Vale a pena perder 15 minutos das vossas vidas a ver esta curta-metragem se vos arrancar pelo menos um sorriso.
Just smile!
domingo, 7 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
A queda
Fragmento de uma dissertação minha acerca do filme A queda, sobre os últimos dias de Adolf Hitler. Trabalho realizado para a faculdade.
[...]Naturalmente, todas as candidatas, nesta fase, estão nervosas, preocupadas em saber o mais ínfimo pormenor de etiqueta a ter com Hitler, como cumprimentá-lo, como se relacionar com ele, etc. Digo naturalmente, pois poder-se-á pensar que Adolf Hitler é um monstro, um ser hediondo e execrável mas afinal vemos que não passa de um ser humano vulgar, que é simpático e delicado com aquelas raparigas, gosta da sua cadela, ouve com alegria os filhos de Joseph Goebbels (29 de Outubro de 1897 - 1 de Maio de 1945) a cantar, agradece um favor, etc. Não obstante, é capaz de tomar a decisão mais inexorável contra toda a Humanidade e um povo. O dele próprio, inclusive. Foi um homem, vulgar, com a invulgaridade nefasta de criar uma ideologia onde a chacina e a exterminação de “raças impuras” fazem parte do dia-a-dia da sua governação.[...]
[...]Naturalmente, todas as candidatas, nesta fase, estão nervosas, preocupadas em saber o mais ínfimo pormenor de etiqueta a ter com Hitler, como cumprimentá-lo, como se relacionar com ele, etc. Digo naturalmente, pois poder-se-á pensar que Adolf Hitler é um monstro, um ser hediondo e execrável mas afinal vemos que não passa de um ser humano vulgar, que é simpático e delicado com aquelas raparigas, gosta da sua cadela, ouve com alegria os filhos de Joseph Goebbels (29 de Outubro de 1897 - 1 de Maio de 1945) a cantar, agradece um favor, etc. Não obstante, é capaz de tomar a decisão mais inexorável contra toda a Humanidade e um povo. O dele próprio, inclusive. Foi um homem, vulgar, com a invulgaridade nefasta de criar uma ideologia onde a chacina e a exterminação de “raças impuras” fazem parte do dia-a-dia da sua governação.[...]
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sábado, 29 de novembro de 2008
Checkpoint
Faz agora algum tempo, um aluno meu perguntou-me se o sensei X era melhor que o sensei Y, tendo ambos a mesma graduação (não me recordo dos sensei's em causa).
Isto é evidentemente muito discutível.
Nem o X é melhor que o Y nem vice-versa. São diferentes. Cada um com a sua interpretação própria do que é o aikido. Mas isto estamos a falar de senseis de topo.
Se falarmos em matéria de graduações, eu julgo que existem dois estádios (assim em muito grosso modo e de uma forma bem ampla): O estádio final, dos senseis de topo (vamos apontar para o 6º dan para cima, isto é, 6º nível de cinturão negro) e todos os outros, onde eu me incluo, evidentemente.
Ora, o que acontece é que um cinturão verde não é necessariamente melhor ou pior que um cinturão amarelo assim como um 2º dan não é necessariamente melhor ou pior que um 1º dan.
O que são as graduações no aikido? São meramente um "picar o ponto", indicativo de que já se alcançou mais um checkpoint. Estamos todos numa travessia, longa, por sinal, onde pelo caminho se vai adquirindo experiência e conhecimentos de forma à nossa prática, dentro e fora do tapete, ficar mais apurada. Com o passar do tempo, naturalmente, picar-se-á o ponto. Ao estilo rally, estão a ver?
Não significa que se é melhor ou pior. Significa que se chegou ali! O que certamente deu trabalho. Mas não é um certificado de competências, e bem. Esse julgamento ficará para cada um de nós.
A diferença, claro, está em que alguém que já tenha chegado ao checkpoint número 6 dos cinturões negros, depois de ter picado tantas vezes o ponto, depois de uma travessia tão longa, pode, com efeito, ir dando umas luzes do que nos ("todos os outros") espera à nossa frente. Pode guiar-nos por atalhos, pode conduzir-nos por caminhos mais fáceis ou até desatolar-nos caso não consigamos sair de um lamaçal em que nós próprios tantas vezes nos metemos.
Não há melhor nem pior. Há aikido.
Isto é evidentemente muito discutível.
Nem o X é melhor que o Y nem vice-versa. São diferentes. Cada um com a sua interpretação própria do que é o aikido. Mas isto estamos a falar de senseis de topo.
Se falarmos em matéria de graduações, eu julgo que existem dois estádios (assim em muito grosso modo e de uma forma bem ampla): O estádio final, dos senseis de topo (vamos apontar para o 6º dan para cima, isto é, 6º nível de cinturão negro) e todos os outros, onde eu me incluo, evidentemente.
Ora, o que acontece é que um cinturão verde não é necessariamente melhor ou pior que um cinturão amarelo assim como um 2º dan não é necessariamente melhor ou pior que um 1º dan.
O que são as graduações no aikido? São meramente um "picar o ponto", indicativo de que já se alcançou mais um checkpoint. Estamos todos numa travessia, longa, por sinal, onde pelo caminho se vai adquirindo experiência e conhecimentos de forma à nossa prática, dentro e fora do tapete, ficar mais apurada. Com o passar do tempo, naturalmente, picar-se-á o ponto. Ao estilo rally, estão a ver?
