sexta-feira, 23 de abril de 2010

"O dominó forçado"



Cito:

"Bem pode Portugal estrebuchar que a sua situação não é comparável com a da Grécia ou a da Islândia. Pouco ou nada adianta. Há quem esteja sequioso por ver os dominós caírem uns atrás dos outros. Logo, para o efeito, sacrifique-se quem se tiver de sacrificar. Não há dominós suficientes? Então arranjem-nos, ou arranjem peças parecidas com dominós. A situação de Portugal não é comparável com a da Grécia ou a da Islândia? O que é que isso interessa? O que interessa é que podia ser, ponto..."

por Paulo Gorjão.

2 comentários:

Mós disse...

É verdade... a malta gosta de accionar logo os mecanismos de defesa! O mais utilizado é a criação da ilusão de que os azares só acontecem aos outros e como tal, não vale a pena preocupar-mo-nos com essas coisas ou que não devíamos ser tão pessimistas... mas já lá dizia a mãe ou o pai do Calvin: "o problema é que para os outros nós somos os outros"

André disse...

Hmm.. acho que deves ter lido este post na diagonal. Ou fi-lo eu ao teu comentário? N sei se apanhaste a problemática do Paulo Gorjão. É que ele basicamente está a dizer que sim, que neste caso, só acontece aos "outros", neste caso, à Grécia e à Islândia.