toma essa deliberação.

Este tipo de condução e funcionamento só vem justamente reforçar o carácter de responsabilidade de um professor de aikido e estes papéis não podem nem devem inverter-se. O ónus deve estar sempre no professor relativamente a estas matérias.

E por isso mesmo não é fácil ser professor de aikido. Ainda para mais na sociedade de hoje em dia; uma sociedade com quebra de valores e em regime McDonald's onde a regra é mascar pastilha elástica e os objectivos estão cumpridos fácil e rapidamente - licenciaturas a três anos, um exemplo disso hoje em dia.

Um professor tem que lidar, tal como um treinador de uma equipa profissional de futebol, com as ânsias, os objectivos internos de cada um, e, ao mesmo tempo, saber conduzir a nau a bom porto. Ser comandante e voz de comando não é fácil, mas dá seguramente prazer, calo, experiência, também dissabores - porque não - mas o saldo é seguramente positivo.