Não significa que se é melhor ou pior. Significa que se chegou ali! O que certamente deu trabalho. Mas não é um certificado de competências, e bem. Esse julgamento ficará para cada um de nós.
A diferença, claro, está em que alguém que já tenha chegado ao checkpoint número 6 dos cinturões negros, depois de ter picado tantas vezes o ponto, depois de uma travessia tão longa, pode, com efeito, ir dando umas luzes do que nos ("todos os outros") espera à nossa frente. Pode guiar-nos por atalhos, pode conduzir-nos por caminhos mais fáceis ou até desatolar-nos caso não consigamos sair de um lamaçal em que nós próprios tantas vezes nos metemos.
Não há melhor nem pior. Há aikido.
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terça-feira, 11 de novembro de 2008
Epopeia pela Irlanda II
Segunda parte do texto do Pedro:
Após uma estadia de dois dias seguimos para Cork e como as surpresas não quiseram esperar muito até nos atacarem… Fizemos uma descoberta que para nós foi quase desastrosa! A juventude irlandesa adora ir passar os fim de semanas fora! Para as grandes cidades! Não é altamente? Sim, eles têm o Student Traveling Card, mas podia haver iniciativas do género por terras lusitanas! Temos tantos sítios para descobrir… Enfim! Moving on…
Porque é que foi quase desastrosa? Por causa das pousadas… estavam todas lotadas! Tivemos que andar num frenesim à procura de sítio para ficar até que conseguimos negociar uma estadia num B&B (Bed & Breakfast, funciona tipo uma residencial, mas com algum “luxo”)… foi um autêntico chuto na carteira… 30€ por noite! No entanto pudemos experimentar o pequeno-almoço irlandês!
Bem bom! Parecido com o inglês, mas com feijão e black pudding (o phael que me lembre do que é, pois não me recordo se é tipo toucinho ou algo do género)! Completo e quente! Essencial para um dia naquelas terras!
Já mencionei as muitas surpresas? Pois bem! Depois de encontrado o sítio para dormir reparámos que chegamos a Cork em pleno festival de música folk! Ora bem… se a vida fora do trabalho já animada fora do trabalho, podem imaginar como é agora, certo? A organização do festival montou um palco numa das praças principais, arranjou bandas e o resto foi deixado às mãos do povo! Muita dança (da nossa parte inclusive) teve lugar! Mesmo quem não sabe ou tem jeito (como eu) sente-se em casa! O importante era divertir! E conseguiram atingir esse objectivo! (Quem me dera ter as fotos para vos ilustrar muita coisa…)
Da cidade propriamente dita não há muito para ver! Devido ao seu passado (da Irlanda em geral), encontramos, mais uma vez, diversas igrejas para visitar, um mercado inglês (que não pudemos visitar em todo o seu esplendor, isto é, a arrebitar de movimento e vida) e uma prisão… Mas espera! Há um episódio engraçado a relatar! O folk entranha-se em qualquer lado! Até nos sítios menos propícios! Estávamos de visita a uma igreja, quando lá dentro se ouve algo mais do que aquilo que seria de esperar… Um violino e… sim! Um acordeão! Era mais um evento inserido no festival! No entanto algo mais se movimentava dentro da igreja… os pés! Como as pessoas não podiam dançar abertamente (de certeza que o seu deus castigaria com fúria tremenda!), limitavam-se a acompanhar o ritmo contagiante com os pés! Ora, eu pessoalmente acho isto fantástico! O poder da música e a mentalidade de um povo… mais uma discussão para outra altura!
Resta-me apenas mencionar em Cork um segredo que possa escapar a alguns visitantes! Frente ao Colégio Universitário de Cork há um jardim! Não é um jardim qualquer… tem aquele feeling de Luís XIV! Ao sentar-mo-nos frente ao lago é impossível não imaginar outros tempos… todas as gerações que passearam por ali! As mulheres de há muitos séculos atrás a passear os seus vestidos pomposos, a aristocracia a deambular enquanto discutiam temas relevantes na sociedade! Claro que por outro lado não imagino estas cenas numa Irlanda conflituosa, mas não deixou de ser um local curioso e interessante!
(Texto da autoria de Pedro)
Após uma estadia de dois dias seguimos para Cork e como as surpresas não quiseram esperar muito até nos atacarem… Fizemos uma descoberta que para nós foi quase desastrosa! A juventude irlandesa adora ir passar os fim de semanas fora! Para as grandes cidades! Não é altamente? Sim, eles têm o Student Traveling Card, mas podia haver iniciativas do género por terras lusitanas! Temos tantos sítios para descobrir… Enfim! Moving on…
Porque é que foi quase desastrosa? Por causa das pousadas… estavam todas lotadas! Tivemos que andar num frenesim à procura de sítio para ficar até que conseguimos negociar uma estadia num B&B (Bed & Breakfast, funciona tipo uma residencial, mas com algum “luxo”)… foi um autêntico chuto na carteira… 30€ por noite! No entanto pudemos experimentar o pequeno-almoço irlandês!
Bem bom! Parecido com o inglês, mas com feijão e black pudding (o phael que me lembre do que é, pois não me recordo se é tipo toucinho ou algo do género)! Completo e quente! Essencial para um dia naquelas terras!
