domingo, 13 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
How we became fire
Mike Gaspar que é um belíssimo cinturão negro de Taekwondo, incrível com matracas (porque será?) e não menos incrível na bateria.
«Para o André Fiuza / dos Moonspell / Grande Abraço // Fernando Ribeiro (acho)»
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Música
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Aikido tattoo
Não querendo fazer do blogue um «fotoblogue» de tatuagens, aqui vai mais uma do kanji de aikido, desta feita do Alexandre Francisco.
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Aikido
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Tatuagem de AI KI DO
Vários são os praticantes que, marcados de alguma forma pelo aikido ou com significado especial para eles, chegam ao ponto de tatuar o kanji de aikido no seu corpo.
Aqui vai um exemplar recém-feito.
Recebido de um amigo.
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Aikido
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Conto Zen #4
O outro lado
Um dia um jovem budista na viagem de regresso a casa chegou à margem de um largo rio. Olhando com desalento o grande obstáculo à sua frente, ponderou durante horas como poderia ultrapassar tamanha barreira. Quando estava prestes a desistir de prosseguir a jornada ele reparou num grande mestre do outro lado do rio. O jovem budista gritou para o mestre: "grande mestre, pode dizer-me como posso chegar ao outro lado do rio?".
O mestre pondera por momentos, olha bem para o rio e grita de volta: "meu filho, tu estás do outro lado".
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Outros
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Quelqu'un m'a dit
Descobri no Odisseias.
Carla Bruni que também teve um curto papel no Midnight in Paris e... esteve bem.
É caso para dizer que o baixote arranjou mesmo um bom partido.
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Música
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Mou habla en el campo
Eu nem jogador da bola sou e só de ver este vídeo não me importava de ser treinado por Mourinho.
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Futebol
Um novo talento emerge
E não sou eu que o digo, é o Crazy, Stupid, Love. e o The Help que o dizem.
Chama-se Emma Stone.
Cuidado com ela!
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Cinema
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Red Hot's I'm With You
A primeira vez que ouvi foi mais ou menos um «não gostei».
Já ouvi mais umas quantas vezes e começa a ficar melhorzinho (volta Frusciante que 'tás perdoado?).
Mesmo assim, parece-me longe dos seus predecessores. Mas devagarinho isto vai engrenando.
Eu gosto destes gajos (quem não?) e na memória retenho um belíssimo concerto que deram no Pavilhão Atlântico, com o lineup original.
Estou pronto para destacar uma música do seu novo álbum e diria que é a seguinte:
Já ouvi mais umas quantas vezes e começa a ficar melhorzinho (volta Frusciante que 'tás perdoado?).
Mesmo assim, parece-me longe dos seus predecessores. Mas devagarinho isto vai engrenando.
Eu gosto destes gajos (quem não?) e na memória retenho um belíssimo concerto que deram no Pavilhão Atlântico, com o lineup original.
Estou pronto para destacar uma música do seu novo álbum e diria que é a seguinte:
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Música
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Desconcertado
Sempre me movi mais ou menos nos mesmo meios (não acontece assim com todos?).
Sendo certo que mesmo dentro dos mesmo meios há gentes diferentes a verdade é que, no limite, a tendência é para uma homogeneização de princípios, atitudes, visões, cultura.
Esses princípios, atitudes, visões, cultura e modos de estar podem é alterar-se de meio para meio.
E nenhum de nós se move num só meio, pois claro. E mesmo tudo isto que disse pode «nem ser bem assim». Certo!
Recentemente, no entanto, tenho estado em contacto com alguém que sai do meu campus tradicional de vivência. Alguém que me desconcerta (no bom sentido, vá).
(O que é isto do bom sentido? Porra.)
Espera. Fui ver a palavra ao dicionário. A quinta definição de «desconcertar» (a última, ouch) diz que «descompõe». É isso mesmo! É que descompor é desarranjar, desornar. E este homem é mesmo isso.
Mas a primeira definição diz: «fazer perder a boa disposição de».
Não, não, não.
É o contrário. Este homem é desconcertante mas não faz perder a boa disposição de. Não: é precisamente é ao contrário!
O homem é dramaturgo/encenador/actor.
Não é o primeiro actor que conheço mas dramaturgo/encenador, possivelmente, é.
Então o que é que acontece? Acontece que estou a tentar fazer teatro com este homem. Não porque queira ser actor ou famoso ou o raio que o parta. Nah. Quero é representar. Antes disso, queria aprender a representar e aprender o que é fazer uma peça a sério. Tenho a certeza que me dará um gozo do caraças. Aprender dá-me gozo. Se for aprender algo por que tenho interesse, tanto melhor.
Mas voltando ao homem.
É desconcertante. É eufórico (acho que está clean, a sério), é um «diabo à solta».
Mas o que mais me impressiona é a sua capacidade de, através do uso da palavra, desconstruir os dogmas, maneirismos e tiques de educação que temos. O politicamente correcto, talvez.
Qualquer acto que façamos ou qualquer coisa que digamos é objecto de desconstrução. Puxando ainda mais para o limite, este homem mostra de 20 em 20 segundos o quão insignificante um acto nosso pode ser. E é mesmo verdade.
Fervilha criatividade por todos os poros.
E mesmo que porventura não leve a maratona até ao fim (espero levar) já valeu a pena as (poucas) vezes em que estivemos juntos na mesma sala. O homem faz-me sentir como mais ninguém me faz.
E escrevi isto correndo o risco de parecer «traveca», como veio à baila a propósito de um Romeu e Julieta encenado por ele em que o Romeu calhou ser antes uma Romeu.
«Mas foda-se», a César o que é de César, disse Cristo e bem.
Sendo certo que mesmo dentro dos mesmo meios há gentes diferentes a verdade é que, no limite, a tendência é para uma homogeneização de princípios, atitudes, visões, cultura.
Esses princípios, atitudes, visões, cultura e modos de estar podem é alterar-se de meio para meio.
E nenhum de nós se move num só meio, pois claro. E mesmo tudo isto que disse pode «nem ser bem assim». Certo!
Recentemente, no entanto, tenho estado em contacto com alguém que sai do meu campus tradicional de vivência. Alguém que me desconcerta (no bom sentido, vá).
(O que é isto do bom sentido? Porra.)
Espera. Fui ver a palavra ao dicionário. A quinta definição de «desconcertar» (a última, ouch) diz que «descompõe». É isso mesmo! É que descompor é desarranjar, desornar. E este homem é mesmo isso.
Mas a primeira definição diz: «fazer perder a boa disposição de».
Não, não, não.
É o contrário. Este homem é desconcertante mas não faz perder a boa disposição de. Não: é precisamente é ao contrário!
O homem é dramaturgo/encenador/actor.
Não é o primeiro actor que conheço mas dramaturgo/encenador, possivelmente, é.
Então o que é que acontece? Acontece que estou a tentar fazer teatro com este homem. Não porque queira ser actor ou famoso ou o raio que o parta. Nah. Quero é representar. Antes disso, queria aprender a representar e aprender o que é fazer uma peça a sério. Tenho a certeza que me dará um gozo do caraças. Aprender dá-me gozo. Se for aprender algo por que tenho interesse, tanto melhor.
Mas voltando ao homem.
É desconcertante. É eufórico (acho que está clean, a sério), é um «diabo à solta».
Mas o que mais me impressiona é a sua capacidade de, através do uso da palavra, desconstruir os dogmas, maneirismos e tiques de educação que temos. O politicamente correcto, talvez.
Qualquer acto que façamos ou qualquer coisa que digamos é objecto de desconstrução. Puxando ainda mais para o limite, este homem mostra de 20 em 20 segundos o quão insignificante um acto nosso pode ser. E é mesmo verdade.
Fervilha criatividade por todos os poros.
E mesmo que porventura não leve a maratona até ao fim (espero levar) já valeu a pena as (poucas) vezes em que estivemos juntos na mesma sala. O homem faz-me sentir como mais ninguém me faz.
E escrevi isto correndo o risco de parecer «traveca», como veio à baila a propósito de um Romeu e Julieta encenado por ele em que o Romeu calhou ser antes uma Romeu.
«Mas foda-se», a César o que é de César, disse Cristo e bem.
Descanso do Leão
Foto de Michael Krom (clicar para imagem em formato maior)
Depois de mais de cem minutos seguidos a jogar 10 contra 11, o Leão tem agora o seu merecido descanso.
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Futebol
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Uma análise aos programas da bola
Análise essa que não é de minha autoria, aviso já.
Mas é uma belíssima análise. Deu-me um gozo imenso lê-la pois significa que não ando sozinho nesta vida de papar todo e qualquer programa da bola. Mas mais gozo me deu sabendo que este espectador é capaz de analisar estes programas da bola sem se embrenhar directamente com eles (apesar de ser adepto de um clube, o Benfica, tal como eu sou adepto de um clube).
É só por isso que a análise é interessante e merece a pena ser lida, para quem gosta do tema, é claro.
Por último dizer só que nem sequer concordo com tudo. Teria algumas coisas a apontar (especialmente na parte de Eduardo Barroso) mas não quero atropelar esta bela análise com uma outra minha.
Fica talvez para depois.
