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Ora bem, começando pelo princípio: Eusébio Cup,
Benfica versus Tottenham. Um belo jogo. Duas belas equipas. Mas a do Benfica já conhecia. A do Tottenham nem por isso e fiquei agradavelmente surpreendido pelo onze inicial. Belos nomes do futebol. Do meio-campo para a frente com Jenas, Huddlestone, Modric, Lennon, dos Santos, Crouch e ainda com Defoe no banco. Muito interessante.
Porém, o jogador pelo qual mais me apaixonei e que desconhecia por completo dá pelo nome de
Gareth Bale. Lateral-esquerdo. Muito ofensivo, rápido, forte, tecnicista. Gostei, muito. Por acaso foi quem marcou o golo também mas já o tinha mirado muito antes disso. O golo até foi de algum modo trapalhão. Bale tem menos um ano que Coentrão. 21. Mas tem um defeito: é galês. Prevejo portanto que seja o próximo Giggs, no sentido de ser um jogador de tarimba internacional mas depois com a pecha de não estar nas grandes competições de selecções. Gareth Bale: não esquecerei, a seguir...
Sporting versus Nordsjaelland. Estive lá e vi que o André Santos é ainda verdinho. Dificuldade em levantar a cabeça e jogar para a frente, mesmo com um Maniche a seu lado. A ver vamos se Zapater pega de estaca. Sporting cinzento, pouco criativo. Evaldo é reforço. Mal vi o Valdés em campo. Maniche já é o patrão daquele meio-campo. É um Sporting que não me parece candidato ao título, caso não arranje um homem para a frente de ataque que faça a diferença. Assim uma espécie de Pavlyuchenko (que já não vem), ou de Falcão ou até de Cardozo, que, não sendo seu fã o facto é que lá vai facturando. Postiga que este ano, dizem, está a fazer uma pré-época boa; esse
boa não passará de mediano por oposição à mediocridade da época passada onde conseguiu facturar a singela quantia de um golo. Da parte dos dinamarqueses achei piada ao 6 deles, um tal de Adu. Trinco jeitozinho; só tem 19 anos e já jogou pelas camadas jovens do Gana.
Na
Supertaça Cândido de Oliveira apraz-me dizer que depois do Mundial, seja bem-vinda oh polémica dos territórios nacionais. Que diabo. Efectivamente no Mundial viu-se boas arbitragens, no seu cômputo geral. A rédea é curta, os jogadores sabem-no, e os árbitros aplicam as regras em conformidade. Chegados a Portugal, tudo descambou outra vez. Vi mais pitons a entrar pelas pernas adentro de jogadores ontem do que em todo o Mundial (e vi muitos jogos).
Os árbitros cá do burgo, ou quando estão a exercer cá no burgo, têm pura e simplesmente medo de mostrar as cartolinas. E por isso, mais uma vez, cartão vermelho para o senhor João Ferreira. Os lances são vários mas há dois que me causam espécie: vi o senhor João Ferreira a levar a mão à cara do Álvaro Pereira. Ora bom, ou o Álvaro Pereira invocou a sua mãezinha e tem direito a um cartão inclusive vermelho, se o árbitro assim entender, ou caso contrário não pode nunca esboçar o gesto que esboçou, tornando o Álvaro Pereira, claro, no mínimo chateado com a situação. Vai daí, João Ferreira decide dar-lhe o amarelo. Quer dizer, o árbitro comete a infracção e depois quem acarreta com as culpas é o Pereira. Foi lamentável, e os comentadores da TVI, dá-me ideia, nem repararam no sucedido.
O outro caso foi a "agressão" do David Luiz. Não é muito perceptível o que terá acontecido, mas de uma coisa eu sei: ou o David Luiz nada fez e por isso não tem direito a qualquer cartão ou, naquela situação concreta, se o David Luiz alguma coisa fez é considerado agressão e é cartão vermelho (no lance, salvo erro, com o Sapunaru). Penso que aqui seria uma destas duas... mas nunca o amarelo. Fosse isto no Mundial e a história era outra, pensei eu...
No FC Porto, nota mais para Varela. Em grande, mesmo depois de uma longa paragem, por lesão, que já vinha desde Março, se não me engano. Muito bom. E mais um a juntar-se à já extensa lista de jogadores que o Sporting faz o favor de oferecer aos seus rivais mais directos.
Algumas notinhas!