Já mencionei as muitas surpresas? Pois bem! Depois de encontrado o sítio para dormir reparámos que chegamos a Cork em pleno festival de música folk! Ora bem… se a vida fora do trabalho já animada fora do trabalho, podem imaginar como é agora, certo? A organização do festival montou um palco numa das praças principais, arranjou bandas e o resto foi deixado às mãos do povo! Muita dança (da nossa parte inclusive) teve lugar! Mesmo quem não sabe ou tem jeito (como eu) sente-se em casa! O importante era divertir! E conseguiram atingir esse objectivo! (Quem me dera ter as fotos para vos ilustrar muita coisa…)
Da cidade propriamente dita não há muito para ver! Devido ao seu passado (da Irlanda em geral), encontramos, mais uma vez, diversas igrejas para visitar, um mercado inglês (que não pudemos visitar em todo o seu esplendor, isto é, a arrebitar de movimento e vida) e uma prisão… Mas espera! Há um episódio engraçado a relatar! O folk entranha-se em qualquer lado! Até nos sítios menos propícios! Estávamos de visita a uma igreja, quando lá dentro se ouve algo mais do que aquilo que seria de esperar… Um violino e… sim! Um acordeão! Era mais um evento inserido no festival! No entanto algo mais se movimentava dentro da igreja… os pés! Como as pessoas não podiam dançar abertamente (de certeza que o seu deus castigaria com fúria tremenda!), limitavam-se a acompanhar o ritmo contagiante com os pés! Ora, eu pessoalmente acho isto fantástico! O poder da música e a mentalidade de um povo… mais uma discussão para outra altura!
Resta-me apenas mencionar em Cork um segredo que possa escapar a alguns visitantes! Frente ao Colégio Universitário de Cork há um jardim! Não é um jardim qualquer… tem aquele feeling de Luís XIV! Ao sentar-mo-nos frente ao lago é impossível não imaginar outros tempos… todas as gerações que passearam por ali! As mulheres de há muitos séculos atrás a passear os seus vestidos pomposos, a aristocracia a deambular enquanto discutiam temas relevantes na sociedade! Claro que por outro lado não imagino estas cenas numa Irlanda conflituosa, mas não deixou de ser um local curioso e interessante!
(Texto da autoria de Pedro)
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Commuting
Pois é. Hoje estava eu no meu belíssimo processo de commuting (leia-se trajecto casa-emprego/escola ou vice-versa), tal como dizem os ingleses simplificadamente, quando sou perturbado por alguns, digamos, incidentes.
Muito simples: primeiro, no metro. Ao chegar à estação baixa-chiado o maquinista dá uma travagem daquelas em que quase deu para sentir forças G. Palavra de honra. Houve ali ainda segundo e meio em que pensei: pronto, vou desta para melhor. Enfim, parece que não aconteceu.
De seguida, já no comboio da CP, ainda este não tinha arrancado, uma senhora de meia idade começa aos berros com um outro senhor, por volta da mesma idade, por este estar a fumar à porta do comboio, estando o fumo a chegar aos passageiros.
Mas foi assim uma coisa de loucos. Palavra de honra. O que a senhora para ali disparatou! Com ou sem razão, já ninguém queria saber. Perguntei, inclusive, ao meu colega de comboio do lado, se me iam fazer algum desconto no 1,70€ que paguei de bilhete. Eu sempre pensei que aquele espectáculo não viesse incluído. Enfim.
No lado bom da moeda, vim para casa com os bilhetes do Sporting-FC Porto de domingo na mão, e conduzi pela primeira vez um Bayerische Motoren Werke. O que já não é mauzinho de todo.
(Obrigado ao Pedro. O da Irlanda não. Um outro. O Marques.)
Já estou como o José Nunes do Linha Avançada: Ooouuuuhhhhh!!!
Já só falta o Porsche agora, para poder dizer que conduzi toda a gama de carros alemães.
Um dia!
PS: E o Maybach também, pronto. Mas ok, esse não conta, vá.
Muito simples: primeiro, no metro. Ao chegar à estação baixa-chiado o maquinista dá uma travagem daquelas em que quase deu para sentir forças G. Palavra de honra. Houve ali ainda segundo e meio em que pensei: pronto, vou desta para melhor. Enfim, parece que não aconteceu.
De seguida, já no comboio da CP, ainda este não tinha arrancado, uma senhora de meia idade começa aos berros com um outro senhor, por volta da mesma idade, por este estar a fumar à porta do comboio, estando o fumo a chegar aos passageiros.
Mas foi assim uma coisa de loucos. Palavra de honra. O que a senhora para ali disparatou! Com ou sem razão, já ninguém queria saber. Perguntei, inclusive, ao meu colega de comboio do lado, se me iam fazer algum desconto no 1,70€ que paguei de bilhete. Eu sempre pensei que aquele espectáculo não viesse incluído. Enfim.
No lado bom da moeda, vim para casa com os bilhetes do Sporting-FC Porto de domingo na mão, e conduzi pela primeira vez um Bayerische Motoren Werke. O que já não é mauzinho de todo.
(Obrigado ao Pedro. O da Irlanda não. Um outro. O Marques.)
Já estou como o José Nunes do Linha Avançada: Ooouuuuhhhhh!!!
Já só falta o Porsche agora, para poder dizer que conduzi toda a gama de carros alemães.
Um dia!
PS: E o Maybach também, pronto. Mas ok, esse não conta, vá.