Aqui vai disto:
Eduardo Barroso no "Prolongamento" da TVI24
Os intermináveis programas televisivos em que se discute afincadamente sobre bola inundam os nossos canais televisivos: que me lembre, muito rapidamente, há o "dia seguinte" na SICN, o "trio de ataque" na RTPN, o "prolongamento" na TVI24, o "mais futebol" na TVI, o "tempo extra" na SICN (este em versão de monólogo, de Rui Santos) e, certamente, haverá mais alguns.
Só à conta dos que citei, contabilizo aproximadamente 7 horas de emissão semanal.
Algum problema? Nenhum. São horas a fio, que só vê quem quer, em que se discute sempre a mesma coisa, com os mesmos argumentos.
Há programas em que os próprios comentadores confessam que não viram os jogos que servem de tema ao programa da semana. Mas discutem na mesma. Os lances, os árbitros, o sistema, a personalidade de quem manda nos clubes, os treinadores, as transferências. Tudo ao mais ínfimo pormenor, num estilo politicamente correcto doentio (do estilo: "esperemos que esta semana todos os clubes portugueses façam bons resultados na UEFA", "é importante que o Sporting recupere desta fase para a saúde do futebol português", etc.).
Não tenho rigorosamente nada a opor a este formato televisivo. Sempre que posso, vejo. Relaxa-me imenso, à excepção dos momentos em que as discussões pretendem ter uma dignidade a que não podem almejar: é insuportável, por exemplo, quando se gastam largos minutos a discutir o regime jurídico das Federações, ou os efeitos da "Lei Bosman" (que não é uma lei). Não é para isso que estes programas servem: servem, isso sim, para discutir "bola". Ponto final, parágrafo.
Ultimamente, o marasmo tem invadido estes espaços.
Rui Santos é insuportável. Na vaidade, no pretensiosismo. Na banalidade da análise, mesmo tratando dos assuntos que trata. Em suma: uma prosápia inaudível, de gosto mais do que duvidoso.
No "Trio de Ataque", só me divertem os dislates de António Pedro Vasconcelos e a chacina a que se presta por banda de Miguel Guedes, que invariavelmente o trucida. Mas é um espectáculo demasiado cruel para entreter. Quanto a Rui Oliveira e Costa, só me deleitam os constantes pontapés no português que julga que fala bem: já disse inúmeras vezes "façamos aqui um supônhamos" e repete incessantemente "Percebestes? Compreendestes?". A seguir, com ar pomposo, goza com Jesus porque este "não sabe comunicar". Enfim, para um sindicalista com tiques de visconde, não está mal.
No "Dia Seguinte", já só tem piada o frenesim entre Rui Gomes da Silva e Guilherme Aguiar quando o Benfica ameaça o FCP e Guilherme Aguiar se enerva. Como o Benfica tem ganho pouco (ou nada), pouco de interessante tem havido para ver. Sobra Dias Ferreira, o "grande homem", que tem perdido toda a piada e interesse desde que vestiu uma pele mais pacífica e institucional: efeitos da postura "presidenciável" que assumiu desde a última corrida à liderança do SCP.
Já no "Prolongamento" da TVI24 há Seara, Eduardo Barroso e Manuel Serrão (que substituiu, há uns tempos, o malogrado Pôncio Monteiro).
Seara está igual a si próprio: esperto, sabe que interessa dizer o mínimo, não hostilizar os outros e esperar que o ar de avôzinho simpático lhe continue a render o mediatismo acumulado ao longo de todos estes anos. Seara sabe que "é quem é" à custa destes formatos televisivos. Não está lá, por isso, por causa do Benfica. Está lá, única e simplesmente, por causa dele próprio. O que é um tédio, para quem está a ver (até porque a personagem tem zero de aliciante e menos ainda de estimulante).
A dinâmica do programa é, assim, assegurada pela tensão constante entre Eduardo Barroso e Manuel Serrão.
Sobre o último, interessa dizer que dá gozo vê-lo porque discute bola em televisão como se dicute bola no café. Boçalmente, às vezes com piada, num estilo jocoso, sempre à procura de amesquinhar o adversário. Não tem teorias pretensiosas, é o adepto puro. É isto que se quer, apesar do personagem ser incomodativo. Especialmente, para quem é do Benfica, como eu.
O antagonista de Serrão é Eduardo Barroso.
Barroso é fabuloso e é dele que me apetece falar.
Barroso berra com Serão e diz-lhe, autoritariamente, que o interrompe "quando quiser".
Barroso faz notar a Serrão que troca os "v"'s pelos "b"'s.
Barroso é sincero e emotivo. Enfurece-se e exalta-se. Mas também se comove e pede desculpa. É uma personalidade completa, feita, pois, da inerente complexidade.
Os tiques autoritários e de arrogância vai buscá-los a uma vaidade - que não esconde, mas daí não vem mal ao mundo - de ser um dos melhores médicos da Europa. Por isso manda calar Serrão, quando perde a cabeça, e berra descontroladamente com Seara, quando perde as estribeiras. Barroso está-se nas tintas, porque não depende dos programas televisivos sobre bola para nada. Por issso, desfruta-os. No seu melhor: está ali para vibrar, como nas bancadas de Alvalade, pelo "seu" Sporting. E isso diverte. Pela inteligência e pela autenticidade.
Eduardo Barroso sabe que percebe pouco de bola. A ele basta-lhe saber que é golo quando a bola entra na baliza e compreender a regra do fora de jogo. Sabe poucos nomes de árbitros (mas chama-lhes todos os nomes), não faz ideia do que uma equipa deve fazer em campo. Mas está-se borrifando, e bem. O que lhe interessa é a glória do seu clube, semana a semana.
Depois, Barroso sabe que sofre de uma malapata cruel: ser do Sporting. E compraz-se com isso, num exercício divinal de comoção passional e inteligência emocional. É por isso que tem insistido na tese de que os árbitros, antes de apitarem o Sporting, deviam consultar um psicanalista, de modo a contrariarem o seu subconsciente, que malevolamente os leva a prejudicarem o Sporting. Barroso diz isto a sorrir (mas convictamente), juntando vários argumentos e exibindo lances que servem de prova à sua teoria. Várias vezes, para estupefacção de Serrão, que se inquieta. É brilhante...sugere-lhes até o especialista, seu colega, a quem deveriam recorrer.
Mas bom, bom, é o desprezo que o próprio Barroso já não esconde pelo formato do programa: o que ele quer é divertir-se e, com isso, diverte-me imenso. Um exemplo? O do último programa: "Eduardo, o que achou do jogo da selecção nacional contra Chipre?". Resposta, com ar matreiro e um sorriso genuíno: "Uma merda. O jogo foi uma merda". A verdade no seu estado mais puro, dita com as palavras de um adepto. Que não precisa de se dar ares intelectualóides para sobreviver. Que está ali como está na bancada: sabendo pouco ou nada de bola, vibrando pelo seu clube.
Quando tirarem Eduardo Barroso dali (vai haver, aposto, algum iluminado que se indignará com o seu jeito politicamente incorrecto - neste pobre país é sempre assim) acaba o programa. No seu género, é o último que resta.
Por Hugo M. Duarte Fonseca no blogue Arruadas.
Coisas irrelevantes
Pela primeira vez (não queria, mas o ONI NO TSUME, do Paulo Reis Costa, justifica, sem dúvida) criei uma lista de blogues a não perder.
E na barra lateral, mais em baixo, para os fiéis seguidores e interessados podem subscrever (eu já o fiz para ver se funcionava sobre rodas e sim, funciona) o blogue deixando lá o vosso e-mail.
Podem deixar o mail à confiançapois eu não terei acesso ao vosso e-mail. Só lá a «coisa» deles (a própria Google, descobri agora) terá acesso para vos enviar e-mail a informar que publiquei novo post. Por isso, se alguém não quiser que eu saiba que segue o blogue (por alguma razão qualquer, sei lá) eu na realidade continuarei a não saber.
E é isso.
Divirtam-se.
E na barra lateral, mais em baixo, para os fiéis seguidores e interessados podem subscrever (eu já o fiz para ver se funcionava sobre rodas e sim, funciona) o blogue deixando lá o vosso e-mail.
Podem deixar o mail à confiança
E é isso.
Divirtam-se.
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Outros
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Teste geek
Diz que uma das regras base de um bom SEO (search engine optimization) é ter no título do website palavras-chave que não só servem para caracterizar os conteúdos do blogue como, principalmente, para atrair mais visitantes (se são de qualidade ou não, isto é, leitores efectivos ou não, aí já o SEO nada pode fazer, coitado).
Sendo certo que sobre o SEO isto é só uma gota no oceano e sendo o meu próprio blogue uma gotícula nesse universo, não custa nada testar.
Ora então, assim sendo, deixa lá ver se isso é verdade.
Sendo certo que sobre o SEO isto é só uma gota no oceano e sendo o meu próprio blogue uma gotícula nesse universo, não custa nada testar.
Ora então, assim sendo, deixa lá ver se isso é verdade.
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Outros
sábado, 24 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Capitão América
Depois d'A Bola ter apelidado Oguchialu Onyewu de Capitão América eis que um sportinguista produziu esta belíssima imagem do americano.
Via O Cacifo do Paulinho.
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Futebol
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Dúvida existencial do dia
O que nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?
O que traça o rumo económico de um país? Uma ideologia política ou uma visão económica sem intrusão daquela?
