sábado, 30 de julho de 2011

Conto Zen #2

Mais devagar

Um jovem atravessou o Japão em busca da escola de um famoso praticante de artes marciais. Chegando ao dojo, foi recebido em audiência pelo Sensei.
- O que você quer de mim? - perguntou-lhe o mestre.
- Quero ser seu aluno e tornar-me o melhor karateca do país. Quanto tempo preciso estudar?
- Dez anos, pelo menos.
- Dez anos é muito tempo - respondeu o rapaz. E se eu praticasse com o dobro da intensidade dos outros alunos?
- Vinte anos.
- Vinte anos!? E se eu praticar noite e dia, dedicando todo o meu esforço?
- Trinta anos.
- Mas, eu digo-lhe que vou dedicar-me a dobrar, e o senhor responde-me que a duração será maior?
- A resposta é simples. Quando um olho está fixo aonde se quer chegar, só resta um para se encontrar o caminho.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mais um bom vídeo made in Portugal



Se não me engano usando o efeito fotográfico Tilt-shift caracterizado por um efeito onde objectos e pessoas reais se parecem com miniaturas e maquetes.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Caganda golo #2



Vale a pena ver o resto dos golos. 5-4 para o Flamengo onde Ronaldinho voltou a brilhar com um hat-trick. Neymar ficou-se pelo bis.

O que a Finlândia [Mundo] precisa de saber sobre Portugal 2.0



Penso que este já não deve levantar tanta celeuma como o primeiro. E está igualmente bem feito.

domingo, 24 de julho de 2011

Dos portugueses We Trust

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Por falar nisso




Por falar em Dalai Lama e no Homem, dei de caras também com esta no blogue do Paulo Coelho.

Enfim, é uma velha história, contada e recontada de várias formas mas não deixa sempre de ser engraçado de ler ou reler mais uma. Se nos fizer pensar sobre a vida, tanto melhor.

Inclusive já me contaram esta história - isto é, mais ou menos nos mesmos moldes e com os mesmos princípios base - de um caso real. Essa foi a que mais gostei. Mas esta também é gira.

Peço desculpa, mas não encontrei a versão portuguesa.


O pescador e o homem de negócios

There was once a businessman who was sitting by the beach in a small Brazilian village.
As he sat, he saw a Brazilian fisherman rowing a small boat towards the shore having caught quite few big fish.
The businessman was impressed and asked the fisherman, “How long does it take you to catch so many fish?”
The fisherman replied, “Oh, just a short while.”
“Then why don’t you stay longer at sea and catch even more?” The businessman was astonished.
“This is enough to feed my whole family,” the fisherman said.
The businessman then asked, “So, what do you do for the rest of the day?”
The fisherman replied, “Well, I usually wake up early in the morning, go out to sea and catch a few fish, then go back and play with my kids. In the afternoon, I take a nap with my wife, and evening comes, I join my buddies in the village for a drink — we play guitar, sing and dance throughout the night.”

The businessman offered a suggestion to the fisherman.
“I am a PhD in business management. I could help you to become a more successful person. From now on, you should spend more time at sea and try to catch as many fish as possible. When you have saved enough money, you could buy a bigger boat and catch even more fish. Soon you will be able to afford to buy more boats, set up your own company, your own production plant for canned food and distribution network. By then, you will have moved out of this village and to Sao Paulo, where you can set up HQ to manage your other branches.”

The fisherman continues, “And after that?”
The businessman laughs heartily, “After that, you can live like a king in your own house, and when the time is right, you can go public and float your shares in the Stock Exchange, and you will be rich.”
The fisherman asks, “And after that?”
The businessman says, “After that, you can finally retire, you can move to a house by the fishing village, wake up early in the morning, catch a few fish, then return home to play with kids, have a nice afternoon nap with your wife, and when evening comes, you can join your buddies for a drink, play the guitar, sing and dance throughout the night!”
The fisherman was puzzled, “Isn’t that what I am doing now?”