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domingo, 26 de outubro de 2008
Epopeia pela Irlanda I
Nota introdutória: Propus ao Pedro, meu amigo de infância, que relatasse as suas aventuras e desventuras em viagem à Irlanda, feita agora em Outubro com mais um punhado de amigos. Fica aqui o meu agradecimento ao Pedro por ter respondido positivamente ao meu desafio. A sua crónica estará dividida em partes; boas leituras.
O país do trevo, do paganismo, dos “verdes campos”, da Guinness, da chuva e da recessão económica (qual país foge a este título nos dias que correm?)… Enfim… o que esperar?
Pois bem! Um pouco de tudo, creio!
Aterramos com segurança no aeroporto e as primeiras diferenças fizeram-se notar ainda dentro do avião! A relva! A bela da relva a esvoaçar graciosamente ao sabor do vento… ou do vento ou das turbinas do avião! Mas o efeito é o mesmo e todas as imagens que sempre visualizamos do país e das suas belas encostas ganham ênfase!
Claro que de seguida fomos confrontados com a próxima e mais cruel diferença. O mesmo vento que tão suavemente agita a relva é gélido e faz questão de se entranhar nos ossos! Claro que homem (ou mulher) preparado vale por dois! Logo, agasalho para cima e ala que se faz tarde rumo ao interior do edifício!
E como estamos numa de diferenças… a língua! O Gaélico! Tenham medo ouvidos incautos! Dificilmente entendemos alguma coisa do nos foi dita em tal idioma e tivemos que dar a entender que o inglês convencional teria que servir… Assustei-vos? Acalmem-se… Eles falam inglês normalmente! Ainda não entendi qual é a segunda língua deles… se o gaélico ou se o inglês! Mas adorei o idioma! Lindo, melódico, fluído! Para os nerds de mundos fantásticos: fazia-me lembrar o élfico! Deveras encantador (em todo o sentido da palavra)!
Deixando as línguas de parte, tínhamos 4 objectivos a realizar neste país: visitar Killkenny (pronuncia-se mesmo como o do South Park), Cork, Galway, Dublin e uma terrinha nos arredores de Dublin, isto, por ordem de sequência. Com 10 dias para gastar tudo era possível!
Reparem no passado: digo “era”, pois não o fizemos… Tudo isto graças ao belo sistema ferroviário irlandês! (Já mencionei que sou extremamente irónico e sarcástico?) Ora bem, eles em vez de terem um sistema “redondo” (gosto de usar esta expressão) … não! Têm um ramificado a partir de uma origem! Sendo essa origem Dublin… Passo a explicar: estando em Cork, Galway ou Belfast para irmos a qualquer lado mais distante, nomeadamente uma destas cidades, temos que passar por Dublin! O problema reside no facto (toma lá acordo ortográfico!) de que, para além de perder tempo desnecessário, gasta-se mais dinheiro! Nós tínhamos adquirido um Interrail One Country Pass para facilitar isto tudo, nós tirando dois membros!
Assim, tivemos que riscar Galway, com extrema pena minha, dos planos! Nunca sei o que perdi, mas divago sobre o que podia ter visto!
Continuando… Assim chegámos e fizemo-nos a Kilkenny! Uma pequena cidade (vila, a meu ver) bastante acolhedora não fosse pela sua principal característica! Esta é uma cidade medieval, isto é, os seus habitantes trabalharam e ainda trabalham arduamente para manter o aspecto, tanto das fachadas como dos costumes, que em tempos foram reis e senhores por essas terras fora!
Ao passear pelas ruas, já devidamente habituados ao clima, podemos sentir de facto que há ali algo que não pertence a esta nova era! As lojas mantêm os letreiros em madeira como antigamente, desde aqueles que baloiçam aos fixos sobre as amplas janelas ao nível térreo, e sobre estas mesmas lojas e casas avistam-se outros “restos”… Algumas torres pertencentes a igrejas que ainda se encontram no activo, outras ao castelo, outras ainda às míticas abbey’s (para quem não sabe, creio serem estruturas associadas a templos/igrejas que manifestam a vontade de fazerem frente ao teste do tempo, claro que hoje comportam as cicatrizes dignas de tamanha batalha).
Tudo isto numa calma pouco típica! Pelo menos para nós… Poucos carros ouvimos e ocasionalmente lá abordaram aos nossos ouvidos música folk! Especialmente quando anoitece… quando anoitece… Permitam-me citar Arctic Monkeys: “They said it changes when the sun goes down… Around… here…”
E muda mesmo, aqui é que o povo irlandês se fez distinguir pela primeira vez! A partir das 19 horas começam a encher os pubs com vida! Nós estranhamos de início, pois ao que parece eles jantam um tanto ou quanto mais cedo do que nós! Por outro lado, a surpresa foi maior, porque ao visitar as mesmas ruas de noite reparamos no calor que emana de cada pub! É algo difícil de explicar, pois só quem está lá entende a força com que somos impelidos a entrar num para nos abrigarmos e confortarmo-nos na chama do convívio!
“O trabalho ficou para trás! No dia a seguir haverá mais!” É isto que imagino que ocorre nas cabecinhas daquelas pessoas! Eles regozijam-se na vida! Aproveitam algum do tempo que sobra para falarem, rirem, beberem, cantarem e dançarem! Tudo isto no seio da sua tradição! Tudo ao som da música folk!