Se um economista tem a visão xis e entende esta visão como a que melhor defende os interesses do seu país, assim que esse economista passa a ter uma cor partidária a defender muda a sua visão inicial em relação à economia desse mesmo país ou mantém-se fiel aos seus princípios económicos?
Defende-se mais o interesse partidário ou defende-se mais o desenvolvimento sustentado de uma nação?
A que sardinha é que se puxa mais a brasa?
Estou confuso. Muito confuso.
Mas ficam as questões.
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Política
domingo, 11 de setembro de 2011
Vídeo promocional de aikido
Num dojo em Utrecht, de onde veio o Wolfswinkel, que marcou ontem um golo à ponta-de-lança dando os três pontos ao Sporting.
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Aikido
Disse Morihei Ueshiba #4
Nunca temas quem te desafie, por muito imponente que seja.
Nunca desprezes quem te desafia, por muito insignificante que seja.
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Aikido
sábado, 10 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Conto Zen #3
Um monge sénior e um monge júnior viajavam juntos. A certa altura chegaram a um rio com uma forte corrente. Quando os monges se preparavam para atravessar o rio, viram uma jovem e lindíssima mulher tentando também atravessar o rio. A jovem mulher pediu-lhes ajuda na travessia.
O monge sénior levou a mulher ao ombro, atravessaram o rio e deixaram-na na outra margem. O monge júnior ficou bastante chateado, mas nada disse.
Ambos caminhavam e o monge sénior reparou que o seu júnior estava estranhamente silencioso e inquiriu: “aconteceu alguma coisa? Pareces chateado.”
O monge júnior respondeu: “como monges, não nos é permitido uma mulher. Como pôde, por isso, carregar aquela mulher aos seus ombros?”
O monge sénior respondeu: “eu deixei a mulher há muito tempo atrás na margem, contudo, tu pareces carregá-la ainda.”
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Outros
A isto eu chamo de humildade
Reparei que, no seu dojo, ao contrário dos dojos japoneses, não faz saudação (rei; uma vénia). Advoga uma filosofia de respeito mútuo e cortesia.
Creio que a saudação japonesa é compreensível pois é algo cultural. No Japão, as pessoas na rua ou em restaurantes ao cruzarem-se umas com as outras fazem essa vénia. Nós não temos isso aqui. Julgo que as pessoas, em especial muitos instrutores de artes marciais, gostam de ser olhados como alguém que é mais importante que os seus alunos, por isso fazem com que estes apliquem essa saudação para mostrar respeito. Não acho que isso seja apropriado. Pelo contrário, sou eu quem devo curvar perante os meus alunos pois se não fosse a sua presença diária, não poderia operar esta escola. É estranho se você me faz uma vénia ao entrar na classe, depois dá cabo de mim, sai, e saúda-me novamente. Alguma coisa está errada!
(Eu sei que não é por outras artes marciais, japonesas ou não, fazerem saudação, que são menos ou mais humildes por isso. Sei também que qualquer arte marcial zela tanto pelo respeito mútuo e cortesia como advoga Rorion Gracie. Faço este salvo-conduto só para que não me crucifiquem)
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Artes Marciais
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
In Bruges
Que agradável surpresa este In Bruges.
Soberbamente bem escrito e igualmente bem interpretado. Assim até dá gosto.
O mais grave é que nem conhecia o filme.
A título de curiosidade entram três actores Harry Potterianos: Ralph Fiennes (Lord Voldemort), Brendan Gleeson (Alastor 'Mad-Eye' Moody) e Clémence Poésy (Fleur Delacour).
Mas esta curiosidade à parte há que dizer que Brendan Gleeson faz um papel e peras. Uma delícia. O piorzinho ainda foi o «cabeça de cartaz» Colin Farrell, mas mesmo ele, esteve bem.
Grandes diálogos, numa excelente mistela entre humor e acção metendo muito dito «thriller» a um canto. Um «must see».
(Bruges, 2009) |
Até para a semana, Bruges (é na Bélgica!), se «Deus quiser!».
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Cinema
Ediberto Lima: Veni, Vidi, Vici
Foi na quinta-feira passada mas só agora tive oportunidade de ver.
Ediberto Lima, o Senhor Televisão em Movimento, esteve no 5 para a meia-noite e esteve muito bem.
Não vi todos os programas mas arriscaria dizer que foi a primeira vez que vi o apresentador à rasca com o seu entrevistado. Normalmente verifica-se o contrário sobretudo quando é Pedro Fernandes ou Nilton o «pivot» do programa.
Só mesmo o Senhor Televisão em Movimento poderia ir a um programa daqueles e «partir a louça toda».
Depois da polémica em torno do Bar da TV, Ediberto deixou de estar na linha da frente da TV portuguesa mas nem por isso o seu historial e mérito profissionais saem manchados, antes pelo contrário.
Mal comparado, um pouco como Ricardo Carvalho. Provavelmente não voltará à selecção nacional mas nem por isso deixará de ser considerado como um dos melhores centrais do planeta no seu tempo.
Mas quando Ediberto chegou a Portugal, há 18 anos, foi mesmo assim: Veni, Vidi, Vici.
Ediberto Lima andou no topo da TV portuguesa durante quase dez anos e sabe muito da poda. O resto é conversa.
Quando se anda no topo é normal que se crie alguns inimigos. Como Mourinho foi criando.
À pergunta «como acha que é visto em Portugal?» respondeu: «antes de responder a isso, vou plagiar uma frase do Alberto João Jardim que eu acho fantástica: 'Desculpa lá pá, quem não tem inimigo é um merda.' Eu devo ter muitos, porque sou um cara muito frontal, digo o que me vem à cabeça, não gosto de censura».
Por isso, nem de propósito, Ediberto Lima vai lançar um livro: Ediberto Lima - O Deus e o Diabo da Televisão em Movimento. Sempre polémico e com humor Ediberto diz que é «o livro certo para estudantes, estagiários e paraquedistas da comunicação». Promete dar dicas e «falar sobre o passado, o presente e o futuro da caixa que mudou o mundo». Será lançado no próximo domingo às 20h na Fnac do Colombo.
Ediberto não se ficou por aqui e tem um novo projecto no Regiões TV como director artístico.
Numa nota mais pessoal posso dizer que tive o privilégio de ter o Ediberto Lima como meu aluno de aikido. Mas tão ou mais importante que isso tive o privilégio e a honra de me iniciar no ensino do aikido a convite do Ediberto Lima, tinha eu 18 anos de idade.
Ainda hoje mantenho essa ligação com o Ediberto e ainda hoje tenho que lhe agradecer essa «aposta» em mim e por me proporcionar ano após ano, sem saber, indirectamente, uma evolução contínua na difícil arte do aikido assim como àqueles que comigo têm praticado.
Ediberto Lima que é um praticante de artes marciais desde infância com particular ênfase no karate.
Ao Ediberto Lima o meu obrigado. E votos de sucesso para o novo projecto!
Domingo tentarei lá estar. Quero o livro autografado, pois claro.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Artur - o melhor depois de Preud'Homme?
Até ver, sim.
Claro que se de repente começar a claudicar, o futebol rapidamente encarregar-se-á de transformar o bestial em besta.
No entanto, depois de Bossio, Moreira, Rui Nereu, Butt e Roberto (os que me lembro assim de repente e alguns destes eram tão maus que não raras vezes faziam um jogo de futebol parecer uma peça de humor), Artur é aquele que pela primeira vez parece convencer a cem por cento depois da lenda Preud'Homme. Um guarda-redes que pela primeira vez impõe algum respeito e do qual se espera sempre boas respostas dentro de campo. Os outros citados (Moreira ainda foi o melhor) era quase sempre um ai Jesus. De Roberto então nem se fala, claro.
Via agora o jogo do SL Benfica ante o Twente (já na Holanda Artur esteve exemplar) e até no golo sofrido, marcado por Ruiz, Artur quase quase chegou lá, naquele tipo de lance em que os guarda-redes costumam ficar só pregados ao chão, sem reacção.
Até no sofrer deste golo gostei de Artur.
Excelente contratação a «custo zero». Envergonham os 8,5M € pagos por Roberto.
Adenda
Esqueci-me de outros três guarda-redes do Benfica. Um óbvio: o Quim. Sobre este esquecimento já me retratei na caixa de comentários.
Houve ainda o já falecido Robert Enke, o melhor dos por mim já citados.
E finalmente o Moretto que, juntamente com Bossio e Roberto, completa o pódio dos piores guarda-redes que passaram pelo Benfica pós-Preud'Homme.
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Futebol
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Ponto da situação
O FC Porto, para uma equipa que continua sem qualquer baixa relevante em relação ao plantel do ano passado esbanjou a bem esbanjar o seu dinheirinho.
20 milhões de euros (quatro milhões de contos...) pelo Danilo ala direito do Santos, mais quase 10 milhões pelo Alex Sandro e não sei quê.
Ia jurar que nem há cinco anos atrás estes valores eram impensáveis para a nossa liga e para clubes com passivos tão avultados. É verdade que o FC Porto acaba de conquistar mais um título europeu (e tudo o resto) mas os valores da Euroliga andam longe, e bem longe, dos valores praticados pela máxima competição Champions.
É estranho pois no passado recente o FC Porto reforçou-se bem, quase sempre muito bem, sem ter que despender somas avultadas, vide Falcao (4M), Fucile (600m), Belluschi (5M), Sapunaru (5M), Luís Fabiano (5M), etc., etc.