Pois




«Man. Because he sacrifices his health in order to make money. Then he sacrifices money to recuperate his health. And then he is so anxious about the future that he does not enjoy the present; the result being that he does not live in the present or the future; he lives as if he is never going to die, and then dies having never really lived»

Dalai Lama quando lhe perguntaram o que mais lhe surpreendia na humanidade.

Aquele senhor que fez com que a China soltasse umas pífias ameaças aos E.U.A. por Obama, recentemente, ter-se encontrado com o líder espiritual do Tibete. Esse mesmo.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Caganda golo



E o homem acaba de ir para as arábias.

:]

sábado, 16 de julho de 2011

De pequenino se torce o pepino

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Harry Potter - o fim ou o início?




Declaração de interesses: não li os livros nem me considero um fã de Harry Potter. Há dez anos atrás li O Hobbit - obra literária superior ao Harry Potter, considero - em vez de continuar uma leitura desinteressada do primeiro livro do jovem feiticeiro.

Dito isto, há a dizer que o Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 2 é o melhor dos oito filmes da série (não é difícil assim acontecer se compararmos, por exemplo, com o primeiro filme; isto é, são incomparáveis). De facto o único filme do franchise capaz de rivalizar com este só o... Parte 1.

O filme termina num ponto em que tudo está mais maduro. Os actores, a fotografia, o desenrolar da acção, os diálogos, a narrativa, tudo.

Vi o filme obviamente numa sala quase a abarrotar e os aplausos no início do filme, no fim ou outras participações da plateia a meio do filme, sinceramente, até tiveram a sua graça.

Não há volta a dar. A saga Harry Potter contagiou gerações com os seus livros e filmes. Adultos e crianças.

Em vários pontos do globo gentes mascararam-se na (ante)estreia do filme e fizeram filas enormes para assistir à obra, tal qual sempre aconteceu com o Star Wars, por exemplo.

Aliás, pela primeira vez em quase 35 anos depois da estreia do primeiro filme Star Wars vislumbro uma obra capaz de sobreviver ao longo dos anos da forma como o Star Wars tem feito e continuará a fazer.

O Star Wars é um mundo inacabado e quase infinito, graças ao chamado Expanded Universe, e já gerou (só em merchandising) receitas na ordem dos 40 mil milhões de dólares (cerca de 30 mil milhões de euros), fora os filmes. E nem tenho a certeza se este valor engloba todo o material relativo ao Expanded Universe.

Deste ponto de vista como o Star Wars simplesmente não há igual. Nem o Senhor dos Anéis (por outras razões) alcançará este status global. Já o Harry Potter, se porventura começarem a aparecer novas iniciativas, sobretudo mais obras literárias, seria possível o mundo Harry Potter alcançar algo semelhante ao que o Star Wars, quase inexplicavelmente, conquistou.

Claro que isto precisaria, julgo, do aval da J.K. Rowling. Parece que abastada já ela é. Não sei se quer ser mais.

Concluindo: como o Star Wars não há igual (não vejo tão cedo como poderá haver algo igual) mas o Harry Potter, poderia, eventualmente, fazer uma graçola do género ao longo dos anos.

Sendo certo que por vicissitude do seu universo dificilmente teria matéria-prima como a obra de George Lucas tem. É que a obra de George Lucas toma lugar numa galáxia, com centenas de planetas, dezenas de raças e meia dúzia de eras. Se se quiser, seria possível criar uma «Hogwarts» em cada um desses planetas. O Harry Potter toma lugar só no planeta Terra. Mas enfim, não é por aí que o gato vai às filhoses.

Fica o meu comentário.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Conto Zen

- Mestre, como faço para me tornar um sábio?
- Boas escolhas.
- Mas como fazer boas escolhas?
- Experiência.
- E como adquirir experiência, mestre?
- Más escolhas.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Segundo trailer de Tintim já saiu



Faz-me um bocadinho de confusão ouvi-los em inglês, mas nada de grave.

Parece que vai dar um bom filme. Vamos lá ver.

Fingers crossed.