É aqui que tenho pena de nós… do nosso povo… onde está o nosso elo com o passado? Estará com os idosos? Só pode… talvez a nossa tradição não seja propícia para o convívio… não sei nem me vou alongar neste assunto!
De mencionar que estas práticas realizam-se em qualquer dia da semana! Deveras impressionante…
E assim se passou em Kilkenny! Não se pode falar em grandes atracções, pois na realidade não as há! Temos um castelo, umas ruínas e pouco mais… Isto se não considerarem o modo de vida como uma atracção! Para mim foi… Deu-me um gozo enorme estar ali com eles a viver o momento!
(Texto da autoria de Pedro)
O país do trevo, do paganismo, dos “verdes campos”, da Guinness, da chuva e da recessão económica (qual país foge a este título nos dias que correm?)… Enfim… o que esperar?
Pois bem! Um pouco de tudo, creio!
Aterramos com segurança no aeroporto e as primeiras diferenças fizeram-se notar ainda dentro do avião! A relva! A bela da relva a esvoaçar graciosamente ao sabor do vento… ou do vento ou das turbinas do avião! Mas o efeito é o mesmo e todas as imagens que sempre visualizamos do país e das suas belas encostas ganham ênfase!
Claro que de seguida fomos confrontados com a próxima e mais cruel diferença. O mesmo vento que tão suavemente agita a relva é gélido e faz questão de se entranhar nos ossos! Claro que homem (ou mulher) preparado vale por dois! Logo, agasalho para cima e ala que se faz tarde rumo ao interior do edifício!
E como estamos numa de diferenças… a língua! O Gaélico! Tenham medo ouvidos incautos! Dificilmente entendemos alguma coisa do nos foi dita em tal idioma e tivemos que dar a entender que o inglês convencional teria que servir… Assustei-vos? Acalmem-se… Eles falam inglês normalmente! Ainda não entendi qual é a segunda língua deles… se o gaélico ou se o inglês! Mas adorei o idioma! Lindo, melódico, fluído! Para os nerds de mundos fantásticos: fazia-me lembrar o élfico! Deveras encantador (em todo o sentido da palavra)!
Deixando as línguas de parte, tínhamos 4 objectivos a realizar neste país: visitar Killkenny (pronuncia-se mesmo como o do South Park), Cork, Galway, Dublin e uma terrinha nos arredores de Dublin, isto, por ordem de sequência. Com 10 dias para gastar tudo era possível!
Reparem no passado: digo “era”, pois não o fizemos… Tudo isto graças ao belo sistema ferroviário irlandês! (Já mencionei que sou extremamente irónico e sarcástico?) Ora bem, eles em vez de terem um sistema “redondo” (gosto de usar esta expressão) … não! Têm um ramificado a partir de uma origem! Sendo essa origem Dublin… Passo a explicar: estando em Cork, Galway ou Belfast para irmos a qualquer lado mais distante, nomeadamente uma destas cidades, temos que passar por Dublin! O problema reside no facto (toma lá acordo ortográfico!) de que, para além de perder tempo desnecessário, gasta-se mais dinheiro! Nós tínhamos adquirido um Interrail One Country Pass para facilitar isto tudo, nós tirando dois membros!
Assim, tivemos que riscar Galway, com extrema pena minha, dos planos! Nunca sei o que perdi, mas divago sobre o que podia ter visto!
Continuando… Assim chegámos e fizemo-nos a Kilkenny! Uma pequena cidade (vila, a meu ver) bastante acolhedora não fosse pela sua principal característica! Esta é uma cidade medieval, isto é, os seus habitantes trabalharam e ainda trabalham arduamente para manter o aspecto, tanto das fachadas como dos costumes, que em tempos foram reis e senhores por essas terras fora!
Ao passear pelas ruas, já devidamente habituados ao clima, podemos sentir de facto que há ali algo que não pertence a esta nova era! As lojas mantêm os letreiros em madeira como antigamente, desde aqueles que baloiçam aos fixos sobre as amplas janelas ao nível térreo, e sobre estas mesmas lojas e casas avistam-se outros “restos”… Algumas torres pertencentes a igrejas que ainda se encontram no activo, outras ao castelo, outras ainda às míticas abbey’s (para quem não sabe, creio serem estruturas associadas a templos/igrejas que manifestam a vontade de fazerem frente ao teste do tempo, claro que hoje comportam as cicatrizes dignas de tamanha batalha).
Tudo isto numa calma pouco típica! Pelo menos para nós… Poucos carros ouvimos e ocasionalmente lá abordaram aos nossos ouvidos música folk! Especialmente quando anoitece… quando anoitece… Permitam-me citar Arctic Monkeys: “They said it changes when the sun goes down… Around… here…”
E muda mesmo, aqui é que o povo irlandês se fez distinguir pela primeira vez! A partir das 19 horas começam a encher os pubs com vida! Nós estranhamos de início, pois ao que parece eles jantam um tanto ou quanto mais cedo do que nós! Por outro lado, a surpresa foi maior, porque ao visitar as mesmas ruas de noite reparamos no calor que emana de cada pub! É algo difícil de explicar, pois só quem está lá entende a força com que somos impelidos a entrar num para nos abrigarmos e confortarmo-nos na chama do convívio!