Ou pelo menos são mais as boas contratações sem somas avultadas do que aquelas com valores quase pornográficos para a nossa liga (apesar de o valor de algumas destas compras não corresponderem à totalidade do passe dos jogadores, mas ainda assim...).
Por isso, e porque quando se compra um jogador corre-se sempre o risco de se apanhar um qualquer Luís Fabiano (fiasco no Dragão), mais vale correr esse risco despendendo 5M do que quatro vezes mais esse valor. Mas lá está, quem ganha o que ganha há três décadas, pode dar-se a estes luxos, I suppose.
FC Porto é, até ver, o principal candidato ao título apesar de o novo treinador, Vítor Pereira, ser uma incógnita. Mas Villas-Boas também o era e foi o que foi, terminando o campeonato sem qualquer derrota.
O SL Benfica gastou também uma pipa de massa mas em mais jogadores. Nolito e Witsel são os que saltam mais à vista. Pessoalmente sou fã de jogadores como o Witsel e o Benfica é bem capaz de ter encontrado o seu novo Ramires ali (combativo, alta rotação durante os 90 minutos, forte nas transições defensivas e ofensivas).
Jesus esta época terá a vantagem de ter um plantel mais vasto e com mais soluções do que na época transacta. A época passada várias foram as vezes que Jesus viu ora a asa esquerda ora a direita ficarem desfeitas caso os seus titulares (Gaitán e Salvio) se lesionassem ou ficassem castigados. Acontecia que à esquerda tinha que entrar o C. Peixoto e à direita jogava o C. Martins. Não era a mesma coisa, de facto.
Este ano as soluções são outras e mais vastas para essas alas (Nolito, Gaitán, Enzo Pérez e eventualmente Witsel, Jara e Bruno César).
Se Jesus conseguir arranjar um onze base à imagem dos seus primeiros dois anos e desta feita conseguir fazer rodar a equipa em alguns jogos (sem perda de qualidade na dinâmica de jogo) então o SL Benfica é um sério candidato ao título.
Falta só perceber se Cardozo fica ou sai. Mas uma coisa é certa, se vier o Hugo Almeida o Benfica melhor servido não fica. Como qualquer adepto de futebol que se preze, não vejo futebol por causa do Cardozo. O Cardozo não é propriamente sinónimo de magia. Mas ele sabe fazer três coisas: pontapé canhão, marcar golos de livre directo descaído para a direita (é um penálti para ele ainda que seja uma nódoa nos penáltis per se) e encostar a redondinha lá para dentro. Chega e sobra (ó se sobra!) para um ponta-de-lança da liga portuguesa e Hugo Almeida, nesse capítulo, está a anos-luz de Cardozo (só é melhor de cabeça e, mesmo assim, não sei).
O Sporting CP vai ter uma época difícil. Difícil porque vai entrar a jogar numa época depois de duas das piores de sempre em que ficou muito longe quer do título de campeão quer da Champions.
O Sporting contratou 14 novos jogadores, alguns deles com nome feito e com pedigree como é reconhecidamente o caso de Capel e de Jeffrén.
No entanto, mais de um plantel contratado depois, alguns jogadores persistem em ser titulares como são os casos de Djaló e Postiga. Não consigo vislumbrar mais-valias na presença destes elementos no onze inicial. São de facto uns eternos incompreendidos pela massa adepta, talvez.
Para a defesa contrataram-se dois centrais. Rodríguez parece ter o lugar ganho. O Americano tremeu contra o Valência (ainda não percebi se foi culpa dele ou do sistema da defesa alta, mas que diabo, que meteu água meteu) apesar de vir colmatar aquela coisa de o Sporting não ter jogadores altos. Para as alas vão continuar os mesmos jogadores dos últimos anos (apesar de 14 novas contratações, hein?) sendo eles o Evaldo e o João Pereira. Atila Turan (defesa-esquerdo) e Santiago Arias (defesa-direito) são jovens promessas e para já parece que não vão tirar o lugar a ninguém. Mas é pena, pois o Evaldo tem estado muito aquém do necessário para a conquista de um título nacional. Há ainda o Pereirinha (para tapar buracos) e o Tiago Ilori. Este último, pode vir a dar jeito. Mas estar tapado por quatro centrais (Carriço, Polga, Rodríguez, Americano), é tramado.
O SC Braga tem uma equipa com muita gente nova mas muitos que participaram nas últimas excelentes épocas do clube continuam como são os casos de Alan, Lima, Hugo Viana, Custódio, Mossoró e mais alguns.
Há ainda o Nuno Gomes que espero que tenha uma época feliz no Minho, este que para mim foi o melhor ponta-de-lança que já vi a actuar na nossa querida Selecção Nacional.
O Braga dificilmente lutará pelo título de campeão mas de facto o quarto lugar assentar-lhe-ia muito bem. Devem lutar para esse posto e consegui-lo-ão se o Mourinho da Madeira souber conduzir bem a equipa. Acho que conseguirá.
20 milhões de euros (quatro milhões de contos...) pelo Danilo ala direito do Santos, mais quase 10 milhões pelo Alex Sandro e não sei quê.
Ia jurar que nem há cinco anos atrás estes valores eram impensáveis para a nossa liga e para clubes com passivos tão avultados. É verdade que o FC Porto acaba de conquistar mais um título europeu (e tudo o resto) mas os valores da Euroliga andam longe, e bem longe, dos valores praticados pela máxima competição Champions.
É estranho pois no passado recente o FC Porto reforçou-se bem, quase sempre muito bem, sem ter que despender somas avultadas, vide Falcao (4M), Fucile (600m), Belluschi (5M), Sapunaru (5M), Luís Fabiano (5M), etc., etc.
Ou pelo menos são mais as boas contratações sem somas avultadas do que aquelas com valores quase pornográficos para a nossa liga (apesar de o valor de algumas destas compras não corresponderem à totalidade do passe dos jogadores, mas ainda assim...).
Por isso, e porque quando se compra um jogador corre-se sempre o risco de se apanhar um qualquer Luís Fabiano (fiasco no Dragão), mais vale correr esse risco despendendo 5M do que quatro vezes mais esse valor. Mas lá está, quem ganha o que ganha há três décadas, pode dar-se a estes luxos, I suppose.
FC Porto é, até ver, o principal candidato ao título apesar de o novo treinador, Vítor Pereira, ser uma incógnita. Mas Villas-Boas também o era e foi o que foi, terminando o campeonato sem qualquer derrota.
O SL Benfica gastou também uma pipa de massa mas em mais jogadores. Nolito e Witsel são os que saltam mais à vista. Pessoalmente sou fã de jogadores como o Witsel e o Benfica é bem capaz de ter encontrado o seu novo Ramires ali (combativo, alta rotação durante os 90 minutos, forte nas transições defensivas e ofensivas).
Jesus esta época terá a vantagem de ter um plantel mais vasto e com mais soluções do que na época transacta. A época passada várias foram as vezes que Jesus viu ora a asa esquerda ora a direita ficarem desfeitas caso os seus titulares (Gaitán e Salvio) se lesionassem ou ficassem castigados. Acontecia que à esquerda tinha que entrar o C. Peixoto e à direita jogava o C. Martins. Não era a mesma coisa, de facto.
Este ano as soluções são outras e mais vastas para essas alas (Nolito, Gaitán, Enzo Pérez e eventualmente Witsel, Jara e Bruno César).
Se Jesus conseguir arranjar um onze base à imagem dos seus primeiros dois anos e desta feita conseguir fazer rodar a equipa em alguns jogos (sem perda de qualidade na dinâmica de jogo) então o SL Benfica é um sério candidato ao título.
Falta só perceber se Cardozo fica ou sai. Mas uma coisa é certa, se vier o Hugo Almeida o Benfica melhor servido não fica. Como qualquer adepto de futebol que se preze, não vejo futebol por causa do Cardozo. O Cardozo não é propriamente sinónimo de magia. Mas ele sabe fazer três coisas: pontapé canhão, marcar golos de livre directo descaído para a direita (é um penálti para ele ainda que seja uma nódoa nos penáltis per se) e encostar a redondinha lá para dentro. Chega e sobra (ó se sobra!) para um ponta-de-lança da liga portuguesa e Hugo Almeida, nesse capítulo, está a anos-luz de Cardozo (só é melhor de cabeça e, mesmo assim, não sei).
O Sporting CP vai ter uma época difícil. Difícil porque vai entrar a jogar numa época depois de duas das piores de sempre em que ficou muito longe quer do título de campeão quer da Champions.
O Sporting contratou 14 novos jogadores, alguns deles com nome feito e com pedigree como é reconhecidamente o caso de Capel e de Jeffrén.
No entanto, mais de um plantel contratado depois, alguns jogadores persistem em ser titulares como são os casos de Djaló e Postiga. Não consigo vislumbrar mais-valias na presença destes elementos no onze inicial. São de facto uns eternos incompreendidos pela massa adepta, talvez.
