segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Diagnóstico? Sim. Solução? Não.



O diagnóstico da economia portuguesa está traçado. Milhões e milhões de dívidas, vai-nos contando Medina Carreira agora todas as semanas não obstante Portugal não estar propriamente tão mal na fotografia quanto se faz transparecer quando comparado com outros parceiros europeus.

No outro dia, tomei igualmente conhecimento do diagnóstico traçado por Daniel Bessa e João César das Neves.

Até aqui, tudo bem também. Tudo claro. Tudo cristalino. Três diagnósticos na mouche.

Mas cascar no ferido Portugal - sofrendo da actual conjuntura mas também, como não podia deixar de ser, de devaneios de políticos, politiqueiros e politiquices, com certeza - começa a ser já tradicional. É fácil: o diagnóstico está mais do que traçado. Os números estão aí, os gráficos também. Tal como disse Guterres: é fazer as contas...

É que cascar no ferido Portugal, quanto a mim, nenhum mal advém daí.

O problema está quando - depois do diagnóstico - as soluções são só superfluamente afloradas.

Pouco mais se avista senão a constatação de factos contribuindo pouco ou nada na busca de novas soluções, de novos medicamentos, de novas receitas.

O diagnóstico está feito. Falta o resto; tudo o resto.

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