“O trabalho ficou para trás! No dia a seguir haverá mais!” É isto que imagino que ocorre nas cabecinhas daquelas pessoas! Eles regozijam-se na vida! Aproveitam algum do tempo que sobra para falarem, rirem, beberem, cantarem e dançarem! Tudo isto no seio da sua tradição! Tudo ao som da música folk!
É aqui que tenho pena de nós… do nosso povo… onde está o nosso elo com o passado? Estará com os idosos? Só pode… talvez a nossa tradição não seja propícia para o convívio… não sei nem me vou alongar neste assunto!
De mencionar que estas práticas realizam-se em qualquer dia da semana! Deveras impressionante…
E assim se passou em Kilkenny! Não se pode falar em grandes atracções, pois na realidade não as há! Temos um castelo, umas ruínas e pouco mais… Isto se não considerarem o modo de vida como uma atracção! Para mim foi… Deu-me um gozo enorme estar ali com eles a viver o momento!
(Texto da autoria de Pedro)
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quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Ernâni Rodrigues Lopes
Eu que tenho o privilégio de ter aulas com este senhor, afirmo com toda a convicção: dá gosto ouvi-lo.
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terça-feira, 7 de outubro de 2008
Isto é futebol...
Depois do Rui Patrício ter sofrido um golo fantástico, após livre batido por Bruno Alves, parece que alguns adeptos leoninos no estádio de Alvalade começaram a gritar pelo nome do Stojkovic.
Lembrei-me de imediato de um outro dérbi, disputado entre os clubes da 2ª circular. O ano era o de 2000. A jornada era a penúltima. O Sporting podia neste jogo ter sido campeão nacional, após um jejum de 18 anos. Tudo parecia perfeito para os leões, até que, já mesmo ao cair do pano, livre directo é marcado à entrada da área do Sporting. Sabry é quem iria bater. Frente a frente com nada mais nada menos que Peter Schmeichel, porventura um dos melhores guarda-redes de todos os tempos (aqui já em final de carreira). Sabry atira à baliza milimetricamente deixando o guardião dinamarquês pregado ao chão. O golo estava feito e o Sporting adiava assim o ansiado festejo do título para a última jornada, que viria a ganhar 0-4 frente ao Salgueiros.
Naquele momento, terão os adeptos e simpatizantes do Sporting gritado pelo nome de um outro qualquer guarda-redes? Certamente que não.
A diferença é que Schmeichel já nada tinha a provar aos adeptos do futebol, coisa que com o Patrício não acontece. Mas se é verdade que o jovem guarda-redes do Sporting já cometeu erros crassos custando, até, alguns pontos à sua equipa, também não é menos verdade que contestação a mais e gratuita não interessa nem à massa adepta do Sporting, nem à estabilidade emocional que o jogador precisa nesta fase da sua carreira.
Não há necessidade; a qualidade está lá.
Há que saber crescer lado a lado com o jogador. Neste momento não há outro. Stojkovic é uma carta fora do baralho, Tiago é o eterno suplente, e Ricardo Baptista é uma incógnita.
Certo é: nas últimas derrotas do Sporting, ou se quiserem, nos últimos golos sofridos pelo clube de Alvalade, não creio que Patrício tenha sido o principal ou único culpado.
Sportinguistas, não peguem por aí... Já está gasta, esta.
Fica aqui o melhor que consegui arranjar do golo do Sabry. Enjoy.
Lembrei-me de imediato de um outro dérbi, disputado entre os clubes da 2ª circular. O ano era o de 2000. A jornada era a penúltima. O Sporting podia neste jogo ter sido campeão nacional, após um jejum de 18 anos. Tudo parecia perfeito para os leões, até que, já mesmo ao cair do pano, livre directo é marcado à entrada da área do Sporting. Sabry é quem iria bater. Frente a frente com nada mais nada menos que Peter Schmeichel, porventura um dos melhores guarda-redes de todos os tempos (aqui já em final de carreira). Sabry atira à baliza milimetricamente deixando o guardião dinamarquês pregado ao chão. O golo estava feito e o Sporting adiava assim o ansiado festejo do título para a última jornada, que viria a ganhar 0-4 frente ao Salgueiros.
Naquele momento, terão os adeptos e simpatizantes do Sporting gritado pelo nome de um outro qualquer guarda-redes? Certamente que não.
A diferença é que Schmeichel já nada tinha a provar aos adeptos do futebol, coisa que com o Patrício não acontece. Mas se é verdade que o jovem guarda-redes do Sporting já cometeu erros crassos custando, até, alguns pontos à sua equipa, também não é menos verdade que contestação a mais e gratuita não interessa nem à massa adepta do Sporting, nem à estabilidade emocional que o jogador precisa nesta fase da sua carreira.
Não há necessidade; a qualidade está lá.
Há que saber crescer lado a lado com o jogador. Neste momento não há outro. Stojkovic é uma carta fora do baralho, Tiago é o eterno suplente, e Ricardo Baptista é uma incógnita.
Certo é: nas últimas derrotas do Sporting, ou se quiserem, nos últimos golos sofridos pelo clube de Alvalade, não creio que Patrício tenha sido o principal ou único culpado.
Sportinguistas, não peguem por aí... Já está gasta, esta.
Fica aqui o melhor que consegui arranjar do golo do Sabry. Enjoy.
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Cuidado com a língua!
O Cuidado com a Língua! está de volta à RTP 1 (segundas-feiras às 21h15, depois do Telejornal).