Para a defesa contrataram-se dois centrais. Rodríguez parece ter o lugar ganho. O Americano tremeu contra o Valência (ainda não percebi se foi culpa dele ou do sistema da defesa alta, mas que diabo, que meteu água meteu) apesar de vir colmatar aquela coisa de o Sporting não ter jogadores altos. Para as alas vão continuar os mesmos jogadores dos últimos anos (apesar de 14 novas contratações, hein?) sendo eles o Evaldo e o João Pereira. Atila Turan (defesa-esquerdo) e Santiago Arias (defesa-direito) são jovens promessas e para já parece que não vão tirar o lugar a ninguém. Mas é pena, pois o Evaldo tem estado muito aquém do necessário para a conquista de um título nacional. Há ainda o Pereirinha (para tapar buracos) e o Tiago Ilori. Este último, pode vir a dar jeito. Mas estar tapado por quatro centrais (Carriço, Polga, Rodríguez, Americano), é tramado.
O SC Braga tem uma equipa com muita gente nova mas muitos que participaram nas últimas excelentes épocas do clube continuam como são os casos de Alan, Lima, Hugo Viana, Custódio, Mossoró e mais alguns.
Há ainda o Nuno Gomes que espero que tenha uma época feliz no Minho, este que para mim foi o melhor ponta-de-lança que já vi a actuar na nossa querida Selecção Nacional.
O Braga dificilmente lutará pelo título de campeão mas de facto o quarto lugar assentar-lhe-ia muito bem. Devem lutar para esse posto e consegui-lo-ão se o Mourinho da Madeira souber conduzir bem a equipa. Acho que conseguirá.
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Equívocos comuns sobre a História do Aikido
Foi este o título que o historiador de aikido, fundador e editor do Aikido Journal, Stanley Pranin, deu numa publicação recente no seu site.
Lançou a pergunta aos leitores se já tinham ouvido ou lido alguma das afirmações que de seguida enuncia, deixando a dica que elas são erróneas (algumas, pelo menos). Gerou alguns comentários interessantes.
Mas ele bem avisa que a visão do Aikido Journal - em publicação há mais de 37 anos - não é a mainstream, a mais ortodoxa. No entanto, o trabalho levado a cabo por Stanley Pranin é absolutamente extraordinário. São toneladas de artigos, vídeos, entrevistas e mais diverso material relativo a esta arte marcial japonesa.
Se a história do aikido fosse ensinada num qualquer curso universitário era certinho que havia matéria de estudo para, no mínimo, dois semestres.
Algumas das afirmações lançadas por Stanley Pranin, num jogo engraçado com os leitores, foram as seguintes:
2. Morihei Ueshiba aprendeu com Sokaku Takeda somente durante um curto tempo. Daito-ryu foi uma das várias antigas artes marciais que influenciaram o aikido. Morihei criou o aikido a partir de diversas origens técnicas, não sendo o Daito-ryu a principal.
Sokaku Takeda |
Aparentemente, falso, no que concerne ao taijutsu, as técnicas sem armas. Segundo parece toda a panóplia técnica do aikido deve em muito ao Daito-ryu, fundado por Sokaku Takeda, que chegou a ter M. Ueshiba como aluno. O que O'Sensei fez ao nível técnico foi melhorar e evoluir a antiga arte de Takeda, pelo menos inicialmente.
4. O filho de Morihei, Kisshomaru, foi preparado para suceder ao seu pai desde a infância.
Dificilmente poder-se-á dizer que esta afirmação é verdadeira. Kisshomaru é o terceiro filho varão
5. Morihei Ueshiba tomou um papel activo na disseminação do aikido pós-guerra.
K. Ueshiba |
O termo «aikido» foi adoptado, burocraticamente, em 1942, ano em que M. Ueshiba se retira para Iwama. Desta data em diante O'Sensei dividia o seu tempo entre Iwama e Tóquio (e outras viagens pelo Japão) pelo que papel activo na disseminação do aikido não teve muito, a não ser um papel de inspiração (não menos prestigiante, acrescento) para os praticantes da época. Inclusive, parece que O'Sensei nem sempre era bem-vindo ao Hombu Dojo, não só pelo seu carácter irascível mas também por ser crítico com a instrução dada na Aikikai.
6. Instrutores de aikido no pós-guerra estudaram directamente com Morihei Ueshiba durante largos períodos de tempo nos anos 50 e 60.
Dependerá sempre do que é que cada um entende por largos períodos de tempo mas dificilmente, de 42 em diante, poder-se-á ter sido aluno directo de O'Sensei durante «largos períodos de tempo», ainda para mais com a sua retirada para Iwama e com a sua presença intermitente e aleatória em Tóquio. No entanto é preciso ter cuidado aqui pois poderá ter tido deshis que viajaram juntamente com ele despendendo, assim, tempo com M. Ueshiba e, desta forma, poderão ter obtido um contacto mais próximo com O'Sensei.
Há outros pontos lançados a lume por Stanley Pranin mas com os quais ou não tenho tanto interesse ou pura e simplesmente não conheço e não tenho nada a dizer. Mas nada que uma investigaçãozinha pelo Aikido Journal não nos dê mais algumas respostas ou possíveis respostas.
Enfim, eu tentei jogar o jogo do Stanley Pranin. Pranin promete manter a chama viva e continuará a publicar nos próximos tempos mais material acerca destes pontos por ele invocados tentando explicar aquilo que, através do trabalho por ele realizado, lhe foi dado a conhecer.
Se algumas matérias são factuais e dificilmente fugirão a uma «realidade histórica», há outras que poderão ser discutidas infindavelmente.
Mas é através da discussão, da pesquisa e da perseverança que se alcança a... iluminação.
Vamos ver o que os próximos capítulos nos trazem!
Links de interesse:
“Common Misconceptions about Aikido History,” by Stanley Pranin
“Whose Aikido Are You Practicing?” by Stanley Pranin
Kobukan Dojo Era (Part 1)
Kobukan Dojo Era (Part 2)
Aikido in the Postwar Years - Part 1: 1946-1956
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Aikido
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Carta ao Olimpo
Da autoria do convidado Paulo Reis Costa
(ver aqui o 12º Trabalho de PRC)
Na minha última crónica aqui publicada expliquei quem eu era, donde vinha e para aonde queria ir ou mais concretamente quais os meus desígnios.
Agora aproveito esta oportunidade para colocar à vossa disposição uma cópia da última carta que enviei aos deuses do Olimpo...
“Oh meus deuses,
Como vão as coisas aí no Olimpo? A Moody’s ainda não vos colocou na categoria junk?
Escrevo esta carta porque ao fim de algum tempo de prática da disciplina, a que os humanos chamam de Aikido, começo a entender o significado da expressão “Ganda Lata!”
Então é assim... o meu professor numa das últimas aulas fez, perante a estupefacção de todos, um exercício que pretendia demonstrar como se deve cair. Observámos a execução magistral de um duplo flique flaque à rectaguarda seguido de um triplo mortal encarpado. No fim olhou para nós e sorrindo disse-nos: «É fácil. O corpo sabe o caminho...» Ora aqui está um não exemplo da expressão «Ganda Lata!». Já explico... antes e em resposta apraz-me reportar o pensamento que tive na altura, a saber: «Sensei! o único caminho que o meu corpo sabe é calcular a distância mais curta e mais rápida entre o tatami e o chuveiro sem dar muito nas vistas.»
Numa outra ocasião em que treinávamos uma técnica em que consistia agarrar o oponente, fazê-lo passar pela nossa zona lombar e depois projectá-lo... Bom, ao fim de 20 minutos de muita centrifugação em que já não conseguia distinguir as costelas flutuantes das estabilizadoras, o sensei chegou-se ao pé de nós os sete (eu, o meu parceiro e as peças que ficaram pelo caminho, entenda-se) olhou para mim e disse-nos: agora vou exemplificar com o Costa (nome pelo qual sou conhecido aqui na paróquia): Porreiro pá! – Pensei eu... e pronto, ele era Costa com tudo, tudo com Costa, Costa para lá, Costa para cá... No final e depois de eu já só sentir os olhinhos a mexerem, o sensei bondosamente perguntou-me «o Costa sente-se bem?»
Ora aqui está um outro não exemplo da expressão “Ganda Lata!” - é pura e simplesmente o desmistificar e deitar por terra a expressão futebolística de que «o comboio não passa duas vezes na estação...» Neste caso perdi a conta às vezes que o comboio passou.
Passo a explicar: os casos citados são meramente manifestações de afecto, porque “Ganda Lata!” é ver o José Castelo Branco a passear a sua classe (?!) no meio de tribos africanas numa de macho dominante!!
E termino esta missiva com sentimento de grande saudade, que subscrevo com elevada estima e consideração por todos vós.
Alfa Zema
P.S.: Alguém me pode enviar uma mensagem a confirmar se os meus pais receberam a garrafinha de Fiúza Reserva Tinto que lhes enviei ? Pode ser por sms...”
(ver aqui o 12º Trabalho de PRC)
Na minha última crónica aqui publicada expliquei quem eu era, donde vinha e para aonde queria ir ou mais concretamente quais os meus desígnios.
Agora aproveito esta oportunidade para colocar à vossa disposição uma cópia da última carta que enviei aos deuses do Olimpo...
“Oh meus deuses,
Como vão as coisas aí no Olimpo? A Moody’s ainda não vos colocou na categoria junk?
Escrevo esta carta porque ao fim de algum tempo de prática da disciplina, a que os humanos chamam de Aikido, começo a entender o significado da expressão “Ganda Lata!”