Relembro que o melhor e mais completo blogue sobre Tintim em português é o Tintim por Tintim caso queiram estar sempre em cima do acontecimento.

Go




Se o Aikido não é muito conhecido então o que dizer do Go?

Coitado do Go que, no ocidente, é um perfeito desconhecido - quase.

O Go é um jogo de tabuleiro fascinante que nasceu na China há mais de 3000 anos. A sua origem permanece incerta e é rodeada por vários mitos. Das quatro grandes artes da China antiga – Go, poesia, música e caligrafia – o Go, apesar da sua aparente simplicidade, foi considerada a arte mais difícil de apreender, compreender e dominar. Foi introduzido há cerca de 1300 anos no Japão através de mestres budistas que visitaram a China e, ganhando popularidade junto da corte imperial, foi institucionalizado em quatro escolas, tornando-se num modo de vida para alguns sábios. Hoje, o Go ainda é jogado na sua forma original.

O Go é um jogo de cerco e território que começa com o tabuleiro vazio. Tem regras muitos simples e é acessível a todas as idades. É jogado num tabuleiro rectangular de 19x19 com pedras pretas e brancas. Cada jogador coloca alternadamente uma pedra numa intersecção, tentando cercar território. As pedras permanecem no tabuleiro a não ser que venham a ser, por sua vez, cercadas e capturadas. Vence quem conseguir dominar a maior área. Possui também um sistema de handicapo, que permite jogadores mais fracos enfrentarem os mais fortes em pé de igualdade, e também um sistema de ranking internacional similar as artes marciais.

É conhecido como Igo no Japão, WeiQi na China e Baduk na Coreia. O Go é multifacetado, sendo profundo em história, arte, filosofia e ciência, cativou ao longo dos tempos as mentes mais subtis. Hoje em dia, a popularidade e importância do jogo é tanta que, para além de jornais e publicações diárias no oriente, existem escolas e ligas de jogadores profissionais e até mesmo cursos universitários. Existem ainda canais de televisão inteiramente dedicados ao Go e inúmeras competições profissionais e amadoras, nacionais e internacionais em todo o mundo.


Felizmente em Portugal existe a APGO (Associação Portuguesa de Go) desde 1992, ano de entrada do jogo no nosso país.

Tem um fabuloso site cheio de informação sobre o jogo sendo possível inclusive jogar online contra o computador não sendo preciso qualquer registo ou download.

A série anime Hikaru no Go foi um dos contribuidores para o boom do jogo no ocidente, em 1998.

Em Portugal há entre 100 a 150 jogadores, dos quais cerca de 30 são activos.

Merece a pena dar uma vista de olhos e, quem sabe, ganhe mais adeptos.

Sites:
Associação Portuguesa de Go - site oficial
Associação Portuguesa de Go - Facebook

domingo, 10 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

O que eu mais gostei no Transformers 3

Foi sem qualquer tipo de dúvida o Mercedes-Benz SLS AMG.



Aqui não é o Mercedes SLS AMG mas não deixa de ser um carro bonito também.


E aqui lamentavelmente a actriz (?) Rosie Huntington-Whiteley mete-se à frente do Mercedes SLS AMG não permitindo visualizar o automóvel em condições. Enfim.

sábado, 2 de julho de 2011

Belo filme, belo som pá

Não é um mestre de aikido a dizê-lo mas podia ser

Anyone who stops learning is old, whether at twenty or eighty. Anyone who keeps learning stays young.


Henry Ford

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Melhor que o 3D só isto



Melhor que o 3D, só isto ou; o futuro da TV interactiva?

Extraordinária a forma como somos levados a deambular pelas ruas de Vancouver no exacto momento em que aconteciam os recentes motins.

São cerca de quatro minutos a 360º.

Melhor que o 3D, só isto. Ou isto em 3D?

Obrigado ao Raphael mais uma vez - sempre na crista da onda.

Para experimentar esta viagem em fullscreen e em melhores condições é só clicar aqui.

Fonte.

Dica: ao navegar pelas ruas o mais prático é usar as setinhas do teclado. Enjoy.