Programa educativo, com cerca de 10 minutos por episódio, aborda aspectos da língua portuguesa como seja os seus erros mais comuns (ou menos evidentes), explicações históricas de algumas forças de expressão e ainda uma rubrica de «português maltratado» por esse país fora.
Caso não tenham visto os episódios anteriores ou não tenham a possibilidade de acompanhar agora os novos, poderão fazê-lo aqui.
A não perder.
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Media
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Sem espinhas!
E foi assim, sem espinhas, que Roger Federer conquistou o US Open pelo 5º ano consecutivo após bater, na final, Andy Murray em três sets.
Depois de uma época francamente abaixo do que tem sido hábito por parte do ex-n.º 1 do ranking ATP (ainda assim com presença na final em dois Grand Slam e uma meia-final no Open da Austrália) acaba por redimir-se vencendo o último Grand Slam do ano.
Grande desilusão: Rafael Nadal, por nem à final ter chegado.
Metas para Federer em 2009: apontar baterias à reconquista do lugar cimeiro do ranking, e livrar-se, de uma vez por todas, da sua pedra no sapato, entenda-se, Roland Garros.
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Desporto
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Caso Scolari/Baía
Para quem diz que a "novela" Cristiano Ronaldo durou quase todo o Verão, mais precisamente antes, durante e após o Euro 2008 eis que surge mais um capítulo da "novela" Scolari/Baía; esta sim, bem ao estilo «Morangos com Açúcar» pois a verdade é que já lá vão 4 anos desde que o ex-guardião do FC Porto foi excluído da convocatória para o Europeu de 2004, sem qualquer explicação do então Seleccionador Nacional Luiz Felipe Scolari, parecendo não haver fim à vista, como se pode, aliás, ver nas edições online dos jornais "O Jogo" e "Record".
À partida tudo parecerá normal - afinal de contas, de que viverá a imprensa desportiva sem todo este habitual gossip? - não fosse o Vítor Baía, actualmente, director das Relações Externas do FC Porto. É que, ao que parece, Baía chamou "cobarde" a Scolari por este continuar a não dar satisfações do porquê da sua exclusão, em opinião daquele, prematura.
Ora, a única questão que me veio a cabeça foi: mas será compatível uma idiossincrasia (ainda) melindrada como a do Baía com uma posição como a de Relações Externas? Será bom para a saúde do FC Porto? Será bom para a saúde de Vitor Baía como dirigente desportivo?
Não esqueçamos que, hoje, já não é o guarda-redes Vítor Baía num «ping-pong» com o Seleccionador Nacional; mas sim um dirigente de um clube de futebol - com peso na cena europeia e internacional - numa troca de galhardetes com um treinador de outro clube igualmente com peso na cena do futebol. Sem esquecer, ainda, que o agora clube de Scolari (Chelsea FC) levou, no passado recente, alguns jogadores do FC Porto como foram os casos de Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, e agora Bosingwa, todos eles por somas consideráveis...
Scolari esse, afirma e continuará a afirmar que "voltava a fazer as mesmas escolhas"...
Facto é: fez-se mais umas capas de jornais à conta desta "novela".
P.S.: será que Romário ainda «melga» também o Felipão pedindo-lhe satisfações pela não convocatória do Mundial 2002, ganho esse ano pelo Brasil?
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Futebol
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
O começo...
Pois bem: aproveito este primeiro post para fazer uma breve introdução da minha pessoa.
Sou o André (prazer, como está?), um jovem de tenra idade cuja vida gira um pouco à volta da prática do aikido. Ao mesmo tempo, é alguém que se interessa a fundo pelo desporto em geral, e pelo futebol em particular. Poderei afirmar que, em princípio, e a priori, os meus posts andarão à volta destes dois grandes temas.
Academicamente, estou no 2º ano do curso de Comunicação Social e Cultural, o qual tem vindo a verificar-se como escolha acertada quer pelo facto de gostar de jornalismo (uma das vertentes deste curso) quer pelo facto de gostar de comunicação em si e de tudo o que lhe diz respeito. Esse instrumento, hoje, e sempre, indispensável nas nossas vidas. Neste campo estou dar os primeiros passos, a conhecer o passado, o presente, e o que se avizinha para o futuro.
Relativamente ao aikido (dever-se-á dizer "aikidô", sendo essa a pronúncia japonesa), arte marcial japonesa fundada por um senhor de nome Morihei Ueshiba, pratico-o, sensivelmente, há 12 anos, o que, pelas minhas contas, e se levarmos em linha de conta que a esperança média de vida na Europa é, sensivelmente, de 78 anos de idade, significa que ainda me faltam 57 anos de aprendizagem e de caminho a trilhar. Coisa pouca, certamente. Tenho a felicidade de ter como meu sensei (professor/instrutor) um Homem que desde pequenino me transmitiu, acima de tudo, e aikidos aparte, valores. Depois naturalmente tudo se encadeia nesta arte: a técnica, os valores, o conhecimento, o fazer aikido na vida real, fora do tapete. É quase um segundo pai para mim, mesmo que eu possa não ser um segundo filho para ele. Paralelamente ao treino como aluno que recebo, dou, também eu, aulas de aikido num dojo (local de treino) meu.