Então é assim... o meu professor numa das últimas aulas fez, perante a estupefacção de todos, um exercício que pretendia demonstrar como se deve cair. Observámos a execução magistral de um duplo flique flaque à rectaguarda seguido de um triplo mortal encarpado. No fim olhou para nós e sorrindo disse-nos: «É fácil. O corpo sabe o caminho...» Ora aqui está um não exemplo da expressão «Ganda Lata!». Já explico... antes e em resposta apraz-me reportar o pensamento que tive na altura, a saber: «Sensei! o único caminho que o meu corpo sabe é calcular a distância mais curta e mais rápida entre o tatami e o chuveiro sem dar muito nas vistas.»
Numa outra ocasião em que treinávamos uma técnica em que consistia agarrar o oponente, fazê-lo passar pela nossa zona lombar e depois projectá-lo... Bom, ao fim de 20 minutos de muita centrifugação em que já não conseguia distinguir as costelas flutuantes das estabilizadoras, o sensei chegou-se ao pé de nós os sete (eu, o meu parceiro e as peças que ficaram pelo caminho, entenda-se) olhou para mim e disse-nos: agora vou exemplificar com o Costa (nome pelo qual sou conhecido aqui na paróquia): Porreiro pá! – Pensei eu... e pronto, ele era Costa com tudo, tudo com Costa, Costa para lá, Costa para cá... No final e depois de eu já só sentir os olhinhos a mexerem, o sensei bondosamente perguntou-me «o Costa sente-se bem?»
Ora aqui está um outro não exemplo da expressão “Ganda Lata!” - é pura e simplesmente o desmistificar e deitar por terra a expressão futebolística de que «o comboio não passa duas vezes na estação...» Neste caso perdi a conta às vezes que o comboio passou.
Passo a explicar: os casos citados são meramente manifestações de afecto, porque “Ganda Lata!” é ver o José Castelo Branco a passear a sua classe (?!) no meio de tribos africanas numa de macho dominante!!
E termino esta missiva com sentimento de grande saudade, que subscrevo com elevada estima e consideração por todos vós.
Alfa Zema
P.S.: Alguém me pode enviar uma mensagem a confirmar se os meus pais receberam a garrafinha de Fiúza Reserva Tinto que lhes enviei ? Pode ser por sms...”
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Harmonioso
Para ver com melhor qualidade seleccionar 720p onde diz 360p na barra em baixo.
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Aikido
sábado, 30 de julho de 2011
Conto Zen #2
Mais devagar
Um jovem atravessou o Japão em busca da escola de um famoso praticante de artes marciais. Chegando ao dojo, foi recebido em audiência pelo Sensei.
- O que você quer de mim? - perguntou-lhe o mestre.
- Quero ser seu aluno e tornar-me o melhor karateca do país. Quanto tempo preciso estudar?
- Dez anos, pelo menos.
- Dez anos é muito tempo - respondeu o rapaz. E se eu praticasse com o dobro da intensidade dos outros alunos?
- Vinte anos.
- Vinte anos!? E se eu praticar noite e dia, dedicando todo o meu esforço?
- Trinta anos.
- Mas, eu digo-lhe que vou dedicar-me a dobrar, e o senhor responde-me que a duração será maior?
- A resposta é simples. Quando um olho está fixo aonde se quer chegar, só resta um para se encontrar o caminho.
Um jovem atravessou o Japão em busca da escola de um famoso praticante de artes marciais. Chegando ao dojo, foi recebido em audiência pelo Sensei.
- O que você quer de mim? - perguntou-lhe o mestre.
- Quero ser seu aluno e tornar-me o melhor karateca do país. Quanto tempo preciso estudar?
- Dez anos, pelo menos.
- Dez anos é muito tempo - respondeu o rapaz. E se eu praticasse com o dobro da intensidade dos outros alunos?
- Vinte anos.
- Vinte anos!? E se eu praticar noite e dia, dedicando todo o meu esforço?
- Trinta anos.
- Mas, eu digo-lhe que vou dedicar-me a dobrar, e o senhor responde-me que a duração será maior?
- A resposta é simples. Quando um olho está fixo aonde se quer chegar, só resta um para se encontrar o caminho.
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Artes Marciais,
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Mais um bom vídeo made in Portugal
Se não me engano usando o efeito fotográfico Tilt-shift caracterizado por um efeito onde objectos e pessoas reais se parecem com miniaturas e maquetes.
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
Caganda golo #2
Vale a pena ver o resto dos golos. 5-4 para o Flamengo onde Ronaldinho voltou a brilhar com um hat-trick. Neymar ficou-se pelo bis.
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O que a Finlândia [Mundo] precisa de saber sobre Portugal 2.0
Penso que este já não deve levantar tanta celeuma como o primeiro. E está igualmente bem feito.
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domingo, 24 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Por falar nisso
Por falar em Dalai Lama e no Homem, dei de caras também com esta no blogue do Paulo Coelho.
Enfim, é uma velha história, contada e recontada de várias formas mas não deixa sempre de ser engraçado de ler ou reler mais uma. Se nos fizer pensar sobre a vida, tanto melhor.
Inclusive já me contaram esta história - isto é, mais ou menos nos mesmos moldes e com os mesmos princípios base - de um caso real. Essa foi a que mais gostei. Mas esta também é gira.
Peço desculpa, mas não encontrei a versão portuguesa.
O pescador e o homem de negócios
There was once a businessman who was sitting by the beach in a small Brazilian village.
As he sat, he saw a Brazilian fisherman rowing a small boat towards the shore having caught quite few big fish.
The businessman was impressed and asked the fisherman, “How long does it take you to catch so many fish?”
The fisherman replied, “Oh, just a short while.”
“Then why don’t you stay longer at sea and catch even more?” The businessman was astonished.
“This is enough to feed my whole family,” the fisherman said.
The businessman then asked, “So, what do you do for the rest of the day?”
The fisherman replied, “Well, I usually wake up early in the morning, go out to sea and catch a few fish, then go back and play with my kids. In the afternoon, I take a nap with my wife, and evening comes, I join my buddies in the village for a drink — we play guitar, sing and dance throughout the night.”
The businessman offered a suggestion to the fisherman.
“I am a PhD in business management. I could help you to become a more successful person. From now on, you should spend more time at sea and try to catch as many fish as possible. When you have saved enough money, you could buy a bigger boat and catch even more fish. Soon you will be able to afford to buy more boats, set up your own company, your own production plant for canned food and distribution network. By then, you will have moved out of this village and to Sao Paulo, where you can set up HQ to manage your other branches.”
The fisherman continues, “And after that?”
The businessman laughs heartily, “After that, you can live like a king in your own house, and when the time is right, you can go public and float your shares in the Stock Exchange, and you will be rich.”
The fisherman asks, “And after that?”
The businessman says, “After that, you can finally retire, you can move to a house by the fishing village, wake up early in the morning, catch a few fish, then return home to play with kids, have a nice afternoon nap with your wife, and when evening comes, you can join your buddies for a drink, play the guitar, sing and dance throughout the night!”
The fisherman was puzzled, “Isn’t that what I am doing now?”
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Pois
«Man. Because he sacrifices his health in order to make money. Then he sacrifices money to recuperate his health. And then he is so anxious about the future that he does not enjoy the present; the result being that he does not live in the present or the future; he lives as if he is never going to die, and then dies having never really lived»
Dalai Lama quando lhe perguntaram o que mais lhe surpreendia na humanidade.
Aquele senhor que fez com que a China soltasse umas pífias ameaças aos E.U.A. por Obama, recentemente, ter-se encontrado com o líder espiritual do Tibete. Esse mesmo.
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Harry Potter - o fim ou o início?
Declaração de interesses: não li os livros nem me considero um fã de Harry Potter. Há dez anos atrás li O Hobbit - obra literária superior ao Harry Potter, considero - em vez de continuar uma leitura desinteressada do primeiro livro do jovem feiticeiro.
Dito isto, há a dizer que o Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 2 é o melhor dos oito filmes da série (não é difícil assim acontecer se compararmos, por exemplo, com o primeiro filme; isto é, são incomparáveis). De facto o único filme do franchise capaz de rivalizar com este só o... Parte 1.
O filme termina num ponto em que tudo está mais maduro. Os actores, a fotografia, o desenrolar da acção, os diálogos, a narrativa, tudo.
Vi o filme obviamente numa sala quase a abarrotar e os aplausos no início do filme, no fim ou outras participações da plateia a meio do filme, sinceramente, até tiveram a sua graça.
Não há volta a dar. A saga Harry Potter contagiou gerações com os seus livros e filmes. Adultos e crianças.
Em vários pontos do globo gentes mascararam-se na (ante)estreia do filme e fizeram filas enormes para assistir à obra, tal qual sempre aconteceu com o Star Wars, por exemplo.
Aliás, pela primeira vez em quase 35 anos depois da estreia do primeiro filme Star Wars vislumbro uma obra capaz de sobreviver ao longo dos anos da forma como o Star Wars tem feito e continuará a fazer.
O Star Wars é um mundo inacabado e quase infinito, graças ao chamado Expanded Universe, e já gerou (só em merchandising) receitas na ordem dos 40 mil milhões de dólares (cerca de 30 mil milhões de euros), fora os filmes. E nem tenho a certeza se este valor engloba todo o material relativo ao Expanded Universe.
