quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ediberto Lima: Veni, Vidi, Vici



Foi na quinta-feira passada mas só agora tive oportunidade de ver.

Ediberto Lima, o Senhor Televisão em Movimento, esteve no 5 para a meia-noite e esteve muito bem.

Não vi todos os programas mas arriscaria dizer que foi a primeira vez que vi o apresentador à rasca com o seu entrevistado. Normalmente verifica-se o contrário sobretudo quando é Pedro Fernandes ou Nilton o «pivot» do programa.

Só mesmo o Senhor Televisão em Movimento poderia ir a um programa daqueles e «partir a louça toda».

Depois da polémica em torno do Bar da TV, Ediberto deixou de estar na linha da frente da TV portuguesa mas nem por isso o seu historial e mérito profissionais saem manchados, antes pelo contrário.

Mal comparado, um pouco como Ricardo Carvalho. Provavelmente não voltará à selecção nacional mas nem por isso deixará de ser considerado como um dos melhores centrais do planeta no seu tempo.

Mas quando Ediberto chegou a Portugal, há 18 anos, foi mesmo assim: Veni, Vidi, Vici.

Ediberto Lima andou no topo da TV portuguesa durante quase dez anos e sabe muito da poda. O resto é conversa.

Quando se anda no topo é normal que se crie alguns inimigos. Como Mourinho foi criando.

À pergunta «como acha que é visto em Portugal?» respondeu: «antes de responder a isso, vou plagiar uma frase do Alberto João Jardim que eu acho fantástica: 'Desculpa lá pá, quem não tem inimigo é um merda.' Eu devo ter muitos, porque sou um cara muito frontal, digo o que me vem à cabeça, não gosto de censura».

Por isso, nem de propósito, Ediberto Lima vai lançar um livro: Ediberto Lima - O Deus e o Diabo da Televisão em Movimento. Sempre polémico e com humor Ediberto diz que é «o livro certo para estudantes, estagiários e paraquedistas da comunicação». Promete dar dicas e «falar sobre o passado, o presente e o futuro da caixa que mudou o mundo». Será lançado no próximo domingo às 20h na Fnac do Colombo.

Ediberto não se ficou por aqui e tem um novo projecto no Regiões TV como director artístico.

Numa nota mais pessoal posso dizer que tive o privilégio de ter o Ediberto Lima como meu aluno de aikido. Mas tão ou mais importante que isso tive o privilégio e a honra de me iniciar no ensino do aikido a convite do Ediberto Lima, tinha eu 18 anos de idade.

Ainda hoje mantenho essa ligação com o Ediberto e ainda hoje tenho que lhe agradecer essa «aposta» em mim e por me proporcionar ano após ano, sem saber, indirectamente, uma evolução contínua na difícil arte do aikido assim como àqueles que comigo têm praticado.

Ediberto Lima que é um praticante de artes marciais desde infância com particular ênfase no karate.

Ao Ediberto Lima o meu obrigado. E votos de sucesso para o novo projecto!

Domingo tentarei lá estar. Quero o livro autografado, pois claro.

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