segunda-feira, 29 de março de 2010

O ouvido até sorri só de ouvir

(O) Incrível



Hulk.

Um golo fantástico e duas assistências.

Só vem realçar ainda mais a nódoa que foi ter ficado de fora 17 jogos quando afinal deveriam ter sido só 3.

sábado, 27 de março de 2010

O sotaque




Nasci em Lisboa, em S. Sebastião da Pedreira, mau grado no meu B.I. dizer que nasci na Parede, em Cascais. É uma pecha na minha identidade oficial que abomino e abominarei para todo o sempre.

Bom, mas isto vem a propósito do quê? A propósito da pronunciação de palavras como coelho, fecha, espelho, veja e por aí fora.

É que Passos Coelho foi eleito novo líder do PPD/PSD e, ao ouvir as palavras de felicitação do nosso Primeiro-Ministro a Passos Coelho, lá veio ao de cima como tantas vezes ouço a pronúncia /coêlho/ de coelho.

Não é de agora que ando a batalhar com pessoas próximas e amigos de que /coêlho/, /fécha/ ou /fêcha/, /espêlho/ é coisa do interior, e de gente do campo, ou pelo menos, longe das grandes periferias e da cidade. Isto é, amigos nascidos na Grande Lisboa e que pronunciam /coêlho/.

Na verdade José Sócrates é natural de Alijó, segundo a Wikipédia, e Passos Coelho também viveu no Distrito de Vila Real; Passos Coelho que também pronuncia /coêlho/.

Enfim, decidi ir investigar no Ciberdúvidas da Língua Portuguesa e fez-se luz.

Afinal de contas não são as gentes que pronunciam /coêlho/ e afins que são do interior ou do campo.

Eu que pronuncio /coâlho/ ou /coeilho/ é que sou de Lisboa!

Eu que com desprimor apontava o dedo aos outros afirmando que eles falavam mal ou com sotaque, nunca me lembrei de apontar o dedo a mim próprio, concluindo que também eu falo com sotaque, mas à la alfacinha. [Onde eu fico sem entender como é que pessoas nascidas e que vivem na Grande Lisboa pronunciam /coêlho/].

Faço então hoje aqui o meu mea culpa.

Afinal, eu também falo com sotaque.

Nota: Ainda que Carlos Rocha, do Ciberdúvidas, chame ao sotaque de Lisboa a «pronúncia-padrão do português europeu».

quarta-feira, 24 de março de 2010

Repeat mode: ON

Não consigo tirar isto do modo repeat. Esforço-me, mas chega ao fim, e tenho que ouvir de novo.

Help!

quarta-feira, 17 de março de 2010

A doença da F1

[Na foto: Mansell dando uma boleia a Senna.]



A Fórmula 1 está doente. Há muitos anos que está doente. Só resta saber se é uma doença terminal ou não.



Eu sou do tempo do Nigel Mansell (o meu ídolo do desporto automóvel, devo dizer). Do Alain Prost. Do Schumacher da Benetton. Do Gerhard Berger e do Jean Alesi da Ferrari. E claro, do Ayrton Senna.



À época a F1 era ligeiramente mais competitiva do que era hoje. (O itálico aqui pretende denotar sarcasmo, para os mais distraídos).



Mudança de regras à parte, que agora muda todos os anos e nem a par estou pelo simples desinteresse que nutro em assistir a uma corrida destas do início ao fim - sei o básico, como por exemplo agora não haver reabastecimentos (como em tempos idos, aliás) - de tão entediante que é ficar cerca de hora e meia a observar 20 e poucos carros, uns atrás dos outros, sem qualquer tipo de coisas a acontecer. É um tédio. E tem-no sido há mais de uma década.



Nada acontece, tirando amiúde as lutas e as jogadas tácticas nas boxes, factor sempre emocionante numa corrida onde a velocidade, as ultrapassagens (acima de tudo) e a emoção deveriam ser o factor primordial deste espectáculo, agora doente.



É aqui que entra o MotoGP. É que se Schumacher bateu todos os recordes e mais alguns, sendo um regular vencedor, também Rossi o fez nas motas. A diferença está que nos títulos de Schumacher apanhámos seca a ver as corridas, ao passo que nos de Rossi, há show do início ao fim (quem não se lembra das lutas pelo primeiro lugar, nas últimas curvas da corrida, entre Rossi e Gibernau?).



No MotoGP, mesmo sendo sempre o mesmo a ganhar, tal como chegou a acontecer na F1 (agora já não, mas nem por isso é emocionante ver uma corrida de F1), até o tipo que vai na quinta posição pode sair vencedor, enquanto que na F1, chega a acontecer o quarto, o quinto e por aí fora classificados, levarem uma ou mais voltas de avanço, como já vi acontecer.



Isto numa prova de sprint, que mais parece que estão em endurance.



F1 está doente, para não dizer que morreu. É o lamento de um genuíno fã de F1, mas não desta F1 pachorrenta, entediante, que anda à deriva há já demasiado tempo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

'Quase' melhor que o original!






A roçar a perfeição.

sábado, 6 de março de 2010

A problemática dos centrais





Jogo PES há muitos anos. Não há muitos, vá, mas há alguns, seguramente.

Contudo, do alto da minha ignorância, reivindicava para mim algo que, neste jogo, aquando da marcação - por exemplo - de pontapés de canto, não sucedia. E era o quê? Os centrais da minha equipa nunca estarem lá. Passava-me com isso. Mas, finalmente, e um pouco ao acaso, lá descobri como enviar para a frente os centrais na marcação de bolas paradas. É algo que, incrivelmente, não vem por defeito no jogo.


E que diferença...


Nas minhas jogatanas dominicais passei a vencer ao meu adversário mais directo, o F., com margem de muitos golos. Aliás, no domingo passado, num livre marcado no meio do rua, aparece Puyol, na área, a finalizar. E que golo.


E isto porquê? Porque descobri como enviar os centrais lá para a frente. Aleluia... uma coisa tão banal do futebol moderno, mas que não acontecia, na prática, nas minhas equipas do PES.

F., põe-te a pau. Vai ser difícil agora sair do fosso de resultados em que te encontras. Lamento.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Os KO's de Paulo Rangel

Chegou a ser, a espaços, confrangedor assistir à impotência retórica de Paulo Rangel quando confrontado com os seus competidores directos à liderança do PPD/PSD. Primeiro com Passos Coelho, e depois com Aguiar-Branco. São "só" debates televisivos, e, nesse sentido, não descredibiliza nem coloca em causa, no meu entender, as capacidades intelectuais do (ex-?)deputado europeu. Contudo, fica a imagem. E essa, vale votos. Muitos votos. E apoios também. Dentro do partido; fora do partido. Vale tudo, vá. A imagem, hoje, vale tudo.

O resultado final é o que se vê na imagem que se segue.


Imagem surripiada daqui.

Já estou é com água na boca para assistir ao debate entre a mudança e a união mais logo à noite.

Afinal parece que não foi hoje à noite. Não sei onde raio li tal informação. Fica o equívoco reparado, e água na boca a crescer sem parar.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Temos aqui um caso!




Rui Santos no seu último Tempo Extra sugere que Rui Moreira, do Trio D'Ataque, se está a posicionar tendo em vista uma possível candidatura à presidência do FC do Porto, numa situação pós-Pinto da Costa.


Arrojado, arrojado.


De qualquer modo, temos aqui um caso!


Veremos...