Deste ponto de vista como o Star Wars simplesmente não há igual. Nem o Senhor dos Anéis (por outras razões) alcançará este status global. Já o Harry Potter, se porventura começarem a aparecer novas iniciativas, sobretudo mais obras literárias, seria possível o mundo Harry Potter alcançar algo semelhante ao que o Star Wars, quase inexplicavelmente, conquistou.
Claro que isto precisaria, julgo, do aval da J.K. Rowling. Parece que abastada já ela é. Não sei se quer ser mais.
Concluindo: como o Star Wars não há igual (não vejo tão cedo como poderá haver algo igual) mas o Harry Potter, poderia, eventualmente, fazer uma graçola do género ao longo dos anos.
Sendo certo que por vicissitude do seu universo dificilmente teria matéria-prima como a obra de George Lucas tem. É que a obra de George Lucas toma lugar numa galáxia, com centenas de planetas, dezenas de raças e meia dúzia de eras. Se se quiser, seria possível criar uma «Hogwarts» em cada um desses planetas. O Harry Potter toma lugar só no planeta Terra. Mas enfim, não é por aí que o gato vai às filhoses.
Fica o meu comentário.
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quinta-feira, 14 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Segundo trailer de Tintim já saiu
Faz-me um bocadinho de confusão ouvi-los em inglês, mas nada de grave.
Parece que vai dar um bom filme. Vamos lá ver.
Fingers crossed.
Relembro que o melhor e mais completo blogue sobre Tintim em português é o Tintim por Tintim caso queiram estar sempre em cima do acontecimento.
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Go
Se o Aikido não é muito conhecido então o que dizer do Go?
Coitado do Go que, no ocidente, é um perfeito desconhecido - quase.
O Go é um jogo de tabuleiro fascinante que nasceu na China há mais de 3000 anos. A sua origem permanece incerta e é rodeada por vários mitos. Das quatro grandes artes da China antiga – Go, poesia, música e caligrafia – o Go, apesar da sua aparente simplicidade, foi considerada a arte mais difícil de apreender, compreender e dominar. Foi introduzido há cerca de 1300 anos no Japão através de mestres budistas que visitaram a China e, ganhando popularidade junto da corte imperial, foi institucionalizado em quatro escolas, tornando-se num modo de vida para alguns sábios. Hoje, o Go ainda é jogado na sua forma original.
O Go é um jogo de cerco e território que começa com o tabuleiro vazio. Tem regras muitos simples e é acessível a todas as idades. É jogado num tabuleiro rectangular de 19x19 com pedras pretas e brancas. Cada jogador coloca alternadamente uma pedra numa intersecção, tentando cercar território. As pedras permanecem no tabuleiro a não ser que venham a ser, por sua vez, cercadas e capturadas. Vence quem conseguir dominar a maior área. Possui também um sistema de handicapo, que permite jogadores mais fracos enfrentarem os mais fortes em pé de igualdade, e também um sistema de ranking internacional similar as artes marciais.
É conhecido como Igo no Japão, WeiQi na China e Baduk na Coreia. O Go é multifacetado, sendo profundo em história, arte, filosofia e ciência, cativou ao longo dos tempos as mentes mais subtis. Hoje em dia, a popularidade e importância do jogo é tanta que, para além de jornais e publicações diárias no oriente, existem escolas e ligas de jogadores profissionais e até mesmo cursos universitários. Existem ainda canais de televisão inteiramente dedicados ao Go e inúmeras competições profissionais e amadoras, nacionais e internacionais em todo o mundo.
Felizmente em Portugal existe a APGO (Associação Portuguesa de Go) desde 1992, ano de entrada do jogo no nosso país.
Tem um fabuloso site cheio de informação sobre o jogo sendo possível inclusive jogar online contra o computador não sendo preciso qualquer registo ou download.
A série anime Hikaru no Go foi um dos contribuidores para o boom do jogo no ocidente, em 1998.
Em Portugal há entre 100 a 150 jogadores, dos quais cerca de 30 são activos.
Merece a pena dar uma vista de olhos e, quem sabe, ganhe mais adeptos.
Sites:
Associação Portuguesa de Go - site oficial
Associação Portuguesa de Go - Facebook
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domingo, 10 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
O que eu mais gostei no Transformers 3
Foi sem qualquer tipo de dúvida o Mercedes-Benz SLS AMG.
Aqui não é o Mercedes SLS AMG mas não deixa de ser um carro bonito também.
E aqui lamentavelmente a actriz (?) Rosie Huntington-Whiteley mete-se à frente do Mercedes SLS AMG não permitindo visualizar o automóvel em condições. Enfim.
Aqui não é o Mercedes SLS AMG mas não deixa de ser um carro bonito também.
E aqui lamentavelmente a actriz (?) Rosie Huntington-Whiteley mete-se à frente do Mercedes SLS AMG não permitindo visualizar o automóvel em condições. Enfim.
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sábado, 2 de julho de 2011
Não é um mestre de aikido a dizê-lo mas podia ser
Anyone who stops learning is old, whether at twenty or eighty. Anyone who keeps learning stays young.
Henry Ford
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sexta-feira, 1 de julho de 2011
Melhor que o 3D só isto
Melhor que o 3D, só isto ou; o futuro da TV interactiva?
Extraordinária a forma como somos levados a deambular pelas ruas de Vancouver no exacto momento em que aconteciam os recentes motins.
São cerca de quatro minutos a 360º.
Melhor que o 3D, só isto. Ou isto em 3D?
Obrigado ao Raphael mais uma vez - sempre na crista da onda.
Para experimentar esta viagem em fullscreen e em melhores condições é só clicar aqui.
Fonte.
Dica: ao navegar pelas ruas o mais prático é usar as setinhas do teclado. Enjoy.
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
River Plate desce de divisão
110 anos de história.
O clube argentino com mais títulos.
A primeira vez que desce de divisão.
O dia mais negro da sua história.
Qualquer coisa como FC Porto, SL Benfica ou Sporting CP descerem de divisão.
Conseguem imaginar (desportivamente)?
Eu não.
E depois, claro, o caos.
Triste.
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sexta-feira, 24 de junho de 2011
Ninguém sabe o que é o Aikido
Ninguém sabe o que é o aikido. Ninguém conhece. Hein? Isso é o quê? É esta a minha experiência.
Diria que em cada dez pessoas, cerca de duas sabem o que é o aikido. Isto é, em cem, vinte devem saber o que é o aikido. E estou a ser muito, muito generoso.
Isto se pensarmos na população portuguesa em geral, claro. Podemos ver a coisa da seguinte perspectiva: 1) população portuguesa em geral, 2) população portuguesa praticante de uma actividade física/desportiva/o que quiserem (karate, aikido, surf, ginásio) e 3) praticantes de artes marciais.
É claro que em relação ao ponto três a relação já não é de dois em dez. É muito superior. Mas que diabo, é normal. Se são praticantes de artes marciais à partida deverão conhecer o aikido. Afinal de contas, no meio, o aikido não é assim tão desconhecido como isso, digo eu.
Em relação ao ponto dois é capaz de a relação dois em dez ser também ligeiramente superior. Segundo dados do INE (Estatísticas da Cultura, Desporto e Recreio, 2005), este tipo de indivíduos (e aqui excluo as gentes do ginásio, penso eu) existem cerca de 450 mil praticantes inscritos em Federações Desportivas (entram nestas contas, claro, Federações como as de Judo e Aikido). Ou seja, se pensarmos estritamente nestes 450 mil praticantes do país, também me parece que a relação de dois em dez ou vinte em cem cresce um pouco.
Mas eu com esses posso eu bem.
E o resto?
O ponto um. A população em geral. Aikido? Isso é o quê? Come-se?
Ninguém sabe o que é.
Dito isto, pego agora no judo e no karate. As primeiras artes marciais a aparecer em Portugal.
E pergunto: mas alguém não sabe o que é o judo ou o karate? Sabem.
Note-se: não digo que a população saiba se no judo se manda bolas de fogo do rabo ou se no karate se manda pinotes, raios dos olhos ou assim. Não. Eu até acho que no geral nem se sabe concretamente o que se pratica (não tem mal). Mas sabe-se que o judo e o karate são uma coisa que diz respeito a outra coisa chamada artes marciais. Isto sim, a maioria sabe.
O judo ganhou forma em Portugal no final dos anos 50 do século passado. Actualmente o judo possui, segundo a Federação Portuguesa de Judo, cerca de 12 mil praticantes federados e possivelmente mais 4 mil não federados. Estamos a falar por isso de 16 mil praticantes (números de 2003). E entre 1997 e 2001 houve um crescimento anual de 12,3%. Muito bom!
O karate, que aparece em Portugal no início da década de 60 tem qualquer coisa à volta de 14 mil praticantes (federados, julgo, segundo os mesmos dados do INE, de 2005).
Já no aikido, segundo a Federação Portuguesa de Aikido, existe qualquer coisa como, números redondos, mil praticantes no país. Se pensarmos nos praticantes não federados poderemos talvez incluir mais uns 300, 400, 500? No máximo em Portugal poderá haver cerca de 1500 praticantes. E já é com boa vontade.
Neste mesmo documento é possível ver que entre 2004 e 2009 os números oscilaram entre os 800 e os mil praticantes. Ou seja, existem mil praticantes, mas à custa.
Como inverter então esta tendência de que «ninguém conhece ou sabe o que é o aikido?».