Como não pretendo fazer do blogue um blogue da especialidade, sempre que falar de aikido, será sempre, tanto quanto me for possível, abordado de forma a que aqueles que pouco ou nada conhecem desta arte marcial, possam entender minimamente do que se está a falar, e quiçá - porque não? - poderem ficar com o bichinho dentro daqueles e terem a curiosidade de ir assistir ou experimentar uma aula num dojo "perto de si".
Quanto a matéria de desporto, sublinhe-se aqui que sim, sou adepto de um clube. Sublinhe-se, ainda, agora de forma bem vincada, que não tenciono ser faccioso no que ao tema futebol, em particular, diga respeito, isto é, irei discutir os acontecimentos SEMPRE pondo a emoção de lado. É, é possível. É, é estranho um adepto do futebol, e, por acaso, de um clube concreto querer encarar assim o desporto rei. Neste blogue, será assim que vai ser encarado. Basta somente uma boa dose de bom senso. A tarefa não é fácil, é certo, mas será o meu objectivo.
Ainda sobre o desporto, dizer que o futebol vem em primeiro lugar, mas no meu pódio estão ainda o desporto automóvel, lado a lado com o ténis, ficando com o terceiro lugar outros desportos colectivos como o são o basquetebol, o futsal, ou o râguebi (todos os lugares do pódio passíveis de mudança à excepção do futebol).
Sempre que achar pertinente, outros temas, quaisquer que eles sejam, poderão vir à baila neste meu espaço.
Não esquecer que a caixa de comentários está ao vosso dispor para o que quer que seja: criticar, sugestionar, insultar (mas com classe, se faz favor), tirar qualquer dúvida, mandar bitaites, et cetera.
Last but not least, uma palavra para o nome deste blogue - pé-de-atleta - o qual agradeço ao meu amigo Pedro pela ideia.
Boas leituras,
André
Sou o André (prazer, como está?), um jovem de tenra idade cuja vida gira um pouco à volta da prática do aikido. Ao mesmo tempo, é alguém que se interessa a fundo pelo desporto em geral, e pelo futebol em particular. Poderei afirmar que, em princípio, e a priori, os meus posts andarão à volta destes dois grandes temas.
Academicamente, estou no 2º ano do curso de Comunicação Social e Cultural, o qual tem vindo a verificar-se como escolha acertada quer pelo facto de gostar de jornalismo (uma das vertentes deste curso) quer pelo facto de gostar de comunicação em si e de tudo o que lhe diz respeito. Esse instrumento, hoje, e sempre, indispensável nas nossas vidas. Neste campo estou dar os primeiros passos, a conhecer o passado, o presente, e o que se avizinha para o futuro.
Relativamente ao aikido (dever-se-á dizer "aikidô", sendo essa a pronúncia japonesa), arte marcial japonesa fundada por um senhor de nome Morihei Ueshiba, pratico-o, sensivelmente, há 12 anos, o que, pelas minhas contas, e se levarmos em linha de conta que a esperança média de vida na Europa é, sensivelmente, de 78 anos de idade, significa que ainda me faltam 57 anos de aprendizagem e de caminho a trilhar. Coisa pouca, certamente. Tenho a felicidade de ter como meu sensei (professor/instrutor) um Homem que desde pequenino me transmitiu, acima de tudo, e aikidos aparte, valores. Depois naturalmente tudo se encadeia nesta arte: a técnica, os valores, o conhecimento, o fazer aikido na vida real, fora do tapete. É quase um segundo pai para mim, mesmo que eu possa não ser um segundo filho para ele. Paralelamente ao treino como aluno que recebo, dou, também eu, aulas de aikido num dojo (local de treino) meu.
Como não pretendo fazer do blogue um blogue da especialidade, sempre que falar de aikido, será sempre, tanto quanto me for possível, abordado de forma a que aqueles que pouco ou nada conhecem desta arte marcial, possam entender minimamente do que se está a falar, e quiçá - porque não? - poderem ficar com o bichinho dentro daqueles e terem a curiosidade de ir assistir ou experimentar uma aula num dojo "perto de si".
Quanto a matéria de desporto, sublinhe-se aqui que sim, sou adepto de um clube. Sublinhe-se, ainda, agora de forma bem vincada, que não tenciono ser faccioso no que ao tema futebol, em particular, diga respeito, isto é, irei discutir os acontecimentos SEMPRE pondo a emoção de lado. É, é possível. É, é estranho um adepto do futebol, e, por acaso, de um clube concreto querer encarar assim o desporto rei. Neste blogue, será assim que vai ser encarado. Basta somente uma boa dose de bom senso. A tarefa não é fácil, é certo, mas será o meu objectivo.
Ainda sobre o desporto, dizer que o futebol vem em primeiro lugar, mas no meu pódio estão ainda o desporto automóvel, lado a lado com o ténis, ficando com o terceiro lugar outros desportos colectivos como o são o basquetebol, o futsal, ou o râguebi (todos os lugares do pódio passíveis de mudança à excepção do futebol).
Sempre que achar pertinente, outros temas, quaisquer que eles sejam, poderão vir à baila neste meu espaço.
Não esquecer que a caixa de comentários está ao vosso dispor para o que quer que seja: criticar, sugestionar, insultar (mas com classe, se faz favor), tirar qualquer dúvida, mandar bitaites, et cetera.
Last but not least, uma palavra para o nome deste blogue - pé-de-atleta - o qual agradeço ao meu amigo Pedro pela ideia.
Boas leituras,
André
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