Pois, não sei. Se soubesse não estaria por detrás de um computador a mandar bitaites. Estaria nos lugares de decisão a executar mudanças.
Mas o que sei é que o que tem sido feito até hoje, apesar de nítidos progressos desde a introdução do aikido em Portugal em finais dos anos 60, tem sido manifestamente insuficiente no que à divulgação da arte diz respeito.
Este número de mil praticantes é paupérrimo.
Bem sei que o aikido tem «problemas» que artes como o judo, karate ou taekwondo não têm. Sendo o primeiro deles que no aikido não existe competição, não ganha taças nem aparece em jornais ou televisão.
Mas também não é bem assim. Recentemente Portugal esteve representado no SportAccord Combat Games 2010 de Pequim. Que eu tenha visto, nada foi comunicado na imprensa nacional. Vamos lá, portugueses na China, a representar o país. Mesmo que não houvesse taça para ganhar. Já vi notícias a saírem cá para fora sobre desporto com muito menos relevo. Mais uma oportunidade perdida de divulgar o aikido. Afinal sempre pode aparecer na comunicação social.
Outro exemplo: o 2º Encontro Nacional de Aikido para Jovens realizou-se ontem num maravilhoso sítio, em Sintra. Dos dojos mais bonitos do país.
Isto dá notícia, dá uma peça de televisão ou uma reportagem no jornal (nem que fosse num qualquer regional), se contactos tivessem sido encetados nesse sentido.
Uma excelente iniciativa em prol da divulgação do aikido mas não totalmente bem executada sob este ponto de vista.
Não sei a quem caberá a maior responsabilidade da falta de uma forte e boa divulgação do aikido junto da sociedade e do país. Se cabe à FPA (seja por ela própria ou financiando as associações) se às associações com os seus meios metendo mãos à obra.
O que sei é que ninguém sabe o que é o aikido e, a não ser que alguém ache que mantendo a arte «secreta» ou estilo «orgulhosamente sós» salazarista seja positivo para o aikido, urge então inverter esta tendência.
É premente transformar o rácio de dois em dez para três, quatro, cinco em dez que seja. Não tenham dúvidas, seria já uma grande vitória. Isto não significaria que em dez automaticamente cinco estariam interessados em iniciar a prática. Mas seguramente que paulatinamente mais e mais, por via de conhecerem a arte, iniciariam a prática.
Já não sei se foi o taekwondo, ou outra arte marcial qualquer, que esteve presente na telenovela Morangos com Açúcar. Imagine-se, ROI de borla (à partida). É com estes pequenos gestos, com estas pequenas iniciativas que se vai abrindo cada vez mais os horizontes da(s) modalidade(s).
O taekwondo, que surgiu em Portugal em 1974, tem quase tantos cinturões negros como praticantes de aikido: 747 (números de 2002). O estilo Songahm, em Portugal somente desde 1991, tem já cerca de 500 praticantes, metade dos praticantes de aikido.
Bem sei que estas artes que mais referi, nomeadamente o judo e o karate, por terem sido as primeiras e por terem competição (duas razões, assim de repente) são mais populares.
Mas que diabo, nada acontece por acaso. Não criemos bichos-papões.
O aikido também pode ser cool e apelativo sem perder, ao mesmo tempo, a sua sobriedade, etiqueta e disciplina.
Basta haver mais trabalho, empenho e dedicação nesse sentido. Actualmente o trabalho existente nesse sentido roça o zero, a meu ver. Resume-se ao simples website ou cartaz espalhado aí na rua no sentido de tentar angariar mais uns alunos para o «meu» dojo.
É insuficiente.
Assim, daqui a dez anos continuará a não saber-se o que é o aikido. Assim, daqui a dez anos dificilmente chegaremos aos dois mil praticantes. Será uma meta assim tão obtusa? Com trabalho, inteligência e criatividade tenho a certeza que não.
Esta reflexão não é, de forma alguma, uma crítica dirigida à FPA ou às associações.
É mesmo uma crítica a todos nós (eu incluído) pela deficiente divulgação que temos feito da arte ao longo dos anos. É uma crítica a todo o aikidoca português, seja ele homem, mulher, federado, não federado, dirigente, não dirigente, vegetariano, gordo, magro, alto ou baixo. Todos.
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Aikido,
Artes Marciais
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Histórico para o bem e para o mal
Foto: Alberto Frias, Expresso
Pela primeira vez, à terceira.
E pela primeira vez, uma mulher.
Bem-vinda.
Foto: Sol
Já este episódio, foi escusado.
Mas no final, tudo está bem quando acaba bem. A Casa da Democracia saiu a ganhar.
Pela primeira vez, à terceira.
E pela primeira vez, uma mulher.
Bem-vinda.
Foto: Sol
Já este episódio, foi escusado.
Mas no final, tudo está bem quando acaba bem. A Casa da Democracia saiu a ganhar.
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Política
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Delicioso
E devo muito daquilo em que me tornei ao grande Aurélio Pereira. Foi o meu segundo pai. (...) Lembro-me dos treinos em que apareciam lá uma pessoas importantes (leia-se: ricas). Bem relacionadas com os elementos da direção. Queriam pôr os filhinhos a jogar connosco. Basicamente, ele era forçado a pôr esses meninos a treinar. Mas não tinham qualidade. Chegavam ali por influência dos pais e não por mérito próprio, ao contrário de quase todos os que faziam parte daquele plantel. Um dia chamou-me e fez-me um pedido. «Estás a ver aquele miúdo? Vou pô-lo à tua frente. Quero que o partas todo cada vez que tiveres a bola.» Assim fiz: dei tantos nós cegos no miúdo que lhe deixei os olhos a saltarem das órbitas. O Aurélio, que assistia a tudo atentamente, chamou o pai dessa criança: «Está a ver isto? O seu filho não dá para o futebol.» Quando ele não podia, era eu que me oferecia. Via um menino com pinta de betinho a chegar ao balneário e ia logo ter com o Aurélio Pereira: «É para parti-lo todo, ou só um bocadinho?»
Era assim que despachávamos aqueles que se intrometiam no nosso trabalho. Aqueles que julgavam poder transformar os filhos em jogadores de futebol apenas porque tinham dinheiro e poder. Eu não tinha uma coisa nem outra. Mas tinha talento. E muita vontade.
in Paulo Futre - «El Portugués» por Luís Aguilar.
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Futebol
domingo, 19 de junho de 2011
Por falar nisso, Raphael
(Republic, 1993)
Adoro particularmente este. Verdade seja dita, não conheço bem o resto do seu trabalho, mas este ouvi muito, muito.
All songs written by Gillian Gilbert, Peter Hook, Stephen Morris, Bernard Sumner and Stephen Hague.
"Regret" – 4:08
"World" – 4:44
"Ruined in a Day" – 4:22
"Spooky" – 4:43
"Everyone Everywhere" – 4:24
"Young Offender" – 4:48
"Liar" – 4:21
"Chemical" – 4:10
"Times Change" – 3:52
"Special" – 4:51
"Avalanche" – 3:14
Nem sabia qual delas escolher.
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Música
sábado, 18 de junho de 2011
E está tudo dito!
Sempre bom relembrar.
É verdade. 18 de Junho é uma das datas mais importantes do calendário; isto se não for A mais importante.
Senão vejamos: é no dia 18 de Junho de 1858 que Charles Darwin recebe um documento de Alfred Russel Wallace (explorador, antropólogo e biólogo) com as mesmas conclusões que Darwin tinha acerca da evolução das espécies, facto este que fez com que Darwin decidisse publicar finalmente a sua teoria.
É no dia 18 de Junho de 1908 que é fundada a Universidade das Filipinas.
É no dia 18 de Junho de 1940 que Charles de Gaulle proclama um dos discursos mais importantes da História da França.
É no dia 18 de Junho de 1983 que a astronauta Sally Ride se torna na primeira mulher americana a ir ao espaço.
Foi no dia 18 de Junho que Paul McCartney, Fabio Capello ou a nossa Tânia Ribas de Oliveira nasceram.
E se acham que tudo isto não é suficiente, importa sublinhar que... é no dia 18 de Junho que se celebra o Dia Internacional do Sushi.
Como dizem os "amaricanos": 'Nuff said.
É verdade. 18 de Junho é uma das datas mais importantes do calendário; isto se não for A mais importante.
Senão vejamos: é no dia 18 de Junho de 1858 que Charles Darwin recebe um documento de Alfred Russel Wallace (explorador, antropólogo e biólogo) com as mesmas conclusões que Darwin tinha acerca da evolução das espécies, facto este que fez com que Darwin decidisse publicar finalmente a sua teoria.
É no dia 18 de Junho de 1908 que é fundada a Universidade das Filipinas.
É no dia 18 de Junho de 1940 que Charles de Gaulle proclama um dos discursos mais importantes da História da França.
É no dia 18 de Junho de 1983 que a astronauta Sally Ride se torna na primeira mulher americana a ir ao espaço.
Foi no dia 18 de Junho que Paul McCartney, Fabio Capello ou a nossa Tânia Ribas de Oliveira nasceram.
E se acham que tudo isto não é suficiente, importa sublinhar que... é no dia 18 de Junho que se celebra o Dia Internacional do Sushi.
Como dizem os "amaricanos": 'Nuff said.
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